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22/11/2017 - 06:55

Volume das importações de aço da China diminui 4% nos 9M17 na AL, aponta Alacero

Enquanto que o preço médio da tonelada aumentou 32%. No perodo foram 5,5 milhões de toneladas, volume menor ante os nove meses de 2016.

Santiago, Chile —Entre janeiro e setembro de 2017, a China exportou ao mundo 57,5 milhões de toneladas (Mt) de aço, das quais 52,7 Mt são produtos laminados e 4,8 Mt produtos derivados, reduzindo seu volume 31% com respeito de janeiro a setembro de 2016 (83,3 Mt), observa a Asociación Latino Americana del Acero (Alacero).

Segundo oc omunicado da Alacero, esse período, América Latina recebeu 5,5 milhões de toneladas (Mt) de aço chinês (4,9 Mt de produtos laminados e 606 mil toneladas de aços derivados), apresentando por primeira vez no ano uma diminuição de4%versus o acumulado em 2016 (5,7 Mt). Esta diminuição deve-se, em parte, a que China está consumindo mais aço e têm melhores preços domésticos.

Durante os três primeiros trimestres do ano, os principais destinos para o aço chinês na região foram: América Central (Guatemala, Belize, honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica e Panamá), que recebeu 1,1 Mt (17% menos que em jan/set 2016), Chile 997 mil toneladas (9% mais vs jan/set 2016), Peru 741 mil toneladas (2% menos que em jan/set 2016), e Brasil 706 mil toneladas (13% mais vs jan/set 2016).

Preço exportações chinesas para o mundo e América Latina — O volume de aço recebido pela América Latina da China corresponde a um valor de US$ 3.349 milhões, equivalente à um preço médio de US$ 613 por tonelada, 7% inferior ao do resto do mundo. Enquanto o aço chinês que foi exportado ao mundo (sem incluir a região), corresponde a um total de US$ 34.354 milhões, equivalente a um valor médio de US$ 660 por tonelada.

Existem vários destinos na região que enfrentam preços de importação signifcativamente mais baixos que o resto do mundo. Observa-se que entre os mais afetados estão: América Central (que enfrentou um preço médio de US$ 540 /t, 18% por baixo da média do resto do mundo), Peru (com um preço médio de US$ 549 /t, 17% menor), Colômbia (US$ 556, 16% menor) e Chile (US$ 587, 11% menor a média do resto do mundo).

Evolução trimestral: volume e preço — O movimento trimestral nos volumes e preços de aço (laminado + derivados) exportados da China para América Latina e o resto do mundo, desde o início do primeiro trimestre de 2014 até terceiro trimestre de 2017. Observa-se que até o terceiro trimestre do ano, os preços médios das exportações Chinesas, tanto para América Latina como para o resto do mundo enfraqueceram 11% com respeito ao primeiro trimestre de 2014. Por sua parte, os volumes enviados pela China até América Latina foram 19% menores, enquanto para o resto do mundo estes aumentaram em 3%.

A evolução do preço médio por trimestre que tiveram as exportações de aço (laminado + derivados) da China. Observa-se que no primeiro trimestre de 2016 se alcançou o valor mais baixo para este índice, enquanto nos trimestres seguintes, com exceção do último, a tendência e de recuperação tanto para América Latina, como para o resto do mundo. (Ver Gráfco 03). Além disso, observa-se que a partir do segundo trimestre de 2016, o preço médio das exportações da China para América Latina está abaixo do valor que possui o resto do mundo.

Aços planos para América Latina — Durante os primeiros nove meses de 2017, os produtos planos concentraram o 68% das exportações de aço da China para América Latina, com 3,7 Mt (30% mais que em jan/set 2016).

As importações de produtos planos provenientes da China para a região foram feito a um preço médio 9% inferior ao do resto do mundo, atingindo uma média de US$ 607/t. No entanto, seu valor aumentou 25% com respeito à jan/set 2016 que foi de US$ 486 /t, enquanto que o preço que teve o resto do mundo (sem Latam) aumentou 33% no mesmo período, registrando US$ 667/t. Chile, América Central e Brasil, foram os três maiores importadores de aços planos da China, recebendo volumes de 795 mil, 700 mil e 602 mil toneladas, respectivamente.

Por sua parte, os seguintes países apresentaram preços mais baixos que a média do resto do mundo: Peru (-18%, com US$ 547/t), Colômbia (-17%, com US$ 557/t) e América Central (-15%, com US$ 569/t). Enquanto a Venezuela, Argentina e México são os únicos destinos que enfrentam um valor mais alto que o resto do mundo. Durante janeiro/setembro 2017, as folhas e bobinas de outros aços de liga (1,1 Mt) e as zincadas em quente (911 mil toneladas) foram os principais produtos de aço plano que entraram na região, apresentando um aumento no volume importado de 30% e 27% respectivamente, em comparação ao mesmo período de 2016.

Por último, os produtos derivados (fios e tubos com costura, os mais signifcativos) atingiram uma participação de 11,1% no total das exportações de aço chinês entre janeiro e setembro de 2017, com um volume de 606 mil toneladas (496 mil correspondem a tubos com costura e 110 mil toneladas a fio-máquina). Este volume foi 1% superior ao recebido em jan/set 2016. América Latina ainda é o principal destino no nível mundial para as exportações Chinesas destes produtos. O preço médio dos produtos derivados nesses meses foi de US$ 738 por tonelada, 16% inferior ao observado para o resto do mundo e 17% maior ao registrado em jan/set 2016 (US$ 632 por tonelada).

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