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29/11/2017 - 06:51

FIRJAN Duque de Caxias: indústrias da Baixada Fluminense ganham Prêmio Rio Export


Por destaque no mercado exterior. As empresas Braskem e Arlanxeo ganharam nas categorias exportação regional e certificado de origem, respectivamente, e a Lubrizol foi homenageada como destaque regional.

Duque de Caxias(RJ) — Os resultados positivos nas exportações registrados pelas indústrias da Baixada Fluminense garantiram a entrega do Prêmio Rio Export, promovido pelo Sistema FIRJAN, às empresas Braskem Petroquímica S.A., Arlanxeo Brasil S.A. e Lubrizol do Brasil Aditivos Ltda. A iniciativa tem o objetivo de valorizar e estimular o desempenho das indústrias do Estado do Rio de Janeiro nas relações com o mercado externo. A cerimônia de premiação aos destaques de 2016 foi realizada pela Representação Regional da FIRJAN/CIRJ Baixada II – Duque de Caxias.

Roberto Leverone, presidente da Representação Regional FIRJAN/CIRJ Baixada II, em Duque de Caxias, frisou que o resultado expressivo é reflexo do potencial do grande número de empresas que estão localizadas na região. “As exportações agem diretamente na qualificação da mão de obra, geração de empregos e no desenvolvimento. As indústrias inseridas no mercado internacional estão em busca de aumentar a competitividade e driblar a crise econômica que o Brasil enfrenta”.

A Braskem foi premiada como a “Maior Exportadora Regional”. A indústria, que possui três unidades em Duque de Caxias, é a maior produtora de resinas das Américas, com produção anual de 20 milhões de toneladas, incluindo produtos químicos e petroquímicos básicos, e faturamento de R$ 55 bilhões em 2016. Ela exporta para clientes em aproximadamente 100 países e opera 41 unidades industriais, localizadas no Brasil, EUA, Alemanha e México. A empresa tem capacidade produtiva de 840 mil toneladas por ano de resinas termoplásticas, que geram 1.300 empregos diretos e indiretos. Além disso, a Braskem conta com 170 fornecedores do Estado do Rio de Janeiro sendo que, destes, 31 de Duque de Caxias.

Líder mundial na produção de borracha sintética, a Arlanxeo ganhou na categoria “Maior Emissora de Certificado de Origem”. A empresa fornece para clientes em todos os continentes de suas 20 unidades de produção, que se situam em nove países. Com cerca de 3.800 funcionários espalhados em todo o mundo, o principal negócio da empresa é o desenvolvimento, a fabricação e a comercialização de borrachas de alta performance para uso nas indústrias automotiva e de pneus, além de construção e de petróleo e gás. No Brasil, a indústria possui sede administrativa e unidade de produção em Duque de Caxias, e outras unidades de produção em Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, e Triunfo, Rio Grande do Sul.

E o prêmio “Destaque Regional” foi entregue à Lubrizol, localizada em Belford Roxo. Fundada em 1928 nos Estados Unidos, a indústria química está presente em todos os continentes com mais de 30 laboratórios, 50 escritórios, 80 pontos de fabricação, três mil patentes registradas, seis mil colaboradores e receitas de U$ 6,5 bilhões. Focada em entregar inovações para seus clientes enquanto reduz seus impactos ambientais, a multinacional iniciou suas atividades no Brasil nos anos 50 e, nas últimas décadas, ampliou sua estrutura nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Foram inauguradas duas fábricas, três escritórios, três laboratórios e três armazéns, contando com mais de 250 funcionários no país.

O Prêmio Rio Export, que se insere no esforço de difusão e consolidação da cultura exportadora no Estado, foi lançado em 1998 pelo Sistema FIRJAN. Este ano, a premiação completa 20 anos de reconhecimento e estímulo às empresas exportadoras do Rio de Janeiro. Ao todo, são 11 empresas premiadas pelo seu desempenho de destaque no mercado externo no ano passado.

Diagnóstico do Comércio Exterior — Pedro Spadalle, gerente da FIRJAN Internacional, também apresentou informações sobre o novo Diagnóstico do Comércio Exterior do estado do Rio, documento que traça o perfil das empresas fluminenses que atuam no comércio exterior e mostra quais os obstáculos internos e externos enfrentados pelos empresários para importar e exportar seus produtos.

Segundo o estudo, a burocracia alfandegária, aduaneira e tributária, o custo do frete internacional e os custos portuários e aeroportuários são os principais entraves enfrentados pelas empresas exportadoras e importadoras fluminenses.

O Diagnóstico também ressalta que 62% das empresas exportam regularmente, mas consideram que poderiam ter um incremento de 30% nos negócios, caso os entraves fossem superados.

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