Com tela LCD televisão volta a reinar

A venda de TVs de LCD cresce rapidamente em todo o mundo. No Brasil ela já representa 30% do mercado. Nos Estados Unidos chega a 70% e no Japão atinge a cifra de 90%.

Depois de perder espaço para o computador, especialmente junto ao público jovem, a televisão está resgatando o seu reinado em todos os lares. A queda no preço dos televisores com tela de LCD – aliada à incrível evolução tecnológica desses aparelhos – está colocando a TV novamente como o principal sonho de consumo em todas as classes sociais.

Segundo dados da “Eletros”, o número estimado de venda de TVs no Brasil em 2008 deverá atingir a casa dos 9,8 milhões de aparelhos. Desse total, aproximadamente 30% deverão ser de telas de LCD – ou seja, quase 3 milhões. Em levantamento feito pela revista “Home Theater” junto a fabricantes, distribuidores, revendedores e integradores, o número de fabricantes de displays de LCD e de plasma chega a 12 aqui no Brasil. E já são onze redes de lojas especializadas em eletrônicos (com pelo menos cinco lojas) e 1240 lojas individuais, concentradas especialmente nas regiões sudeste e sul.

As TVs de LCD de última geração poderão ser vistas e testadas na “Digital Home Expo”, feira que acontecerá em São Paulo de 25 a 27 de abril: “nosso evento vai mostrar o que existe de mais atual em termos de tecnologia digital para uso doméstico. E as TVs de LCD de alta definição estarão lá. Hoje, a TV de LCD é o equipamento mais cobiçado do mercado eletrônico. Além da fantástica melhora na resolução da imagem, esses equipamentos tornaram-se muito mais leves, bonitos e compactos. Outra vantagem é que a tela de LCD não emite radiações perigosas e nem cansa a vista” – explica Orlando Barrozo, diretor da Event, organizadora da “Digital Home Expo”.

“Nesse segundo semestre novas montadoras de TVs de LCD começarão a operar no Brasil, o que vai derrubar ainda mais os preços. No mundo todo a demanda por displays de LCD aumenta significativamente. Hoje são cinco fabricantes: a tradicional japonesa Sharp, os dois consórcios coreanos Samsung/Sony e LG/Philips, além da indústria chinesa TCE e da taiwanesa TPV. O investimento para uma fábrica situa-se entre US$ 2 a US$ 3 bilhões, o que não é pouco. Por isso essa tecnologia levou algum tempo para se popularizar, mas agora esse processo é irreversível em todo o mundo. A velha TV com cinescópio está com seus dias contados” – finaliza Barrozo.