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01/12/2017 - 07:11

Lojistas esperam aumento de 3% nas vendas no Natal

A pouco menos de um mês para o Natal — 'a maior data comemorativa para o comércio, responsável por um terço do faturamento anual do setor —, os lojistas estimam um aumento de 3% nas vendas para o Natal, É o que mostra a pesquisa do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro — CDLRio, que ouviu 750 lojistas (51% de lojas de rua e 49% de shopping) da Cidade do Rio de Janeiro para conhecer a expectativa para o Natal.

A pesquisa mostra também que apesar das dificuldades que o país atravessa, especialmente a crise do Estado do Rio de Janeiro que inibe as compras, os lojistas estão fazendo a sua parte e preparados para atender a demanda. Para estimular os consumidores estão fazendo promoções, descontos, planos de pagamentos facilitados, kits promocionais, liquidações, brindes, sorteios, lançaram novos produtos e aumentaram a variedade de mercadorias. Eles acreditam que os presentes mais vendidos no Natal serão roupas, calçados, brinquedos, bolsas e acessórios, celulares, perfumaria/beleza e bijuterias.

Para 59% dos lojistas entrevistados o preço médio dos presentes por pessoa deve ser de R$ 170,00 e que os clientes deverão utilizar o cartão de crédito como forma de pagamento, seguido do cheque pré-datado, cartão à vista, dinheiro e a prazo. Para aumentar as vendas 60% dos entrevistados disseram que pretendem abrir as lojas aos domingos no mês de dezembro e estender o horário de atendimento. Para isso 68% dos lojistas de rua pretendem aumentar a segurança com equipes de apoio e melhorar o monitoramento com câmeras.

De acordo com o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, o moderado otimismo dos lojistas com o Natal é um reflexo do fraco desempenho das vendas em todas as datas comemorativas que o antecederam, que não atingiiram a expectativa de crescimento estimada pelo comércio.

“No caso do Estado do Rio de Janeiro a crise econômica está inibindo o consumidor. E quando a economia vai mal afeta o clima de otimismo e inviabiliza as compras. É o ambiente econômico quem dita o comportamento do consumidor. É a economia em desenvolvimento harmonioso que sustenta os ciclos de produção, emprego, consumo e progresso social. Não se conhece fórmula diferente”, diz Aldo.

Ainda segundo o presidente do CDLRio, por mais otimista que o comerciante possa ser – e ele é um otimista por natureza - não pode deixar de reconhecer que o momento que vivemos é de preocupação. “Há sinais de desconforto além do comum. Há inquietação entre empresários de pequeno porte e de porte nem tão pequeno. Há portas se fechando em ruas de forte tradição comercial. Há muito não por fazer, mas por voltar a fazer. O fato é que este clima de desconforto e de incertezas atinge fortemente a todos os setores de atividade, especialmente o comércio”, conclui Aldo.

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