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05/12/2017 - 05:55

Malha e Instituto C&A apresentam os 4 drivers tecnológicos que vão mudar a indústria da moda

É no mundo pós digital, fortemente influenciado pelos millennials, que novas experiências de consumo estão surgindo. Como a tecnologia transforma o comportamento de consumo e vice-versa? Quais são as aplicações desse universo hiperconectado para a indústria da moda, uma das que mais emprega no mundo?

O report “O Poder das Máquinas”, elaborado pela Malha, movimento por uma moda mais sustentável, colaborativa, local e independente, em parceria com o Instituto C&A, aborda o universo hiperconectado da tecnologia e suas aplicações no mundo da moda a partir das principais tendências de comportamento e consumo, e aponta os quatro principais drivers tecnológicos da transformação para a indústria.

Economia dos dados — No mundo pós digital, em que a tecnologia ultrapassou as fronteiras entre o físico e o digital, dados são a nova commodity. A cada um ano e meio se gera a mesma quantidade de dados já criados pela humanidade em todos os tempos. Todos esses dados podem ser utilizados para aprender sobre a humanidade em escala como nunca antes, mas é preciso dar sentido a eles.

A capacidade dos grandes dados de prever o nosso comportamento futuro vai mudar a maneira como vivemos. O uso de Machine Learning, Data Mining, Inteligência Artificial e Internet das coisas, por exemplo, vai modificar completamente a forma como os dados são analisados, interpretados e utilizados pela indústria.

A Cisco e a GE estimam que haverá 1 trilhão de dispositivos conectados em todo o mundo até 2020.

Tecnologia de vestir (wearables) X tecnologia de sentir (insertables); A moda e a vestimenta são inseparáveis do ser humano. Por isso, incorporar tecnologia na indústria da moda é inevitável. Tecidos inteligentes, biokacking, wearables – acessórios ou roupas que estão incorporados em eletrônicos conectados à Internet – e insertables – chips ou próteses inseridos no próprio corpo – já são uma realidade na indústria da moda.

Roupas inteligentes cada vez mais irão adicionar camadas digitais ou biológicas ao uso regular que fazemos. Entre suas funcionalidades, elas podem regular a temperatura corporal; contribuir com dados para melhorar nossa postura; conectar-se com outros dispositivos para mapear nossas funções; e oferecer experiências únicas de pessoa para pessoa.

A previsão de 2015 para 2020 é que o mercado de tecidos inteligente cresça quase 34% e fature US$ 4,720 bilhões.

A era dos robôs; a Organização Internacional do Trabalho estima que, em algumas décadas, mais da metade dos postos assalariados nos países emergentes serão deslocados pela automação.

O relatório da Malha indica que essa disrupção será liderada pelas indústrias têxtil e vestuário. Inclusive, os robôs já são capazes de desenhar obras criativas com um grau muito similar de êxito dos humanos.

Contudo, é importante reforçar que robôs não devem ser vistos como vilões. Podemos, e devemos, contar com a tecnologia para conseguir um equilíbrio entre trabalho e uma vida mais holística, mais saudável.

Novas experiências de consumo; — O PDV como o varejo conhece está com os dias contados. Os consumidores nascidos na era digital e pós-digital são pessoas acostumadas a fazer compras desassistidas, ou seja, compras online. E elas agora querem reproduzir o comportamento digital no mundo físico. Os pontos de venda do futuro entregam o valor com experiências, e não mais com o produto direto.

Tecnologias como RFID, chatbots, Internet das Coisas, Assistentes Pessoais embutidos em smartphones contribuem para tornar a experiência de compra desassistida (auto checkout) mais rápida, fluida e anônima. A Realidade Virtual(VR) e a Realidade Aumentada(AR) prometem ser as tecnologias mais eficientes para fazer da compra uma verdadeira experiência, uma imersão real.| Site do projeto: www.malha.cc/cea/caderno.

A Malha é uma plataforma para o ecossistema da moda que conecta criadores, empreendedores, produtores, fornecedores e consumidores pela construção de uma moda sustentável, colaborativa, local e independente. Para isso, provemos os meios de produção e estimulamos a troca e a criação de conhecimento. Somos, ao mesmo tempo, um espaço de coworking e de cosewing, uma comunidade, uma escola e um laboratório de experimentação.

O Instituto C&A atua na promoção de uma indústria da moda mais justa e sustentável no Brasil. A organização, que se integrou à C&A Foundation em 2015, foca suas ações em cinco áreas: Incentivo ao Algodão Sustentável, Melhores Condições de Trabalho, Combate ao Trabalho Forçado e ao Trabalho Infantil, Moda Circular e Fortalecimento de Comunidades. Nos seus 26 anos de história, apoiou projetos na área de educação, temática que seguirá apoiando até 2018. A instituição oferece apoio técnico e financeiro e atua em rede para permitir que organizações sociais, marcas e outros agentes de transformação construam uma indústria da moda melhor. | www.institutocea.org.br.

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