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06/12/2017 - 06:30

Comércio do Rio espera crescimento de 3% para o Natal e Ano Novo

No acumulado dos dez meses do ano (janeiro/outubro) as vendas recuaram 6,7% em comparação com 2016. E no mês de outubro chegou um recuo de 5,1%.

As vendas do comércio varejista da Cidade do Rio de Janeiro recuaram 5,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais. No acumulado dos dez meses de 2017 (janeiro/outubro) houve uma queda de 6,7% em comparação com o mesmo período de 2016.

A pesquisa mostra também que todos os produtos do Ramo Mole (bens não duráveis) e do Ramo Duro (bens duráveis) registraram vendas negativas. As maiores quedas no faturamento no Ramo Mole foram Tecidos (-7,4%), Calçados (-6,2%) e Confecções (-5,8%). No Ramo Duro (bens duráveis) Óticas (-6,6%), Móveis (-6%), Jóias (-5,5%) e Eletrodomésticos (-4,8%). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi venda a prazo com menos 4,9%, seguida da venda á vista com menos 5,9%.

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, disse que o fraco desempenho das vendas no Dia das Crianças foi determinante para o resultado negativo de outubro. “Além disso todo essa grave crise econômica do Estado do Rio de Janeiro está afetando o comércio, afastando os consumidores das lojas”, concluiu.

Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas do Centro venderam mais 20,5%, as da Zona Norte menos 11,2% e as da Zona Sul menos 6,8%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas do Centro faturaram mais 4,8%, as da Zona Norte menos 8,1% e as da Zona Sul venderam mais 0,9%.

Inadimplência — A pesquisa mostra também que a inadimplência do comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceu 0,4% em outubro em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio - Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro. É o menor índice de inadimplência do ano.

As dívidas quitadas, que mostra o número de consumidores que colocaram suas contas em dia, e as consultas, item que indica o movimento do comércio, diminuiram, respectivamente, 1,4% e 8,4%, também em relação a outubro de 2016.

No acumulado dos dez meses do ano (janeiro/outubro) em comparação com o mesmo período de 2016, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram 1,3% e 0,1% e as consultas diminuíram 8,3%.

Movimento de Cheque — Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque do CDLRio, em outubro em relação ao mesmo mês de 2016, a inadimplência cresceu 0,2% e as consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 8,9% e 8,8%.

No acumulado dos dez meses do ano (janeiro/outubro) em relação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência aumentou 1,2% e as consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 8,7% e 1,3%.

Números mostram a crise — Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, os números do Serviço Central de Proteção ao Crédito – SCPC - mostram que o comércio continua enfrentando dificuldades, agravadas no Rio de Janeiro pela crise do Estado, que continua afastando o consumidor das compras.

“Outro aspecto a ressaltar é que todas as grandes datas comemorativas do setor - Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e Dia da Criança, não atingiram as expectativas e registraram resultados quase negativos. Resta agora o Natal, cujas vendas representam mais de 30% do faturamento em todo ano, dependendo do segmento. É nele que o comércio está apostando e espera o crescimento de 3%”, conclui Aldo Gonçalves.

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