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02/04/2008 - 10:22

Sindirepa denuncia cartel nos postos GNV

O Sindicatoda Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado do Rio deJaneiro (Sindirepa-RJ), que representa todo o segmento veicular,inclusive as instaladoras de kit GNV no Estado do Rio de Janeiro,entra nesta sexta feira, 28 de março, com umpedido de investigação junto ao Ministério Público do Rio de Janeirocontra os postos de combustíveis pela prática de preço abusivodo gás natural veicular, já que existem indicativos veementes de que háprévia combinação na sua estipulação, situação que pode significar aprática de cartel.

A denúncia partiu das instaladorasde gás natural veicular depois que estas constataram a práticailegal, logo após o reajuste do combustível no início do ano. É importante lembrar que o fato aconteceu emseqüência ao dia do racionamento do GNV ocorrido no fim de outubro do anopassado, fato desencadeador de boatos negativos em relação aofornecimento do produto pela Petrobras. A situação fez reduziracentuadamente o nível de instalações de kit GNV em veículos e causousérios danos às finanças das instaladoras.

A primeira iniciativado Sindirepa diante da denúncia foi conversar, em 11 de janeiro, comos donos de postos, através do Sindicato dos Postos de Combustíveis do Rio deJaneiro, oportunidade em que foram apresentadas notas fiscais de váriospostos pelas quais ficou demonstrada a prática de preços iguais e estranhamente elevados.

Apesar de esclarecido e alertadosobre o fato, o Sindicato dos Postos de Combustíveis não esboçou nenhuminteresse em convencer seus filiados sobre a gravidade da prática. Depois dessareunião, o Sindirepa fez novos contatos com o Sindicato dos Postos de Combustíveis do Rio deJaneiro, para que fossem tomadas providências contra o ato abusivo dos postosde GNV, mas não teve resposta positiva.

O Sindirepa não considerajusto que o consumidor final seja colocado em segundo plano em prolda cobiça e ganância de uns poucos, pois eles, consumidores, são diretamenteafetados pelo abuso no preço do combustível que é tido como opçãosegura e econômica para garantir à coletividade uma vida maissaudável, por ser bem menos poluente que os demais.

Assim, outra medida não restou a não ser acomunicação do fato ao Ministério Público, a fim de que este adote asprovidências legais cabíveis.

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