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15/12/2017 - 07:32

Andbank anuncia perspectivas globais para 2018 nos Estados Unidos, Europa, China e Japão

No Brasil, o estudo aposta em crescimento de 3% do PIB.

O Andbank — banco europeu especializado em gestão de patrimônio — acaba de divulgar o relatório Perspectivas Globais 2018: Economia e Mercados Financeiros, preparado pela equipe de analistas da instituição dos onze mercados em que está presente. O estudo apresenta as projeções para Estados Unidos, Europa, China, Japão e Brasil – país em que o destaque para o próximo ano fica por conta das eleições, consideradas pelo banco como “as mais relevantes e decisivas desde o final da década de 1980”. De acordo com o relatório, “o próximo presidente agirá para a continuação da agenda de reformas (responsabilidade fiscal, menor intervenção estatal e modernização das relações econômicas) ou para um menor compromisso com as reformas, mostrando intenção de levar o País para um certo grau de populismo e políticas heterodoxas”.

Ainda sobre o Brasil, o Andbank projeta crescimento de 3% do PIB, inflação sob controle em 4% e contas externas saudáveis. Segundo o estudo, “a área fiscal representa a variável mais preocupante, já que o déficit primário foi fixado em R$ 159 bilhões, repetindo os números deste ano”. O banco afirma ainda que “o Banco Central tem feito seu trabalho e espera-se a taxa Selic estável em 7%”.

No que diz respeito aos ativos e mercados financeiros, o Andbank avalia que se deve esperar o chamado kit Brasil – títulos e ações comprados e câmbio do real comprado em relação ao dólar – com “retornos mais baixos e maior volatilidade em 2018, uma vez que os ativos brasileiros parecem estar no valor justo e o processo eleitoral trará muita incerteza”.

Estados Unidos — A perspectiva do Andbank para os Estados Unidos em 2018 é de crescimento constante, com previsão de 2,5%, uma vez que os fundamentos do consumo permanecem sólidos, o mercado de trabalho está robusto, a produção industrial continua ascendente. A inflação mais alta também está prevista para o próximo ano, apontada pelo banco em 2,2%, sendo a base para o retorno de uma política monetária mais rigorosa e, inclusive, de dois ou três aumentos da taxa de juros.

Europa — O Andbank aposta em uma recuperação mais ampla, mas destaca que recentes estimativas da Comissão Europeia indicam desaceleração do PIB na zona do euro – de 2,3% para 2,1% no ano que vem. Ainda de acordo com o estudo, no mercado financeiro, os bancos da Espanha têm grande crescimento de receitas, enquanto nos alemães o aumento é baixo. Na Itália, finalmente, o setor bancário está alcançando o desempenho das instituições espanholas no que diz respeito à reestruturação e recapitalização. No âmbito do Banco Central Europeu, o programa de redução começará em janeiro e se estenderá ao longo de nove meses. O aumento dos juros só deverá ocorrer depois que a redução na compra de títulos houver terminado, provavelmente não antes da metade de 2019.

China — Apesar de o presidente Zi Jinping afirmar que a China será um líder global até 2049, o Andbank estima que o país poderá superar os Estados Unidos na dimensão econômica por volta de 2046, se os mercados conseguirem manter taxas razoáveis de expansão – média de 5% para o período 2018-2022, 4,5% (2023-2027) e 4% (2028-2032) até 2,5% depois de 2037. O banco não considera provável a redução do objetivo global de crescimento do PIB de 6,5% em curto prazo, porque o aumento deve ser confortavelmente maior em 2017. Apenas no longo prazo, o alvo deverá ser reduzido.

Japão — O estudo do Andbank aponta que as empresas japonesas parecem estar saindo de uma espiral de dívida-deflação de 25 anos. E destaca que essas companhias guardaram em dinheiro 4 trilhões de dólares desde 2004, reinvestindo apenas 70% dos lucros, o que significa que estão muito céticas sobre o futuro da economia; a falta de investimento implica que, no momento, o potencial de crescimento é baixo; e que se quiserem aumentar o investimento podem aproveitar seus recursos acumulados sem necessidade de empréstimos. Além disso, sem inflação no horizonte, há poucas perspectivas de mudança de cenário nas políticas governamentais e do banco central. Apesar de os indicadores mostrarem que o Japão está emergindo da hibernação de uma longa era, o Andbank destaca que “a maciça intervenção monetária passou perigosamente perto do que poderia ser considerado um modo de ‘economia planejada’, que vai ter consequências inevitáveis no futuro”.

Andbank — Banco europeu especializado em gestão de patrimônio há mais de 86 anos e presente em onze países, o Andbank atua, também no Brasil, exclusivamente em Private Bank. É controlado pela terceira geração de duas famílias europeias e hoje, além de sua sede em Andorra, opera nas Bahamas, Brasil, Espanha, Israel, Luxemburgo, México, Miami, Mônaco, Panamá e Uruguai. Em 2011, adquiriu parte da LLA DTVM, empresa brasileira fundada em 1992 e pioneira no segmento de seleção, consultoria e distribuição de produtos de terceiros, oferecendo gestão de patrimônio financeiro para clientes de alta renda. Em 2017, assume o controle total da instituição e passa a operar como Banco Andbank (Brasil) S.A. Seus principais executivos no País são o CEO Nilton Breinis, o superintendente de Private Bank Leonardo Hojaij e o estrategista Luís Eduardo Pinho.

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