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16/12/2017 - 06:50

Celulose Irani ganha Prêmio ECO 2017 com case inovador de reciclagem de plástico

Primeira planta de reciclagem de plástico dentro de uma indústria de papel evitou o envio de 928 toneladas de aparas de plásticos a aterros e a emissão de 37 ton/CO2eq em 2016.

São Paulo —A Celulose Irani, uma das principais indústrias brasileiras dos segmentos de Papel para Embalagens e Embalagem de Papelão Ondulado, recebe no dia 13 de dezembro (quarta-feira), em São Paulo, o Prêmio Eco 2017 na categoria “Sustentabilidade em Processos” com um case inovador de reciclagem de plástico. Com 35 anos de história, o evento organizado pela Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham) destaca as empresas que são referência em práticas sustentáveis e desenvolvimento social.

Durante seis anos, a Irani pesquisou alternativas para uma destinação correta dos resíduos provenientes da reciclagem de aparas de papelão ondulado. Após essa longa pesquisa, a empresa desenvolveu a primeira planta de reciclagem de plástico dentro de uma indústria de papel. O desafio era dar uma destinação mais sustentável aos resíduos plásticos (antes destinados a aterro industrial) misturados nas aparas de papelão adquiridas para a reciclagem.

Foram investidos R$ 720 mil na instalação dessa planta de reciclagem, que começou operando em esquema de projeto piloto com capacidade de processamento de 10ton/mês. A partir de 2016, a planta de reciclagem e a capacidade de segregação de resíduos foi ampliada para 100 ton/mês. Com essa iniciativa, a empresa criou uma nova cadeia valor e passou a comercializar um novo produto: as aparas mistas de plástico.

No aspecto ambiental, a empresa deixou de encaminhar 928 toneladas de aparas de plásticos para aterros em 2016, o que representou uma economia de R$ 27,8 mil no ano e, ao mesmo tempo, evitou a emissão de 37 ton/CO2eq. No aspecto econômico, apenas em 2016, foram recuperadas 1.038 toneladas de fibra, equivalente a R$ 780 mil em matéria-prima. Além disso, a venda das aparas mistas de plástico geraram uma receita de R$ 13,8 mil.

Outro ponto de destaque dessa iniciativa é que evitou um investimento imediato de R$ 3 milhões para a companhia: a redução de resíduos gerados postergou em cerca de 5 anos a necessidade de construção de um novo aterro industrial.

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