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28/12/2017 - 08:46

GVAngels comemora primeiro ano com diversas conquistas e busca ampliar investidores-anjo

Grupo tem como foco apoiar empresas que criaram ideias de soluções sustentáveis ou para agilizar serviços ineficientes.

São Paulo — Reunindo cerca de 250 membros, sendo 60 participantes ativos, e contabilizando mais de 600 startups que já se candidataram a receber aporte, o GVAngels, grupo de investidores-anjo formado por ex-alunos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), comemora seu primeiro ano de atuação com as conquistas alcançadas. Com foco em gerar novos e maiores investimentos para o desenvolvimento de negócios que estão surgindo, espera ampliar ainda mais sua base, trazendo ideias e criando uma estrutura ainda mais robusta para 2018.

Segundo seu idealizador e CEO, Mike Ajnsztajn, o objetivo é oferecer mais oportunidades para os empreendedores, conseguindo maior capacitação para aplicar investimentos, quase dobrando os valores oferecidos. “Hoje o ticket médio gira em R$ 600 mil, mas esperamos aumentar os investimentos e chegar a R$ 1 milhão”, informa o executivo.

E para chegar a esse patamar, o grupo mira não somente em atrair novas ideias, mas também mais investidores. “Estou satisfeito com a velocidade que o grupo se formou e se profissionalizou, além da qualidade dos nossos investidores-anjo, sendo um grupo unido e engajado. E esperamos ampliar isso ainda mais, atraindo novos participantes, assim poderemos nos organizarmos ainda melhor, criando divisões de comitês em diversos assuntos”, afirma Mike.

Desde o início da operação, o grupo conquistou mais do que a confiança das empresas em estágio inicial e dos executivos que buscam mais oportunidades de capitalização. Também se uniu a outros grupos investidores do mercado brasileiro – como os fundos VC Bossa Nova, Brazil Ventures e Performa – para levantar fundos em parceria, o que neste ano contabilizou um valor acima de R$ 3 milhões.

Conquistas a serem comemoradas — A seleção das empresas a serem investidas acontece nos fóruns, realizados a cada dois meses na sede da faculdade – uma das mais prestigiosas de Administração de Empresas do País e localizada em São Paulo –, que apoia o projeto. Em cinco encontros este ano, 25 empresas se apresentaram como finalistas, de onde saíram a Espresso (plataforma de despesas corporativas), Estoks (logística reversa de produtos) e Standout (vitrines para e-commerces), como empresas investidas.

Um dos diferenciais de que o GVAngels mais se orgulha é a agilidade no processo de avaliação, já que a startup fica sabendo ainda durante o fórum se passou pela etapa e prosseguirá para análise no due dilligence, um tempo recorde comparado ao que ocorre normalmente. “Batemos a meta interna do período de até 30 dias, se a startup terá um novo contrato ou será recusada. Isso é inédito no Brasil, já que o processo pode levar de 5 a 9 meses, o que é um tempo muito longo, e nesse caminho o negócio pode ser afetado”, comenta Ajnsztajn.

As empresas recusadas recebem, no entanto, um feedback dos especialistas sobre a justificativa e uma mini monitoria do que podem melhorar. Outro foco que o GVAngels dá atenção é a parte educacional. Os encontros recebem como público alunos da instituição, bastante colaborativos e interessados, que assim têm a chance de formar sua visão e inspiração diante desse tipo de situação. “Eles aprendem a analisar e saber como é o processo. Estamos preparando futuros investidores-anjo e esse é o nosso legado para a entidade que tem toda essa ligação conosco.”

Buscando solucionar a ineficiência dos serviços — Das muitas propostas de soluções recém-lançadas no mercado, o grupo enxerga startups com foco em ajudar a resolver ineficiências, problemas sociais e urbanos ou com atuação global, como as de maior potencial de sucesso.

“Estamos sempre buscando oportunidades, queremos ver de perto o que aparece no Brasil, que segue tendências como inteligência artificial (IA), blockchain, software as a service (SaaS), fintechs. Queremos ver soluções voltadas a problemas que temos no mercado, com serviços ineficientes e caros, muitas vezes relacionados à logística, saúde e transporte urbano”. O executivo também comenta sobre a dificuldade que os empreendedores mais costumam enfrentar no início, que é de conseguir ampliar suas vendas, e daí buscam ajuda para a obtenção de clientes e de faturamento.

Mas Mike Ajnsztajn enxerga hoje um ecossistema mais evoluído no Brasil, com o crescente interesse de empreendedores direcionando projetos na área de tecnologia, o que levou a um amadurecimento ao longo dos anos: “O mercado está mais moderno, mais preparado e isso com muita ajuda da informação a que temos acesso hoje, se comparado há dez anos. Tenho sete anos de atuação neste segmento no Brasil e dez nos Estados Unidos”, avalia. E convoca: “Nós buscamos não somente boas ideias e bons empreendedores, mas principalmente boa execução e com nossa ajuda a startup ganhará mais velocidade e sustentabilidade”, dá a dica.

A startup interessada em apresentar seu projeto para o GVAngels deve se inscrever no site do grupo, bem como os investidores interessados. E precisa atender a requisitos como já ter sido acelerada ou ter um MVP (mínimo produto viável) com tração inicial. Quem tiver a chance de ganhar a confiança do GVAngels no avanço das negociações contará com uma rede de profissionais de diferentes backgrounds e áreas distintas. | GVAngels: https://www.gvangels.com.br/startups

Perfil — O GVAngels foi criado em 2017, reunindo um grupo de investidores-anjo formado por ex-alunos da Fundação Getúlio Vargas. Os membros do time possuem vasta experiência no ecossistema de startups no Brasil e têm autonomia e independência no processo de investimento das empresas selecionadas. Tem como um dos fundadores Mike Ajnsztajn, também cofundador da aceleradora de startups ACE. Geradora de oportunidades, realiza eventos como iniciativa educacional e fóruns em que seleciona os próximos projetos a serem investidos.

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