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10/01/2018 - 07:44

Alatur JTB aposta na diversificação para continuar crescendo em 2018

Segmento de lazer, eventos esportivos e viagens de incentivo alavancam os números e projeções do conglomerado de viagens nipo-brasileiro, que projeta faturamento de R$ 5 bilhões em 2020.

A Alatur JTB, posicionada entre os três maiores conglomerados de viagens corporativas do país, inicia 2018 fortalecendo sua união com a gigante japonesa JTB, considerada uma das líderes mundiais no segmento de DMCs - Destination Management Companies. A Alatur JTB se consolida cada vez mais como uma companhia full scope que atenda plenamente o mercado corporativo, o de lazer e o crescente segmento de eventos e viagens de incentivo, consolidando o processo de profissionalização de todas as suas áreas de negócios. As projeções do CEO no Brasil, Eduardo Kina, são por um lado cautelosas e realistas, baseadas na cultura japonesa de disciplina e “pé no chão", mas sem deixar de lado o empreendedorismo e a visão de crescimento, marca registrada dos sócios brasileiros.

"Projetamos para esse ano um crescimento conservador, pé no chão, entre 5% e 10%. Não é tão agressivo, mas reflete nossa visão realista do mercado, principalmente em um ano que acreditamos ser de recuperação da economia. Trabalhamos com grandes contas corporativas e sentimos que há um compasso de espera, uma observação cuidadosa dessas empresas com o que sinaliza o governo. Até acreditamos que temos elementos de crescimento visíveis com queda de juros e inflação controlada, mas sem as indispensáveis reformas estruturais a recuperação econômica fica sob risco. Temos investido bastante na diversificação em 2 grandes linhas de negócios: eventos corporativos/viagens de incentivos e o segmento de lazer”, comenta Kina.

A diversificação continuará sendo o mantra da Alatur em 2018, alinhada com os investimentos em viagens corporativas, que continua sendo o negócio principal da companhia, de forma a manter a posição de liderança que ocupa dentro da indústria, e atingir a meta de faturamento de R$ 5 bilhões em 2020, conforme previsto.

Segundo Kina, não existe um consenso sobre os números do setor. Pela representatividade da Alatur JTB no mercado, ele acredita que a companhia seja um bom termômetro, portanto, sob sua visão, o auge da crise ocorreu no segundo trimestre do ano passado, quando apontaram crescimento de 1% sobre a mesma base do ano anterior, em virtude de novas contas ganhas, porém com um decréscimo de 7% na base de consumo dos clientes existentes. Ou seja, os clientes Alatur JTB compraram 7% a menos do que compraram no ano anterior. Já no terceiro trimestre, cresceram 4% pela conquista de novas contas, registrando um decréscimo de 4% no volume dos clientes existentes.

"Acreditamos que exista uma boa chance do pior ter ficado para trás, pelo próprio comportamento dos dois últimos trimestres de 2017. No entanto, se não ocorrerem as mudanças estruturais por parte do governo que sustentem esse início de recuperação, teremos ainda um cenário de incerteza pela frente. Para câmbio, taxa de juros e inflação - elementos fundamentais para a tomada de decisão de compra de nossos clientes - se manterem dentro das projeções, é fundamental que o governo realize as reformas que vem sinalizando, principalmente as da previdência, trabalhista e política. E isso tem que acontecer já no início de 2018, pois em seguida vêm as eleições”, comenta.

No que tange a Viagens de Incentivos, a companhia vem colhendo bons resultados com relação aos eventos esportivos que vem pela frente - Copa do Mundo na Rússia e Olimpíadas no Japão, fruto do know how adquirido nas Olimpíadas 2016 no Rio, no qual a Alatur JTB teve papel de destaque. Hoje, com a Honour, o braço de viagens de incentivos de cunho esportivo da empresa, está entre as agências exclusivas do pool que representa o Brasil na Copa da Rússia em 2018, e registraram crescimento expressivo de procura por pacotes após o sorteio dos jogos da primeira fase ocorrido no começo de dezembro. O fato promete se repetir com relação às Olimpíadas no Japão, em 2020, principalmente porque poderão se beneficiar da estrutura gigante da JTB tanto para as viagens de incentivo quanto às de lazer. A JTB tem como um de seus pilares de crescimento o segmento de DMC’s (destination management companies).

Em 2017, a consolidação de plataformas dentro das iniciativas de diversificação foi a protagonista do ano: um dos investimentos que se destacaram foi a troca de todo o sistema de front de eventos por uma plataforma que permite maior produtividade na gestão de eventos: a PEGE+, com tecnologias e soluções inovadoras para o segmento de MICE - Meetings, Incentives Conferences and Exhibitions, que promove aumento de adesão, produtividade, melhora na experiência do cliente, otimização de recursos e redução de custos. No Lazer, investiram em uma moderna plataforma de E-commerce B2B para promover maior interação entre a operadora do grupo, a 55 Destinos, e as agências de viagens. Além disso, trouxeram uma das maiores experts em viagens de luxo para comandar a unidade ClubPlus, com reposicionamento da marca, para atender o mercado dos viajantes que procuram experiências diferenciadas.

"Consolidamos o processo de profissionalização da gestão da Alatur JTB, mesmo em um ano turbulento e incerto como foi 2017 e saímos mais fortalecidos em termos de compliance, governança e estrutura gerencial. E por fim, a implantação de um ERP State-of-the-Art, desenvolvido pela TOTVS exclusivamente para a indústria de viagens, já em funcionamento e a todo vapor desde setembro do ano passado, nos permite antever bons frutos a serem colhidos a partir de 2018”, diz o CEO.

Diversificar seus negócios, consolidar todas as iniciativas em andamento e colher os frutos dos investimentos realizados será a tônica de 2018.

Perfil — A Alatur JTB é o resultado da fusão entre a Alatur, empresa com 25 anos de atuação no mercado de viagens e turismo, com a japonesa JTB. Há 3 anos com a nova identidade, a empresa já está entre as três maiores no turismo corporativo do país. Comandada por Eduardo Kina, a Alatur JTB tem como meta para 2020 mais que duplicar seu tamanho, o volume de operações e o leque de serviços para se consolidar como a maior TMC da América Latina.

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