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12/01/2018 - 07:12

Síndrome silenciosa envolve corpo e mente

Especialistas falam sobre a fibromialgia.

Mais que dores intensas pelo corpo, a fibromialgia vai além e está diretamente ligada à fadiga, distúrbios do sono, dores de cabeça, depressão e ansiedade. Silenciosa, essa doença, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), atinge cerca de 3% dos brasileiros. Esse número pode ser maior, pois a patologia não é detectável em exames laboratoriais e, muitas vezes, não causa qualquer transformação externa na pessoa; o que exige uma investigação clínica aprofundada, por profissionais experientes e atualizados no assunto.

Segundo a médica e psicanalista Soraya Hissa de Carvalho, a fibromialgia é uma síndrome em que a pessoa sente dores por todo o corpo durante longos períodos, com sensibilidade nas articulações, nos músculos, tendões e em outros tecidos moles. Alguns pesquisadores afirmam que a doença é causada por um descontrole na forma como o cérebro processa os sinais de dor.

O que sabemos é que devido à dor forte e crônica, o paciente pode ter variações no humor que podem chegar a um estágio depressivo. “Não sabemos se casos depressivos podem ser fatores para o surgimento da fibromialgia ou se é o contrário. O que podemos afirmar é que a ocorrência de estresse ou ansiedade pode agravar as crises e a sensação de dor. A incompreensão de familiares e amigos nos sintomas da fibromialgia pode aumentar ainda mais a ansiedade do paciente, tornando o círculo vicioso. Por isso, a informação sobre a doença e o acompanhamento de especialistas é fundamental”, explica a médica.

Soraya afirma ainda que a patologia não tem cura, apenas o controle dos sintomas. “Uma forma de conter a doença é um acompanhamento psicológico que contribui e orienta o paciente nas estratégias emocionais de enfretamento dos sintomas. O tratamento psicológico deve ser feito com medicamentos indicados por um médico e por atividade física”, fala a psicanalista.

A água como aliada — Entre as atividades físicas, uma das mais indicadas é a hidroterapia, que consiste na fisioterapia feita dentro de uma piscina aquecida. Os efeitos da imersão corporal associados aos exercícios fisioterápicos provocam diversos estímulos, ativando o sistema imunológico, melhorando a circulação e diminuindo a sensação dolorosa.

No caso da fibromialgia, segundo o fisioterapeuta Rogério Celso Ferreira, diretor clínico da Fisior Hidroterapia, de Belo Horizonte (MG), há melhora na qualidade do sono, no humor, no equilíbrio e no sistema imunológico. Além disso, a atividade aumenta a força muscular, a resistência ao exercício, a disposição física e mental e a circulação, sem contar o alivio das dores.

“Como a água reduz a pressão interna nas articulações, associamos exercícios específicos, propiciando melhor condicionamento muscular e com isso o alívio de dores ao longo do dia. Os exercícios e os procedimentos são personalizados com o objetivo de promover e facilitar a reabilitação de maneira individualizada”, conclui o especialista.| www.facebook.com.br/fisiorhidroterapia |Instagram: @fisiorhidroterapia

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