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12/01/2018 - 07:37

Um novo significado à expressão “acertar na mosca”

O conceito de Data Intelligence é frequentemente confundido com o de Business Intelligence. Essa confusão é compreensível, uma vez que ambos os procedimentos efetuam a análise de diversos dados e informações. A diferença está no fato de que o chamado BI está mais ligado à compreensão e aprimoramento de processos corporativos, enquanto os objetivos de DI estão ligados ao desenvolvimento de vendas e investimentos.

Com o apoio de uma equipe de matemáticos, estatísticos e até físicos é possível mapear o universo de consumidores que será atingido e começa a levantar todas as informações públicas sobre o mercado que será explorado. Informações como ticket médio, concorrência e até índices de violência urbana são investigados no caso, por exemplo, da definição de um ponto de venda.

Estes dados vão montando um quebra-cabeça com o cenário potencial de vendas. Os especialistas, então, criam uma equação matemática, conhecida por algoritmo, que vai estabelecer a probabilidade de sucesso da venda de um produto junto a certo grupo de pessoas ou de um ponto comercial em uma determinada região. Neste algoritmo tem grande destaque a análise de comportamento de compra no passado – seja de pessoas físicas como de pessoas jurídicas.

O resultado imediato de tudo isso é um impacto real no faturamento. Afinal, as ações promocionais passam a ser focadas apenas naquele universo que tem interesse real e condições financeiras para comprar. Ou então, aumentam progressivamente as chances de se acertar a escolha de um ponto comercial, deixando a eventual intuição do varejista e os palpites dos amigos para trás.

Engana-se quem pensa que a inteligência de dados seja meramente um exercício de probabilidades. A mesma metodologia é utilizada, hoje, em áreas como telecomunicações e seguros. E na área de saúde, por exemplo, tem sido de grande auxílio para determinar a cura de várias doenças.

A lógica, tanto na luta contra o câncer como na busca em bater a meta de vendas, é uma só: aumentar resultados com a queima de etapas. Ao contrário de outras soluções de marketing utilizadas no passado, a inteligência de dados é algo que se pode aprimorar ou corrigir durante o processo, comparando os resultados efetivos com as projeções. Se houver uma diferença muito grande entre a venda efetiva e a esperada, os dados do algoritmo podem ser revisados com relativa rapidez e o processo será melhorado imediatamente.

Esse conceito dá um novo sentido à expressão “acertar na mosca”. Com o uso correto de informações, é possível acertar não na mosca, mas sim bem no topo da ponta de sua antena direita.

. Por: Jaime de Paula, fundador e CEO da Neoway.

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