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16/01/2018 - 07:27

Direção do IABr se manifesta em nota sobre o processo de antidumping

“O Instituto Aço Brasil (IABr) manifesta estranheza com o fato do Ministério da Fazenda ter tornado público, no dia 15 de janeiro (segundaa-feira), nota técnica referente ao processo de antidumping que empresas siderúrgicas brasileiras moveram contra exportações de laminados planos a quente de produtoras de aço da China e da Rússia. Essa estranheza se deve ao fato da: . Divulgação ter ocorrido a três dias da reunião ministerial da Camex, na qual o assunto será discutido;

. Nota técnica ter sido elaborada considerando quase que exclusivamente as informações e fontes prestadas por um único consumidor, sem consultar as outras partes envolvidas;

. Nota técnica supor que medidas antidumping contra empresas chinesas e russas poderiam inviabilizar a importação de laminados planos a quente, quando estes são os produtos de maior produção e comercialização no mundo, existindo várias outras fontes alternativas de fornecimento (Índia, Japão, Coréia, Estados Unidos, União Europeia, dentre outros)

Sobre o processo, cabe destacar que o mesmo foi conduzido pelo Departamento de Defesa Comercial (Decom) do MDIC, seguindo regras claras da Organização Mundial de Comércio (OMC), durante o qual foram ouvidas todas as partes interessadas. No referido processo, que vem sendo investigado pelo DECOM desde 2016, conclui-se que existe dumping, dano e nexo causal, comprovando dessa forma práticas desleais de comércio por parte das empresas chinesas e russas, com a necessidade de medidas de correção.

Há no mundo, hoje, excesso de capacidade de 735 milhões de toneladas de aço, das quais mais de 60% na China e na Rússia. A quase totalidade dos países produtores de aço já adotou medida de defesa comercial contra produtos siderúrgicos da China e da Rússia. A expectativa do Instituto Aço Brasil é que o Governo brasileiro aprove as medidas propostas pelo MDIC de forma a corrigir as práticas desleais e sinalizar para o mundo que o país dispõe dos mecanismos adequados para defender a sua indústria”, diz a nota.

O presidente-executivo do IABr, Marco Polo de Mello Lopes, repete sempre que todos os países do mundo estão defendendo interesse de seu mercado (siderúrgico) interno, incluindo os Estados Unidos, que usa o pretexto de segurança nacional.

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