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03/04/2008 - 09:53

Luciano Coutinho abre seminário que discutiu autonomia econômica feminina

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), da presidência da República Nilcéa Freire, abriram nesta quarta-feira, 2, no auditório do Banco, o seminário "Trabalho, Empreendedorismo e Autonomia da Mulher". Em seu discurso, Coutinho destacou que há onze meses, quando assumiu o cargo,recebeu do presidente Lula a incumbência de "olhar pelos pequenos, procurando reparar as desigualdades. E uma dessas desigualdades é a de gênero." Para ele, esse desafio de avançar nesses empreendimentos "inclui o de proporcionar às mulheres oportunidade de acesso a linhas de apoio ao microcrédito para que elas ampliem sua atuação no mercado."

Coutinho acenou com o compromisso de "impulsionar áreas onde os talentos e capacitações das mulheres fujam do paradigma de confecções e áreas de estética. Queremos ir além, e buscar outros paradigmas de atividades femininas." Ele prometeu também estudar uma forma de apoiar a capacitação de ONGs, agentes financeiros e cooperativas para a criação de oportunidades de negócios para as mulheres.

O presidente ressaltou o papel da mulher brasileira como "âncora da família, o que acaba por influir economicamente."

Luciano Coutinho assinou um termo de compromisso ratificando o compromisso do Banco de continuar implementando em sua política de pessoal a eqüidade de gênero.

A abertura do seminário contou com a presença do diretor da área de Inclusão Social e de Crédito, do Banco, Elvio Gaspar. Ele ofereceu à ministra "todo o equipamento do BNDES para a implementação de sua política." Também esteve presente a secretária de estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Benedita da Silva, presente ao evento.

Em seguida, a ministra explanou o Plano Nacional de Política para as mulheres que, segundo ela, é o único no mundo a reunir ações e metas quantificadas para estabelecer a igualdade entre homens e mulheres na sociedade. Esse plano é o instrumento norteador, do governo federal, para o estabelecimento de políticas públicas para as mulheres.

Um dos capítulos é dedicado a autonomia das mulheres no mercado de trabalho. O termo de compromisso ao Programa pela Pró-Eqüidade de Gênero, assinado pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho e pela ministra, detalha essas ações com as quais o Banco se compromete.

O programa Pró-Equidade de Gênero está em sua segunda etapa. Na primeira, as ações foram implementadas nas estatais, a fim de dar exemplo para as demais empresas. "Era preciso dar exemplo dentro de casa", ressaltou a ministra. Nilcéa explicou que as empresas que conseguem cumprir todas as etapas do programa recebem o selo "Pró-Equidade de Gênero", um reconhecimento do seu "compromisso com as políticas de promoção da igualdade entre homens e mulheres." Por exemplo, a adoção de mecanismos de combate à discriminação (sexo, raça, estado gestacional e orientação sexual) e à ocorrência de assédio moral e sexual) e a implementação de um processo de capacitação e treinamento interno.

Nilcéa agradeceu ao presidente Coutinho a parceria estabelecida com o BNDES para com a política de gênero e disse esperar que o Banco possa cooperar com a autonomia econômica das mulheres.

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