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20/01/2018 - 07:50

Setor sucroenergético: Brasil na IRENA fortalecerá plataforma Biofuturo

Ao ingressar na Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), o Brasil, com vasta experiência na produção e uso do etanol, poderá contribuir ainda mais para alavancar a Plataforma Biofuturo, iniciativa formada por 20 países com o objetivo de alavancar o mercado mundial de biocombustíveis. Esta é a principal conclusão do diretor Executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Eduardo Leão de Sousa, após a adesão brasileira ser aprovada no dia 17 de janeiro(quarta-feira), pela Comissão Interministerial de Participação em Organismos Internacionais do Governo Federal (Cipoi).

“Há mais de quatro décadas, o Brasil utiliza em larga o único combustível de baixo carbono capaz de emitir até 90% menos CO2 do que a gasolina, colaborando para que tenhamos uma das matrizes energéticas mais limpas do planeta. A indústria brasileira de etanol certamente vai exportar mais conhecimento no âmbito da Plataforma Biofuturo, ajudando nações que almejam impulsionar os biocombustíveis como estratégia de ‘descarbonização’ de suas economias. Cumprimentamos o Governo, na pessoa do ministro Coelho Filho, pela iniciativa”, avalia o diretor da UNICA.

A adesão à IRENA, foi destacada pelo ministro do MME, e pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Luiz Barroso, durante a 8º Assembleia Geral da Irena, evento realizado dia janeiro deste ano em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.

Representantes de nações integrante da IRENA em evento organizado no início de 2018: "O Brasil é um dos melhores exemplos da substancial representatividade das energias renováveis na matriz, e tenho convicção de que poderemos contribuir muito com a Agência. Como país membro, poderemos participar mais ativamente do debate sobre temas relevantes da agenda energética internacional, bem como nos beneficiar das ferramentas e iniciativas desenvolvidas pela IRENA", afirmou o ministro. Já o Presidente da EPE, Luiz Barroso, que representou o Brasil pelo segundo ano consecutivo no evento da Irena, exaltou o pioneirismo brasileiro na criação de políticas públicas voltadas para a bioenergia. “A participação na IRENA colocará o País na elite mundial da nova onda de discussões sobre o tema", ressaltou.

Criada em 2009, a Irena teve como foco o fomento às tecnologias eólica e solar produzidas nos países desenvolvidos. A partir de 2011, passou a considerar os bicombustíveis e a energia hidráulica no escopo dos seus trabalhos. A alteração estimulou o ingresso de países como a África do Sul, Índia e China. Atualmente, são 152 países membros e cerca de 30 em processo de adesão, como o Brasil.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, além de aproveitar a expertise do setor sucroenergético brasileiro, o corpo técnico da Irena também proporcionará mais vantagens para o desenvolvimento da energia solar e eólica no País.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) é a entidade representativa das principais unidades produtoras de açúcar, etanol (álcool combustível) e bioeletricidade da região Centro-Sul do Brasil, principalmente do Estado de São Paulo. As usinas associadas à UNICA são responsáveis por mais de 50% da produção nacional de cana, 60% da produção de etanol e quase 70% da bioeletricidade ofertada para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Na safra 2016/17, o Brasil produziu aproximadamente 651 milhões de toneladas de cana, matéria-prima utilizada para a produção de 38,7 milhões de toneladas de açúcar, 27,2 bilhões de litros de etanol e mais de 20 TWh para a rede elétrica nacional.| www.unica.com.br

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