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04/04/2008 - 08:39

Porto do Rio Grande abrigará fábrica de cascos para plataformas


Durante a visita do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Pólo Naval em Rio Grande, no dia 3 de abril (quinta-feira), o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, anunciou que junto ao dique seco, localizado no Superporto do Rio Grande, será implantada uma fábrica para fabricação de cascos para plataforma tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo) em série. Além do presidente da República, acompanharam o anúncio, a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, ministros, deputados federais e estaduais, secretários estaduais, prefeito e vereadores de Rio Grande, autoridades políticas e imprensa.

O presidente da Petrobras informou que a implantação de uma fábrica de cascos em série será a primeira no mundo, passando o Brasil a contar com um serviço diferenciado, o que reduzirá custos e aumentará a produção brasileira de petróleo. Cada casco terá custo de aproximadamente US$ 400 milhões, que corresponde a 1/3 do valor de uma plataforma. Para a produção do primeiro casco serão necessários 36 meses e, posteriormente, será fabricado um casco a cada oito meses, obedecendo todos ao mesmo padrão. "Tradicionalmente compramos navios usados, geralmente oriundos do exterior, e os convertemos em uma unidade de produção flutuante. Com a produção do casco no Brasil a mão-de-obra utilizada será nacional, gerando emprego e renda na região do Rio Grande", salienta Gabrielli.

A fábrica de cascos irá gerar cerca de três mil empregos diretos e aumentará a presença de conteúdo nacional (contratação de bens e materiais produzidos no Brasil). Os investimentos, de acordo com o presidente da Petrobras, dependerão dos resultados das licitações e do volume da produção.

O primeiro dique no Brasil, que oferecerá condições para o compartilhamento simultâneo de obras de construção, conversão e/ou reparo de emergência de plataformas de produção e de perfuração, o dique-seco de Rio Grande tem conclusão prevista para fevereiro de 2009. Atualmente, o empreendimento gera aproximadamente mil empregos diretos. Com o crescimento do volume das obras, esse número deverá chegar a 1,5 mil postos de trabalho até julho próximo. O investimento no dique-seco é de R$ 439 milhões.

Em abril, será instalado o pórtico, principal equipamento do dique-seco, uma estrutura de aço de 130 metros de vão livre com 80 metros de altura que permitirá o levantamento de cargas de até 600 toneladas dentro do dique. A primeira plataforma construída no dique-seco será a P-55, cujas obras começarão ainda em 2008, com término previsto para o final de 2011. Nesse período, dependendo do volume dos trabalhos, poderão ser gerados até 3.500 empregos diretos e quando estiver operando o volume de empregos diretos deve chegar a nove mil.

O secretário de Infra-Estrutura e Logística (Seinfra), Daniel Andrade, que esteve acompanhando do presidente Lula em sua visita ao Pólo Naval, comemorou o anúncio do presidente da Petrobras a respeito da implantação de uma fábrica de cascos de plataformas na área do Porto Organizado do Rio Grande. "O Pólo Naval e os anúncios constantes de novos investimentos estão modificando profundamente a Metade Sul de nosso Estado e a Seinfra está atuando, juntamente com a Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg), autarquia ligada à secretaria estadual, para facilitar a vinda desses empreendimentos e solucionar possíveis problemas", observou Andrade. | Site: www.portoriogrande.com.br

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