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04/04/2008 - 09:05

Presidente Lula visitou plataforma P-53 e dique-seco no Rio Grande


A infra-estrutura em Rio Grande compreende uma área de aproximadamente 500 mil metros quadrados, com um dique-seco de 350 x 130 metros de área e profundidade de 14 metros, permitindo a construção de qualquer tipo de plataforma. No local, estão em construção oficinas para processamento de até 12 mil toneladas de aço por ano e dois cais de acabamento, sendo um de 150 e outro de 350 metros de comprimento.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, visitou no dia 3 de abril (quinta-feira), na cidade de Rio Grande (RS), a plataforma P-53, que está em fase final de construção e integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. Em seguida, o presidente vistoriou as obras do dique-seco, empreendimento da Petrobras que será utilizado para a construção e reparo de plataformas de produção de petróleo.

A P-53 chegou ao Porto de Rio Grande no dia 4 de setembro de 2007, para a fase final de sua construção, após ser trazida de Cingapura. A conclusão dos trabalhos está prevista para o quarto trimestre de 2008. Em seguida, a plataforma será instalada na Bacia de Campos, no campo de Marlim Leste, em local cuja profundidade do mar é de 1.080 metros. A P-53 terá capacidade de produzir 180 mil barris/dia de óleo, 6 milhões de metros cúbicos de gás, além de tratar e injetar 245 mil metros cúbicos de água por dia e gerar 92 megaWatt de energia. O investimento na plataforma é de US$ 1,3 bilhão.

As obras da P-53 desempenham papel relevante na economia do país, uma vez que o conteúdo nacional mínimo na obra foi atingido para os materiais e serviços. Esse processo movimenta diversos setores da economia brasileira em vários estados, principalmente no Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Atualmente, a construção da P-53 gera mais 3.200 empregos diretos em Rio Grande. Outros dez mil postos indiretos de trabalho foram criados na região em decorrência desse empreendimento.

A construção da nova plataforma, segmentada em módulos, foi contratada às empresas Keppel Shipyard, responsável pela conversão do casco e montagem do maior turret (torre receptora das linhas flexíveis de produção, injeção, controle e das linhas de ancoragem) do mundo; SBM, responsável pelo projeto e suprimento do turret; Rolls-Royce, responsável pelo módulo de geração; DRVA, responsável pelo módulo de compressão; e QUIP responsável pelos módulos de separação de óleo, tratamento de gás e utilidades, além da integração de todos os módulos.

Dique-seco - Primeiro dique no Brasil que oferecerá condições para o compartilhamentosimultâneo de obras de construção, conversão e/ou reparo de emergência de plataformas de produção e de perfuração, o dique-seco de Rio Grande, cuja conclusão está prevista para fevereiro de 2009, vai gerar até nove mil empregos diretos quando estiver em pleno funcionamento. Atualmente, esse empreendimento gera aproximadamente mil empregos diretos. Com o crescimento do volume das obras, esse número deverá crescer para cerca de 1.500 postos de trabalho a partir de julho. O dique-seco receberá investimentos de R$ 439 milhões.

Para o Brasil e para a Petrobras, a existência de um dique-seco é estratégica, uma vez que o País ainda não dispõe de instalações desse tipo que permita a manutenção e reparos de plataformas semi-submersíveis de grande porte. Por isso, esses serviços têm sido realizados no exterior, com significativo aumento de custos, deixando de gerar emprego e renda no mercado interno.

A infra-estrutura em Rio Grande compreende uma área de aproximadamente 500 mil metros quadrados, com um dique-seco de 350 x 130 metros de área e profundidade de 14 metros, permitindo a construção de qualquer tipo de plataforma. No local, estão em construção oficinas para processamento de até 12 mil toneladas de aço por ano e dois cais de acabamento, sendo um de 150 e outro de 350 metros de comprimento.

Em abril, será instalado o pórtico, principal equipamento do dique-seco. Trata-se de uma estrutura de aço de 130 metros de vão livre com 80 metros de altura que permitirá o levantamento de cargas de até 600 toneladas dentro do dique. O projeto inclui ainda dois pátios para construção de módulos offshore com aproximadamente 100 mil metros quadrados cada um.

A primeira plataforma construída no dique-seco será a P-55, cujas obras começarão ainda em 2008, com término previsto para o final de 2011. Nesse período, dependendo do volume dos trabalhos, poderão ser gerados até 3.500 empregos diretos.

Com a construção do dique-seco, a Petrobras atingirá os principais objetivos do projeto: transformar a região num Pólo Naval e revitalizar a indústria local de bens e serviços, conseqüentemente, gerando empregos diretos e indiretos. Essa estratégia de incentivo à construção naval e offshore no Brasil segue a orientação governamental e os objetivos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).

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