Polo de cargas em Santa Helena de Goiás vai acessar os portos de Santos e Itaqui

Construção do polo de cargas em Santa Helena de Goiás começou em setembro de 2017 e já gerou emprego para cerca de mil operários. O custo total da obra é de R$ 78,2 milhões e dece ser entregue no final do semestre de 2018. A área será utilizada para embarque de produtos como soja, milho, farelo, açúcar, combustível, fertilizantes e contêineres.

Com o acesso mais rápido entre os portos de Santos (SP) e Itaqui (MA), o transporte de alimentos produzidos da produção agrícola ganha em velocidade e o preço baixa. De acordo com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, obras como essa têm potencial para beneficiar os cidadãos com redução do preço dos alimentos, por exemplo.

Assim como todas as sete mil obras do programa Agora, é Avançar, esta tem data para começar e terminar: a construção do Pátio Intermodal de Cargas (nome oficial do empreendimento) começou em setembro de 2017 e deve ficar pronta até o fim deste semestre.

O custo total da obra é de R$ 78,2 milhões. À frente do processo está a empresa estatal Valec. Por meio do Avançar, o estado de Goiás vai receber, até o fim deste ano, R$ 1,02 bilhão para a conclusão de 268 projetos.

Investimento total de R$ 130 bilhões — O Agora, é Avançar foi lançado no início de novembro, tendo como meta concluir mais de 7.439 obras em todo o Brasil. Ao todo, serão investidos cerca de R$ 130 bilhões. Em Goiás, incluindo projetos interestaduais, são 268 (229 Avançar + 37 Avançar Cidades + 2 Avançar Energia), com previsão de investimento de R$ 1,02 bilhão até o fim de 2018. Entre as obras, estão a construção do contorno da BR-060 em Jataí, a construção do Centro de Convenções de Pirenópolis e a implantação de rede de saneamento em Águas Lindas de Goiás.

A obra é de grandes proporções: o espaço do pátio será equivalente ao de 300 campos de futebol, que vão funcionar para transporte ferroviário, rodoviário e aéreo. Toda essa área será utilizada para embarque de produtos como soja, milho, farelo, açúcar, combustível, fertilizantes e contêineres.

“A Ferrovia Norte-Sul vai melhorar a logística do setor que mais produz na economia, o agronegócio”, afirmou Moreira Franco. Isso significa que o Brasil vai fornecer mais carne e grãos para o resto do mundo, o que deverá ter impacto positivo na economia.