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09/02/2018 - 07:38

Diplomatas do Instituto Rio Branco conhecem a indústria fluminense


Diplomatas recém-formados no Instituto Rio Branco (IRBr) participaram de uma intensa agenda de visitas ao Sistema FIRJAN no Rio de Janeiro. A iniciativa, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), tem como objetivo aproxima-los da realidade da indústria brasileira e busca aprofundar o conhecimento dos novos diplomatas sobre as potencialidades econômicas regionais.

Pedro Spadale, gerente da FIRJAN Internacional, apresentou aos convidados as atividades desenvolvidas pelas instituições do Sistema FIRJAN e o portfólio da FIRJAN Internacional. Ele destacou as ações de estímulo à geração de novos negócios de empresas fluminenses com parceiros externos, além do acompanhamento de questões internacionais que possam afetá-las.

“Atuamos de acordo com as necessidades da indústria para podermos apoiá-la. Identificamos oportunidades para nossas empresas, prospectando novos mercados e compradores no exterior, assim como acompanhamos questões que representam ameaças para nossas indústrias, tais como legislações e procedimentos burocráticos inadequados ou concorrência externa desleal”, disse.

Potencialidades fluminenses — Coordenador de Estudos Econômicos da Federação de Indústrias do Rio de Janeiro, William Figueiredo apresentou o panorama econômico do estado do Rio e a atuação da FIRJAN para melhorar o ambiente de negócios. O especialista frisou que um dos principais gargalos é o problema fiscal, que impede que o Rio consiga se desenvolver e aumentar a sua competitividade em âmbito nacional e internacional.

“Diferente do que o senso comum prega, o Rio é mais industrial do que turístico. Somos o segundo maior PIB do país e possuímos um polo fabril muito forte. Porém, a folha de pagamentos do governo do estado ultrapassa os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Esse é um dos motivos que nos faz ser a favor da reforma da previdência”, destacou o coordenador.

Claudia Teixeira, especialista de Comércio Exterior da FIRJAN Internacional, enfatizou que a Federação apoia os empresários na busca por novos mercados além da fronteira. “As exportações do estado do Rio cresceram 26% em 2017, superior que a média do Brasil (18%), comparado ao ano anterior. Isso devido ao aumento da venda de petróleo (65%), recorde desde 1996. Cabe ressaltar que as exportações de industrializados também cresceram 21%, excetuando as exportações ficta de plataformas”, detalhou.

Ressaltando o retorno de leilões de concessão para exploração e produção de petróleo e gás como uma reabertura desse mercado para novos investimentos e uma maior internacionalização, Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval do Sistema FIRJAN, apresentou ao grupo o panorama 2017 e as perspectivas para 2018 no estado do Rio. A gerente reforçou ainda a atuação da Federação: “Em 2015, criamos o Conselho Empresarial de Petróleo e Gás com o intuito de reunir os principais atores dessa cadeia. Com a iniciativa, estamos mais próximos da realidade das nossas empresas em toda sua cadeia produtiva e de valor, colaborando ainda mais com o mercado que tem uma importância ímpar para o estado”.

Para Diogo Alves, aluno do IRBr, o encontro foi relevante por apresentar as propostas que têm sido adotadas pela FIRJAN para promover o desenvolvimento fluminense. “Vimos estratégias conectadas com a política externa. Ouvir esses especialistas hoje é fundamental para nos ajudar a contribuir com a retomada do crescimento do estado e do Brasil”, afirmou.

Por dentro das empresas — O grupo de diplomatas conheceu a Casa FIRJAN, espaço que será um hub de inovação e geração de negócios por meio da conexão entre os diferentes agentes do ecossistema criativo. “Esse espaço pioneiro será voltado às tendências do futuro, como a indústria 4.0. O estado do Rio sempre foi conhecido por ser o polo da indústria criativa”, destacou Frederico Cezar Araújo, diretor da FIRJAN Internacional.

Os diplomatas conhecerão ainda unidades dos Institutos SENAI de Tecnologia (ISTs) e de Inovação (ISI), além de visitarem o Porto do Rio, o Inmetro, onde discutiram as questões de barreiras técnicas, e indústrias fluminenses, como GE Celma e a Condor.

Localizada no município serrano de Petrópolis, a unidade da GE Celma atua na fabricação, revisão e prestação de serviços relacionados a motores aeronáuticos, e é a quarta maior exportadora do país.

Já na Condor Tecnologias Não-Letais, em Nova Iguaçú, na Baixada Fluminense, o grupo conheceu cases de sucesso de exportação e assistiram a uma demonstração dos produtos no campo de provas da empresa. Com foco exclusivo na produção de equipamentos, munições não-letais e pirotécnicos de alta tecnologia, a Condor atua há mais de 25 anos no mercado nacional e mundial de defesa e segurança. Líder no Hemisfério Sul, a empresa está entre as principais exportadoras brasileiras do setor.

Este ano, o programa de visitas do Instituto Rio Branco às federações e indústrias brasileiras, além do Rio que ocorreu em janeiro, contempla os estados de Pernambuco e Rio Grande do Sul.

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