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10/02/2018 - 07:21

Alpargatas tem lucro líquido de R$ 45,1 milhões no 4T17

56% menor que o mesmo período em 2016, com margem de 4,1%. Já o lucro líquido consolidado em 2017 acumulou R$ 350,6 milhões, valor 2,2% inferior ao de 2016, e a margem líquida de 9,4% foi 0,6 ponto percentual maior.

A Alpargatas divulgou seu desempenho no quatro trimestre e no ano de 2017, e depois do Carnaval marcou uma teleconferência para esclarecer detalhes da divulgação, mas adiantou à imprensa que os dados do quarto trimestre e o ano de 2017. No desempenho diz que a companhia se diferenciou dos outros trimestres do ano, aumentando em 3,5% a receita líquida na comparação com o quarto trimestre de 2016, trimestre que contou com 8,8 milhões de pares de sandálias a mais, pela antecipação da venda de janeiro de 2017 para dezembro de 2016.

No mercado interno, a receita líquida foi 1,1% superior à do quarto trimestre de 2016 devido à evolução nos faturamentos de Mizuno e Osklen. A margem bruta do Brasil subiu 2,5 pontos percentuais (pp), com aumento nas rentabilidades de Havaianas e Mizuno. O ganho de margem bruta e a maior produtividade das despesas gerais e administrativas beneficiaram a margem Ebitda do mercado interno.

— Contudo, ela não foi maior do que a do 4T16 devido ao acréscimo em outras despesas operacionais não recorrentes, resultante, principalmente, do impairment de parte do ágio oriundo da aquisição da Osklen (despesa de R$125,5 milhões no 4T17), para refletir a nova expectativa de ganhos futuros da empresa. Este montante equivale a cerca de 40% do valor contábil da Osklen registrado na Alpargatas— ressaltou.

Em Sandálias Internacional, a receita em reais foi 34,9% maior que a do 4T16. Em euros, ela foi 17,5% maior na mesma comparação, devido ao incremento do volume comercializado na região EMEA, e em dólar, 21,1%, pelos aumentos do preço médio dos produtos exportados e do volume nos Estados Unidos.

Estes fatores, somados à volta da comercialização de sandálias na Argentina e à variação cambial, explicam a evolução em reais. O ganho de rentabilidade bruta da Exportação não compensou a redução das margens das operações próprias, resultando em diminuição de 1,4 pp na margem bruta dos negócios internacionais de sandálias. Mesmo assim, com o forte crescimento da receita e a maior produtividade das despesas operacionais, o Ebitda passou a ser positivo, com variação de mais R$ 8,2 milhões e margem de 1,9%.

Na Argentina, a variação positiva de 18,5% na receita em pesos ficou abaixo da inflação local. A margem bruta recuou 6,3 pp pelo impacto da menor eficiência fabril nos custos de produção. Redução da margem bruta e menor produtividade das despesas operacionais fizeram a margem Ebitda recuar 6,5 pp. Em comparação ao 4T16, as variações dos principais indicadores consolidados do 4T17 foram as seguintes: .Receita líquida: R$ 1.103,6 milhões, 3,5% maior.

. Lucro bruto atingiu R$ 483,9 milhões, aumento de 6,3%. A margem bruta, de 43,8%, foi superior em 1,1 pp.

. Ebitda: R$ 56,7 milhões, 61,1% menor, com margem de 5,1%.

. Despesa não recorrente de R$125,5 milhões, proveniente do impairment de parte do ágio oriundo da aquisição da Osklen, sem efeito caixa.

. Ebitda recorrente: R$ 195,6 milhões, 16,9% maior. A margem de 17,7%, superior em 2 pp.

. Lucro líquido somou R$ 45,1 milhões, 56,0% menor, com margem de 4,1%.

. Geração de caixa operacional: R$ 274,1 milhões nos 12 meses encerrados em 31/12/2017.

. Valorização das ações preferenciais no ano foi de 78,6%. E a remuneração dos acionistas no ano: R$ 247,7 milhões entre juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos.

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