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16/02/2018 - 08:16

Exportações chinesas de aço diminuem 8% para AL: mas preço médio cresce 33% em 2017, diz Alacero


China exportou 72,8 milhões de toneladas ao mundo, 7,0 milhões de toneladas enviou para América Latina(AL), US$688 é o preço médio por tonelada no nível mundial (sem Latam), US$634 é o valor médio por tonelada na região, e 39 ações de comércio desleal em vigor contra China em América Latina, informou no dia 13 de fevereiro(terçaf-eira), o comunicado da Asociacion Latinoamaericana Del Acero)Alacero.

Santiago, Chile — No ano passado, a China exportou ao mundo 72,8 milhões de toneladas (Mt) de aço, dos quais 66,6 Mt correspondem a produtos laminados (longos, planos e tubos sem costura) e 6,2 Mt a produtos derivados (fo máquina e tubos com costura). Este volume global de aço é 31% menor do que o registrado durante 2016 que foi 106,2 Mt.

No nível regional, América Latina representou o 9,6% do total dessas exportações globais, aumentando sua participação em 2,4 pontos percentuais versus 2016, que atingiu uma participação de 7,2%, mantendo-se como o terceiro destino preferido pela China. Os destinos que antecedem à região são: Coréia do Sul (11,3 Mt, com 15% do total mundial) e Vietnã (7,6 Mt, 10% do total).

Em 2017 a região recebeu 7,0 Mt de aço chinês, dos quais 6,8 Mt corresponderam a aços laminados e 802 mil toneladas a aços derivados. Este total é 8% inferior do que os 7,6 Mt registrados em jan-dez 2016. Os principais destinos latino-americanos para o aço chinês (laminados + derivados) durante o ano 2017 foram: América Central, 1,4 Mt (20%); Chile, que recebeu 1,4 Mt (19,7% do total da região); e Peru, 962 mil toneladas (13,8%).

Preço exportações chinesas para o mundo e América Latina — Durante o ano 2017, o volume de aço chinês que recebeu América Latina equivale a um total de US$ 4.432 milhões, ou seja, que o preço médio por tonelada é de US$ 634. Convém destacar que este valor médio aumentou 33% versus à média registrada em 2016 (US$ 478/ton). Embora o preço médio da região aumentou em comparação aos anos anteriores, o preço médio é 8% inferior ao valor médio do resto do mundo (sem considerar América Latina) com US$ 688/ton, equivalente a um total de US$ 45.298 milhões.

Observa-se os países mais afetados pelo baixo preço: América Central (que enfrentou um preço médio de US$ 562/ton, 18% abaixo da média do resto do mundo), Costa Rica (com um preço médio de US$ 568 /ton, 18% menor), Peru (US$ 572/ton, 17% menor) e Colômbia (US$ 586/ton, 15% menor a média do resto do mundial).

Evolução trimestral: Volume e Preço— permite examinar, desde 1t 2014 até 4t 2017, o movimento dos volumes e dos preços médios do aço (laminado + derivados) exportados da China para América Latina e o resto do mundo.

É possível visualizar até o quarto trimestre do 2017 que os preços médio das exportações chinesas tanto para América Latina como para o resto do mundo aumentaram 4% em relação ao 1t 2014. Por sua parte, os volumes enviados pela China para América Latina foram 26% menores, enquanto para o resto do mundo diminuíram 12%.

Há uma evolução do preço médio por trimestre das exportações de aço (laminado + derivados) da China. Observa-se que no primeiro trimestre de 2016 foi atingido o valor mais baixo para este índice, enquanto que para os semestres seguintes a tendência é de recuperação, tanto para América Latina, como para o resto do mundo.

Aços planos para América Latina — Durante o ano 2017, China enviou para a região um volume de 4,7 Mt de aços planos, representando o 68% das exportações de aço (laminados + derivados), crescendo 22% mais que em 2016. O preço médio desse volume foi de US$ 623, 9% inferior ao do resto do mundo e 25% maior que no ano 2016. O preço correspondente ao resto do mundo (sem incluir América Latina) foi 33% superior ao ano anterior 8%.

Por outra parte, Chile, Centro América e Brasil foram os três maiores importadores de aços planos da China, recebendo volumes de 1.1 Mt, 911 mil e 729 mil toneladas, respectivamente. Estes três destinos registraram preços médios de 14%, 15% e 5% abaixo da médio do resto do mundo, respectivamente. Enquanto que a Venezuela, Argentina, Cuba, Paraguai e México são os destinos que enfrentam o valor mais alto em relação ao resto do mundo.

Em 2017, as folhas e bobinas de outros aços de liga (1,4 milhões de toneladas, 10% menos vs 2016) e as zincadas em quente (1,2 milhões de toneladas, 16% a mais vs 2016) foram os principais produtos de aço plano que ingressaram na região.

Produtos longos, tubos sem costura e derivados para América Latina — No caso das exportações de produtos longos da China para América Latina atingiram 1,3 milhões de toneladas, 18% de aços (laminados + derivados) recebidos desse país. O preço médio dos produtos longos no período foi de US$ 530/ton, US$ 2 abaixo do resto do mundo (US$ 532/ton) e 56% acima do registrado em 2015 (US$ 340/ton).América Central, o maior importador de aços longosna região (311 mil toneladas), registrou um preço médio de US$ 433/ton, 19% abaixo em relação ao resto do mundo e 45% superior ao registrado em jan/dez 2016 (US$ 299/ton).

As barras (578 mil toneladas) registraram uma queda de 38% com respeito a 2016, enquanto que as importações chinesas de fo-máquina (544 mil toneladas) foram 62% menores.

Em 2017, os tubos sem costura representaram o 4 % dos embarques de aço (laminados + derivados) provenientes da China, com um volume de 250 mil toneladas (20% menor que em 2016). Seu preço médio para América Latina foi de US$ 956/ton, 12% inferior ao observado no resto do mundo (US$ 1.092/ t).

Por último, os produtos derivados atingiram uma participação de 11% no total das exportações de aço chinês, com um volume de 754 mil toneladas (612 mil correspondem a tubos com costura e 143 mil toneladas a fo máquina). Este volume foi 6% inferior ao recebido em 2016.

América Latina continua a ser o principal destino no nível mundial para as exportações chinesas destes produtos. O preço médio dos produtos derivados no ano foi de US$ 772/ton, 17% inferior ao observado no resto do mundo e 42% abaixo do registrado em 2016 (US$ 736/ton).

Perfil —Asociación Latinoamericana del Acero(Alacero) — é uma entidade civil sem fns lucrativos que reúne a cadeia de valor do aço da América Latina para fomentar os valores de integração regional, inovação tecnológica, excelência em recursos humanos, responsabilidade empresarial e sustentabilidade sócioambiental. fundada em 1959, é formada por 49 empresas de 12 países de América Latina, cuja produção é de aproximadamente 70 milhões anuais. Alacero é reconhecida como Organismo Consultor Especial para as Nações Unidas e como Organismo internacional Não Governamental por parte do Governo da República do Chile, país sede da Direcção Geral.

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