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05/04/2008 - 08:20

Tevê no celular só por assinatura

Para que haja a massificação da tevê no celular, é preciso antes que seja um serviço exclusivo e para poucos. Quem defende essa teoria é Mario Baumgarten, à frente do departamento de Relações Corporativas para a América Latina da Nokia Siemens Network. “Se formos analisar, não existe nenhum negócio que comece pelas massas. O próprio celular foi assim. Quando entrou no Brasil, em meados dos anos 90, era artigo de luxo e hoje existem no Brasil mais de 170 milhões de aparelhos vendidos. A massificação deve iniciar pela tevê por assinatura no celular para depois chegar até a tevê totalmente grátis”, afirma.

Mas até a tevê por celular estar nas mãos da população brasileira, ainda há um longo caminho e alguns entraves a serem vencidos. O primeiro deles atinge diretamente o bolso do consumidor. A tecnologia disponível hoje é muito cara e é preciso que os fabricantes encontrem um modelo com tevê embutida que viabilize o negócio. “Por isso a tecnologia DVB-H, que é o modelo europeu, é o parceiro ideal. Ele se comunica com a tecnologia GSM, presente em todas as operadoras brasileiras, e ainda cabe no bolso”, defende Baumgarten.

O outro entrave é regulatório: para se ter penetração é importante disponibilizar freqüências em UHF, que garante uma boa cobertura indoor. “Essa freqüência é a que, aparentemente, o mundo escolheu para transmitir tevê para o celular”, explica. O problema é que hoje no Brasil todos os canais UHF estão ocupados com a transmissão da tevês analógica e digital. Para Baumgarten, somente em 1016, quando encerrarem a transmissão analógica e metade dos canais UHF voltarem para o espectro, é que a tevê realmente chegará aos celulares. Segundo ele, inicialmente, um só canal UHF serve para todas as operadoras, somente num segundo estágio é que seria importante cada operadora ter um canal diferente.

+ Sobre TV no celular - A cultura do brasileiro é de televisão e por isso não surpreende a expectativa do consumidor em ter tê-la no celular. Recente pesquisa realizada pela Qualcomm em São Paulo revelou que 88,5% dos entrevistados gostariam de ter TV aberta no celular e 69% indicaram interesse em ter também TV por assinatura móvel.

Para Mario Baumgarten, responsável pelo departamento de Relações Corporativas para a América Latina da Nokia Siemens Network, para que a tevê no celular realmente aconteça é preciso que inicialmente o serviço seja exclusivo e para poucos consumidores. “Se formos analisar, não existe nenhum negócio que comece pelas massas. O próprio celular foi assim’ defende.

Mas Baumgarten também acredita que a tevê por assinatura no celular pode chegar até as massas, desde que o serviço atinja preços convidativos. “Com o crescimento da classe C, imagina o que aconteceria se tivesse disponível no mercado um serviço a 40 reais por mês? Seria um sucesso. A tevê gratuita praticamente seria exclusiva para as classes D e E”, afirma.

3G viabiliza novos modelos de negócios para o mercado mundial - Não é só a banda larga para o celular que a tecnologia 3G traz para o mercado. Com a sua chegada, começam a surgir no cenário mundial novos modelos de negócios, que prometem ser promissores.As empresas de internet encontraram na nova geração de aparelhos celulares uma ferramenta para se atingir m público grande de telefonia celular.

A Google,que já disponibiliza em seu site o download do Google Map para celulares, anunciou no ano passado o projeto Andróide, uma iniciativa liderada pela empresa de se criar uma plataforma operacional aberta que poderá ser inserida em qualquer aparelho que viabiliza a instalação de aplicativos onde o cliente final desenvolve o seu próprio conteúdo. A expectativa do mercado é que os aparelhos andróides sejam lançados no mercado mundial no segundo semestre deste ano.

Ainda não chegou ao mercado nenhum rumor de que algum grupo de internet brasileiro tenha ido tão longe, mas para Paulo Breviglieri, diretor sênior de Desenvolvimento de Negócios da Qualcomm, é uma simples questão de tempo. “Na hora que realmente acontecer no resto do mundo, acredito que vá acontecer aqui no Brasil também. No segundo semestre já teremos rede 3G e não vejo o porquê de não acontecer até simultaneamente com outros mercados mundiais, como o europeu”.

8ª Rio Wireless International Conference, de 15 e 16 de abril de 2008, no Windsor Barra Hotel – Avenida Sernambetiba, 2.630 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ). Público alvo: Grandes corporações, bancos, provedores de serviços de redes de comunicação, operadoras fixas e móveis, provedores de serviços móveis, fornecedores de equipamentos e sistemas, consultorias, universidades, empresas de informática estaduais, órgãos do governo federal, estadual e municipal, prefeituras e ministérios.

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