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24/02/2018 - 07:23

Banco Votorantim tem crescimento de lucro liquido de 36,7% em 2017

E fecha ano em R$ 582 milhões.

Total de receitas (soma da margem financeira bruta e das receitas com serviços e corretagem de seguros) cresceu 7% em 2017. NIM atingiu 5,6% em 2017, contra 5,2% no ano anterior. Resultado de PDD reduziu 11,3% no ano, impulsionado pela melhora na qualidade da carteira de Veículos. Inadimplência caiu para 4% no fim de 2017, 1,5 ponto percentual abaixo de 2016, com a melhora na qualidade da carteira tanto do Atacado quanto do Varejo. Lucro líquido no 4quarto trimestre foi a R$ 156 milhões, 2% mais que no período anterior.

São Paulo — O Banco Votorantim registrou lucro líquido de R$ 582 milhões em 2017. A alta de 36,7% em relação ao registrado em 2016 é resultado, principalmente, da diversificação e crescimento das receitas — margem bruta, receitas de serviços e corretagem de seguros — e das reduções nas despesas com provisões de crédito (PDD), causadas pela queda na inadimplência.

“A diversificação das receitas tem sido uma estratégia de sucesso para manter a consistência nos resultados”, diz o presidente do Banco Votorantim, Elcio Jorge dos Santos. “Implantamos novos produtos com relevantes fintechs brasileiras, como GuiaBolso, e consolidamos parcerias para a oferta de Financiamento Estudantil com a Ideal Invest e a Kroton. Também lançamos o financiamento para aquisição de placa de energia solar residencial com o Portal Solar, maior marketplace digital do setor”, explica.

A estratégia de rentabilização dos negócios, aumento da eficiência operacional e diversificação das fontes de receitas continuarão em 2018, de forma a sustentar a trajetória consistente dos resultados do Banco Votorantim.

Segundo o presidente, no último trimestre do ano passado, o Banco Votorantim aportou R$ 1 milhão por meio do Fundo BR Startups na QueroQuitar!, fintech de negociação online de dívidas e educação financeira. A instituição também lançou o novo site da BV, oferecendo aos clientes finais um canal único para acesso aos produtos contratados.

“Também concluímos com sucesso a primeira etapa do InovaJunto, programa de inovação em conjunto com o acionista BB que levou colaboradores de ambas instituições para desenvolver projetos no Vale do Silício”, completa.

A Margem Financeira Bruta teve alta de 1,9% em 2017, chegando a R$ 5,081 bilhões, reflexo do aumento das receitas com financiamentos de veículos. Como consequência, a taxa média anualizada da margem financeira (NIM) alcançou 5,6%, ante 5,2% verificado em 2016.

O Banco manteve o conservadorismo na concessão de financiamentos de veículos, registrando queda na inadimplência da carteira de Varejo acima de 90 dias (Inad 90), ficando em 4,7% em 2017, ante 5,5% ao final de 2016. Na carteira total, o Inad 90 encerrou 2017 em 4,0%, redução de 1,5 ponto percentual na comparação anual.

O resultado de despesas com Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) e impairments caiu 11,3% em 2017, em linha com a tendência de melhora da inadimplência observada no período. Com atuação conservadora, o Banco Votorantim vem fortalecendo a qualidade do balanço e, nesse sentido, o Índice de Cobertura das operações em atraso acima de 90 dias foi ampliado de 140% em 2016 para 192% em 2017.

Em 2017, a carteira consolidada de operações de crédito classificada somou R$ 48,7 bilhões, com aumento de 2,2% frente ao ano anterior, em razão da expansão da carteira de financiamento de veículos. No quarto trimestre de 2017, o Banco manteve o foco no segmento de veículos leves usados, no qual possui histórico de liderança e reconhecida competência. O volume de originação de financiamentos de veículos somou R$ 4,6 bilhões no trimestre, sendo 88,6% de veículos leves usados.

A carteira de crédito do Varejo atingiu R$ 36 bilhões em 2017, 7,6% a mais que no ano anterior, enquanto a carteira de crédito ampliada do Atacado, que inclui garantias prestadas e TVM privado, encerrou 2017 com saldo de R$ 21 bilhões.

As despesas administrativas e de pessoal apresentaram redução nominal de 10,7% no trimestre e de 4,2% no comparativo 2017/2016. Em razão do rígido controle de custos, o Índice de Eficiência dos últimos 12 meses melhorou, reduzindo de 36,4% em 2016 para 34,4% no final de 2017.

Com relação ao capital, no final de 2017 o Índice de Basileia foi de 15,5% – acima do mínimo regulatório de 10,5% – e com Capital Nível I de 11,4%, composto integralmente de Capital Principal.

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