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28/02/2018 - 07:22

Provedores migram para fibra óptica para atender demanda em alta no Centro Oeste

Além do aumento da demanda de banda larga, os provedores do Centro Oeste estão migrando de tecnologias de rádio para fibra óptica, o que abre um leque de possibilidades de negócios para os players de redes.

Dada a disparidade populacional no Centro Oeste – com poucas cidades acumulando muitos habitantes e muitas outras com poucas pessoas por k² — a região tem se demonstrado cenário propício para o avanço dos provedores regionais. Primeiro porque as grandes oportunidades estão onde as grandes operadoras de telefonia não atendem. E depois porque a alta demanda gera concorrência, e a concorrência impulsiona a adoção de tecnologias melhores.

Isso ocorre desde 2015, quando apenas 2% dos acessos à banda larga promovidos por provedores regionais eram feitos por rede de fibra óptica na região. No ano seguinte, esse número dobrou, e a expectativa é que tenha ocorrido crescimento semelhante em 2017, ano sobre o qual a Anatel ainda não consolidou os dados.

O setor de telecomunicações está atento ao movimento positivo da região e mostra disso é o evento Abrint na Estrada, já datado para abril de 2018, quando mais de 200 provedores regionais devem reunir-se em Goiânia. “Há dois direcionamentos extremamente positivos no Centro Oeste. O primeiro é o aumento da demanda por banda larga, o que fez, por exemplo, 117 e 85 empresas tirarem licença SCM para prover banda larga na região em 2015 e 2016, respectivamente”, diz Rafael Martins, Coordenador Comercial da Redex Telecom, com base em números da Anatel.

O segundo bom aspecto elencado pelo especialista é a migração de redes de rádio para fibra óptica na última milha (FTTx). Isso, segundo ele, é decorrente da competividade, que o mercado aquecido começa a empregar na região. “As redes em fibra óptica oferecem uma infinidade de diferenciais competitivos para os provedores de internet, e isso gera valor dentro de um mercado competitivo e no qual o assinante está mais exigente”, salienta ele.

Na vanguarda — Com base nessa leitura de mercado, a Redex formatou duas parcerias para atender provedores na região. Em Goiás, a Nova Teleco representa a Redex desde o ano passado. No Tocantins, a BR Distribuidora acaba de fechar parceria com a empresa, passando a representa-la desde o primeiro dia de fevereiro.

“Junto aos distribuidores, a Redex está investindo R$ 2,5 milhões em estoque e disponibilidade técnica. A nossa estratégia é levar aos provedores regionais do Centro Oeste as tecnologias de ponta mais importantes para fusão e certificação de rede de fibra óptica”, diz Martins.

Entre os equipamentos disponibilizados para a região ele destaca as máquinas de fusão, OTDRs e splitters ópticos. “Em breve iremos agregar caixas de terminação óptica (CTOs) também”, completa ele.

Para o segundo semestre, a empresa organiza um Road Show, a ser realizado na sede da BR Distribuidora em Palmas (TO). “Enquanto isso, estamos atuando fortemente no mercado de fibra óptica desses estados para demonstrar todo o nosso potencial técnico. Inclusive a agilidade de atendimento no pós-venda, no qual garantimos devolver reparados os equipamentos dos nossos clientes em até 72 horas”, conclui Martins.

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