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05/04/2008 - 09:10

Dia Mundial da Saúde (07/04)

Sindicato alerta sobre acidentes de trabalho

Sindicato dos Eletricitários de São Paulo alerta que medidas simples poderiam reduzir muito o número de acidentes de trabalho no setor, protegendo a vida e a saúde dos trabalhadores. Última pesquisa mostra que 93 profissionais (19 das concessionárias de energia elétrica e 74 de empresas terceirizadas) perderam a vida em 2006. “É preciso mais treinamento, capacitação e fiscalização pelos órgãos competentes”, pondera Antonio Carlos dos Reis “Salim”, presidente do sindicato.

Evitar acidentes do trabalho no setor é uma das principais metas do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, ante a gravidade das estatísticas referentes ao problema. De acordo com a última pesquisa realizada pela Fundação COGE (Funcoge), nas empresas de transmissão, geração e distribuição de energia elétrica, num universo de 100 mil profissionais, foram registrados, em 2006, 719 acidentes, sendo 19 fatais. O número é bem superior aos 504 acidentes ocorridos em 1997, ano com o menor registro.

No segmento dos serviços terceirizados contratados pelas companhias do setor, os números são mais graves, especialmente quanto ao índice de letalidade. Nas empresas terceirizadas, foram registrados 74 acidentados fatais em 2006, o índice mais alto desde 1999. Houve aumento de 30% no número de acidentados fatais em relação ao ano anterior (57), número já muito elevado.

“É interessante observar que as estatísticas de acidentes aumentaram de maneira significativa. Houve uma transferência dos acidentes dos funcionários das contratantes para os das contratadas”, ressalta Antonio Carlos dos Reis “Salim”, presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo e da Federaluz e vice-presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores).

Os acidentes fatais têm três possíveis causas: elétrica, queda e veículo. As duas primeiras, em especial, podem ser evitadas com medidas simples e essenciais de segurança. Porém algumas empresas esquecem dessa obrigação e não fornecem equipamentos apropriados ou em condições de uso adequadas.

“Pelos números de acidentes, é evidente que as empresas não investem em segurança para os trabalhadores. Uma das principais causas em nossa avaliação é a falta de treinamento, capacitação e fiscalização por parte dos órgãos competentes”, afirma Salim.

Acidentes de trabalho não acarretam apenas prejuízos à saúde dos funcionários, mas também perdas financeiras exorbitantes. Em 2006 foram gastos mais de R$ 668 milhões. Esse valor é o suficiente para a construção de dez Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH’s) de 30 megawats (MW), ideais para atender à demanda de aproximadamente um milhão de habitantes.

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