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07/03/2018 - 07:27

7 motivos para PMEs migrarem para coworkings em 2018


Além dos custos reduzidos, aprimoramento dos serviços e espaços cada vez mais sofisticados tornam os coworkings uma boa alternativa para os empreendedores, segundo a especialista no segmento Bruna Lofego.

São Paulo — Mesmo sendo um mercado relativamente novo, os coworkings crescem exponencialmente a cada ano. Segundo o Censo Coworking Brasil, em 2015 havia pouco mais de 200 espaços e, em 2017, esse número ultrapassou a marca dos 800. Essa participação mostra que o coworking está consolidando-se como um negócio viável no mercado, e a chegada de grandes players internacionais (como WeWork e Spaces) comprovam o aquecimento do setor.

Para a especialista em coworking Bruna Lofego, criadora do método "Como montar um coworking de sucesso", esse é o momento perfeito para as PMES aderirem a um espaço de trabalho compartilhado. "Com um cenário favorável para crescimento, o segmento está recebendo muita atenção dos empreendedores, pois além do custo-benefício, os coworkings vem investindo em melhorias físicas e aprimoramento dos serviços de para fidelizar os clientes", comenta Bruna.

Segundo Bruna, além dos espaços já atuantes buscarem oferecer serviços cada vez melhores aos clientes, há ainda outros coworkings iniciando suas atividades em 2018, com ainda mais diferenciais para atrair quem está em busca de um novo modelo de ambiente de trabalho.

Saiba por que as PMEs devem apostar nos coworkings em 2018: 1. Aprimoramento dos serviços — O coworking possui uma estrutura operacional pronta, sendo possível contar com benefícios que incluem recepção, limpeza, copa, manutenção, entre outros. "Muitos coworkings buscam oferecer serviços diferenciados aos clientes que estão utilizando essa modalidade pela primeira vez. Pequenos mimos e comodidades costumam fazer toda a diferença para o cliente (e para seus colaboradores) - como uma máquina de café, um serviço de copa, ou a possibilidade de reservar salas de reunião privativas.

2. Aumento da competitividade — Empresas que iniciaram o ano com receitas inferiores ao planejado podem migrar para um coworking- seja em ambiente compartilhado ou no modelo de salas privativas- a fim de reduzir custos e continuar presentes no mercado. "Adotando essas estratégias, muitas empresas reduzem os custos a um patamar que lhes permite se tornarem até mais competitivas financeiramente do que eram antes", destaca a especialista.

"Outra excelente vantagem é que, além da redução de custos, os colaboradores estão dia a dia compartilhando o ambiente com outros profissionais de diversos setores e, através do networking, é possível atrair investidores ou parceiros para seus negócios".

3. Tempo de contrato reduzido — Outro diferencial dos coworkings é que os contratos em geral são de no máximo um ano, e não possuem multa contratual para cancelamento. "A flexibilidade do cliente é enorme, ele pode contratar os serviços tanto por hora como por ano, podendo a qualquer momento mudar o seu contrato, sem burocracia", explica Bruna. Além disso, a especialista destaca que não é necessário nenhuma documentação 'trabalhosa' para fechar o contrato. "A premissa desse setor é deixar o cliente livre para ir e vir quando quiser, e o fidelizar por outros motivos que não sejam contratuais", complementa.

4. Capacidade de alocar departamentos inteiros — Diversas empresas - inclusive PMES- já alocam espaços em coworkings para instalar departamentos inteiros, como o comercial, por exemplo. "Essa é uma tendência cada vez mais forte entre empresários interessados em proporcionar soluções funcionais para seu público. O coworking oferece toda a infraestrutura para um departamento realizar suas atividades, já que foi criado exatamente para se adequar aos mais variados usos do espaço, de acordo com a rotina de quem o freqüenta", explica Bruna.

5. Mobilidade — Com a chegada de novos players e a presença de mais coworkings no interior, o setor consegue suprir as diferentes necessidades das PMEs, que muitas vezes têm funcionários com rotinas de trabalho itinerantes. "Para equipes que se deslocam bastante, é possível ter sempre uma unidade por perto, seja por contratos com uma única rede ou por contratos de curta duração em diferentes espaços", explica Bruna.

6. Aumento da produtividade — Produz-se mais em ambientes de trabalho compartilhados. Uma pesquisa mundial recente lançada pela revista online Deskmag revela que, para 71% dos entrevistados, houve aumento na criatividade e, para 68% dos profissionais, ocorreu uma melhora na concentração após migrarem de um escritório para um espaço de trabalho compartilhado. "No coworking, a atenção da equipe é total para seu trabalho e, com isso, os resultados são mais impactantes. Em um ambiente de trabalho convencional, as distrações diárias podem fazer a produtividade cair até pela metade", alerta.

7- Networking com fornecedores — Muitas pequenas e médias empresas terceirizam as funções jurídicas, contábeis, financeiras, de marketing - por não possuirem capital para manter departamentos inteiros. Estar em espaços compartilhados permite que o empreendedor estreite o relacionamento com empresas dentro do próprio coworking, podendo tornar-se prestadoras de serviços. "Ao contrário do que muitos imaginam, o coworking não atende apenas empresas 'descoladas' e startups. Hoje, é comum termos advogados, administradores, arquitetos, como profissionais que alugam nossos espaços, e estar ao lado dos prestadores de serviço é como se tivesse um departamento dentro da empresa", finaliza.

Perfil— Bruna Lofego, possui mais de sete anos de experiência em coworking. Atualmente é CEO e Founder da CWK Coworking, que conta com cinco espaços, localizados em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Considerada como uma especialista no segmento, lançou em 2016 o curso Como Montar seu Coworking, atraindo empreendedores e investidores de todo o Brasil interessados em abrir um espaço compartilhado.

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