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13/03/2018 - 07:31

Abimapi registra estabilidade do setor em 2017

Com desempenhos de mercado muito parecidos com o ano anterior, juntas, as categorias de biscoitos, massas alimentícias, pães e bolos industrializados mantiveram o faturamento na casa dos R$ 39 bilhões

A Associação Brasileira das Indústrias Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos industrializados (ABIMAPI), em parceria com a consultoria Nielsen, divulga hoje os dados referentes ao desempenho do setor em 2017. Em faturamento, as categorias apresentaram estabilidade na comparação com 2016. Juntos, os alimentos que compõem a cesta da entidade movimentaram um total de R$ 39,252 bilhões, apenas 0,6% abaixo do ano anterior, quando o montante atingido foi de R$ 39,517. Em volume foram cerca de 3,5 milhões de toneladas vendidas, 3% a menos que o período anterior.

A pesquisa apontou, também, que as indústrias apresentaram crescimento de 34% em vendas e 4,5% em volume quando comparados os resultados dos últimos cinco anos.

Biscoitos — O faturamento das indústrias de biscoitos ficou bem próximo ao de 2016 (R$24,151 bilhões), atingindo a marca dos R$24,054 bilhões em 2017. Em relação ao volume, foram vendidas 1,82 milhão de toneladas. No ano anterior foram 1,87 milhão de toneladas. "Os biscoitos não saíram do carrinho de compras, o que notamos foi que o consumidor optou por trocar os produtos de maior valor agregado, como os recheados e cobertos, pelos básicos, no caso as rosquinhas e os do tipo maria/maisena", diz Claudio Zanão, presidente executivo da ABIMAPI.

Em comparação aos últimos cinco anos a categoria avançou 35,3% em negócios e 6,51% em toneladas vendidas, segundo o levantamento. Neste período, os cookies foram os que mais cresceram (43,9%), seguidos das rosquinhas (40,4%) e dos tipo maria/maisena (37,6%).

Massas alimentícias — O mercado de massas alimentícias movimentou R$ 8,751 bilhões, valor próximo ao faturamento de 2016 (R$ 8,918 bilhões). A produção nacional registrou queda de 2,87% em 2017, com 1,208 milhão de toneladas, contra o volume anterior de 1,244 milhão de toneladas.

As massas secas foram as mais consumidas: conquistaram R$ 5,443 bilhões e obtiveram 989,347 mil toneladas em volume; as instantâneas alcançaram R$ 2,716 bilhões e 180,488 mil toneladas; e, por fim, a categoria de massas frescas, com R$593 milhões e 39,139 mil toneladas.

De 2013 a 2017, o setor de massas cresceu mais de 26% em vendas enquanto em volume houve um leve aumento de 0,76%. "Nos últimos anos, temos enfrentado no país altas nos custos de produção, especialmente do trigo, que aumentaram os preços finais mas não causaram grande impacto para o consumidor" pontua Zanão.

Pães & bolos industrializados — O cenário dos pães & bolos industrializados também foi de estabilidade no período. Juntos, estes alimentos movimentaram R$ 6,446 bilhões, com volume de vendas de 465,791 mil toneladas. Desde 2013, esta categoria cresceu 41,75% em faturamento e 7,37% em toneladas vendidas.

O mercado dos chamados "pães de forma" se manteve estável, com crescimento de 0,46% em faturamento em relação a 2016, atingindo R$ 5,606 bilhões. Em volume, registrou-se queda de 4,53%, atingindo 433,911 mil toneladas no ano passado. Na comparação destes mesmos dados com os de 2013, o aumento nestes cinco anos foi de 46,37% em faturamento e 8,72% nas vendas.

Em relação aos bolos industrializados, o segmento perdeu 3,16% em faturamento no ano passado em relação ao anterior, totalizando R$ 840 milhões. Este valor é 14% superior ao registrado há cinco anos. Em volume, o total de vendas em 2017 atingiu 31,880 mil toneladas, menos 7,49% em relação a 2016. Nos últimos cinco anos, o volume total de vendas do produto caiu 8,10%.

"Estas foram as categorias mais afetadas pela crise que apertou o bolso consumidor. Enquanto os biscoitos e as massas alimentícias são produtos que fazem parte da alimentação básica da população, os pães e bolos industrializados possuem maior valor agregado e por isso são mais caros", conclui Zanão.

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