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08/04/2008 - 09:24

Presidente da ABEPL vai à Brasília discutir o "apagão" logístico

O presidente da Associação Brasileira de Empresas e Profissionais de Logística (ABEPL) recebeu no dia 4 de abril (sexta-feira), pelo deputado federal Guilherme Campos (DEM/SP) a notícia de que foram marcadas as audiências em Brasília para discutir o “apagão logístico”, conforme foi prometido. Duas audiências foram agendadas: com o ministro dos Transportes, Alfredo Pereira do Nascimento, no dia 16 de abril, e com o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, no dia 17 de abril.

No dia 24 de março, Campos veio à Jundiaí prestar contas de seu trabalho em relação à entrega do documento “Carta do Fórum – Um alerta à Probabilidade do Apagão Logístico”, que ele recebeu em dezembro do ano passado e se comprometeu a levar a discussão à Brasília. “Quando o chamamos, fomos prontamente atendidos. Vamos levar as reivindicações do setor logístico e discutir com os ministros”, frisou Luciano Rocha, presidente da Associação Brasileira de Empresas e Profissionais de Logística (Abepl).

Perfil do documento - O documento “Carta do Fórum” foi elaborado após a realização do 1º Fórum Abepl de Profissionais de Logística, organizado pela entidade. A carta reúne as reivindicações e os alertas feitos por representantes dos cinco modais de transporte do país: aeroviário, hidroviário, marítimo, rodoviário e ferroviário. “Em 26 de setembro, durante o Fórum, os palestrantes, representando os modais de carga do país, abordaram os problemas e as necessidades vivenciados por cada um. As maiores críticas recaíram sobre a ação do governo e, principalmente, para os recursos destinados ao setor: apenas uma quantia irrisória foi, efetivamente, aplicada em projetos. De janeiro a fevereiro deste ano, por exemplo, apenas R$ 600 mil do PAC haviam sido empenhados. É por isso que estamos nesta situação”, alertou o presidente da ABEPL.

A crise segundo Rocha, atinge todos os modais de transporte: ferrovia sem investimento há mais de 50 anos, portos com problema de profundidade, o que impede que navios de grande porte atraquem; sem contar as rodovias que estão sem manutenção e pelas quais trafegam caminhões velhos e sem manutenção. “Sem transporte, o produto não chega ao consumidor. Não adianta a empresa investir em qualidade do produto e ter boa equipe de vendas, se o produto não chegar no ponto de venda”, explicou, lembrando que se o percentual de crescimento do País, continuar na marca dos 5%, haverá colapso na infra-estrutura, segundo previsão do Instituto Coppeade, da Universidade do Rio de Janeiro.

Deputado - Quando esteve em Jundiaí, em março, o deputado Guilherme Campos explicou que São Paulo sofre discriminação em Brasília. “São Paulo é visto como Estado rico e que, por isso, não precisa de dinheiro. O que precisamos é de uma articulação maior dentro do Estado para que as coisas aconteçam”, alertou.

ABEPL sai na frente - Rocha explicou que o presidente da Câmara Municipal de Jundiaí, o vereador Luiz Fernando Machado propôs a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Logística, da qual participarão cinco vereadores e que vão, juntos analisar e encaminhar os problemas e as reivindicações do setor para o Executivo Municipal. “Este um grande avanço. Estas iniciativas facilitam os trâmites para que as ações aconteçam mais rápido”, explicou o deputado.

O deputado ressaltou ainda que solicitou a discussão do assunto pela Comissão de Transportes e da Indústria e Comércio, com a realização de audiências públicas para debater o assunto com a população.

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