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28/03/2018 - 07:17

CPFL Energia registra lucro líquido de R$ 1,24 bilhão em 2017

Crescimento de 41,4%. Também teve o maior Ebitda de sua história, somando R$ 4,9 bilhões, alta de 17,9% ante o mesmo período no ano passado.

Ebitda recorde de R$ 4,9 bilhões, com crescimento de 17,9% frente a 2016. Companhia realizou em 2017 o maior investimento de sua história, alcançando R$ 2,6 bilhões (alta de 14,3%). Entre 2018 e 2022, previsão é de investir R$ 10,4 bilhões. Recuperação do mercado consumidor, com aumento de 4,8% nas vendas de energia no quarto trimestre (+5,6% no segmento industrial). Em 2017, Grupo avançou no seu plano estratégico, com a integração da RGE Sul, a unificação da CPFL Santa Cruz e a criação da Envo. Fitch elevou o rating nacional de longo prazo da CPFL de ‘AA (bra)’ para ‘AAA (bra)’.

Campinas (SP) — A CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, registrou lucro de R$ 1,24 bilhão em 2017. O número representa crescimento de 41,4% em relação a 2016. O desempenho reflete a melhoria no desempenho operacional de todas as áreas de negócio do Grupo, com destaque para os segmentos de geração renovável e convencional, para a recuperação do mercado e o impacto positivo da integração da RGE Sul.

Considerando todos esses fatores, a CPFL Energia registrou, em 2017, o maior Ebitda de sua história, no valor de R$ 4,9 bilhões. Isso significa alta de 17,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Mesmo desconsiderando a integração da RGE Sul nos resultados, o Ebitda em 2017 teria sido de R$ 4,5 bilhões, também o maior da história, reforçando o bom desempenho de todos os negócios do Grupo.

Refletindo a retomada da atividade econômica e a incorporação dos resultados da RGE Sul, o volume de energia distribuído pelas concessionárias do Grupo nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais teve um crescimento de 15,1% em 2017 frente a 2016, para 65,6 mil GWh. Excluindo o efeito da integração da RGE Sul, as vendas teriam crescido 2,1% na comparação anual. Na comparação trimestral (4T17 vs 4T16), a expansão sem a RGE Sul teria sido de 4,8%, com destaque para o aumento das vendas de 5,6% no segmento industrial.

A CPFL Energia ainda reportou uma expansão de 39,9% na receita líquida na comparação entre 2016 e 2017, para R$ 26,7 bilhões (dado inclui a RGE Sul).

A CPFL Energia encerrou 2017 com uma relação dívida líquida/Ebitda de 3,20 vezes, inferior à alavancagem verificada de 3,24 vezes ao final do terceiro trimestre de 2017.

Fatos positivos de 2017 — Fruto da sólida condição financeira e da chegada de um novo acionista, a State Grid, cuja aquisição do controle acionário foi concluída em janeiro de 2017, a CPFL Energia teve a sua nota de crédito elevada pela Fitch. O rating nacional de longo prazo passou de ‘AA (bra)’ para ‘AAA (bra)’.

Entre os destaques da agenda de negócio do Grupo em 2017 estão: a criação da Envo, empresa do Grupo voltada atuação no mercado de geração distribuída solar; a entrada em operação da subestação Morro Agudo (SP), o segundo projeto de transmissão da CPFL Energia; e a unificação das distribuidoras da CPFL Mococa, CPFL Jaguari, CPFL Leste Paulista e CPFL Sul Paulista na CPFL Santa Cruz (SP), processo que entrou em vigor em primeiro de janeiro de 2018.

“Em 2017, a CPFL Energia passou por mudanças societárias e organizacionais relevantes, com a chegada de um novo acionista controlador, agrupamento de empresas e desenvolvimento de novos negócios. Mesmo diante deste cenário, o Grupo manteve o foco e a disciplina na execução dos seus planos estratégico e operacional, alcançando o maior Ebitda de sua história e melhora em seus indicadores operacionais ”, afirma o presidente da CPFL Energia, Andre Dorf.

Maior investimento da história — A CPFL Energia realizou em 2017 o maior investimento da história, totalizando R$ 2,6 bilhões. O valor representa um crescimento de 14,3% em relação a 2016. Deste montante, o Grupo investiu R$ 1,883 bilhão em distribuição, forte crescimento de 56,8% frente ao mesmo período de 2016.

Esses investimentos permitiram que todas as concessionárias do Grupo apresentassem melhoria nos seus indicadores de continuidade no fornecimento de energia (DEC) em 2017. A CPFL Piratininga (SP) e a CPFL Paulista (SP) ficaram, respectivamente, nas primeira e segunda posições no ranking de menor tempo de interrupção de energia, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). E a RGE Sul, empresa adquirida pelo Grupo em novembro de 2016, diminuiu em 20% o tempo dos seus clientes sem energia entre 2016 e 2017.

Em geração, a CPFL Energia investiu R$ 630 milhões em 2017, dos quais R$ 621 milhões em geração renovável, realizados pela controlada CPFL Renováveis. Os recursos foram destinados, principalmente, aos parques eólicos do Complexo Pedra Cheirosa, que entraram em operação em junho de 2017, e à Pequena Central Hidrelétrica Boa Vista II, ainda está em construção. A energia eólica já compõe 26% de toda a energia gerada pela Companhia. Ao final de 2017, a capacidade instalada do parque gerador do Grupo CPFL somava 3,283 mil MW.

Para os próximos cinco anos, entre 2018 e 2022, a CPFL Energia prevê investimentos de R$ 10,4 bilhões, dos quais R$ 9,8 bilhões em distribuição, R$ 455 milhões em geração e R$ 176 milhões em comercialização e serviços. Os valores não incluem eventuais aquisições de ativos e novos projetos de geração com a energia vendida em leilões regulados ou mercado livre. Para 2018, a CPFL Energia prevê investimentos totais de R$ 2,1 bilhões.

Resultados do 4T17 — Na comparação entre o quarto trimestre de 2017 e igual período de 2016, a receita líquida apresentou alta de 35,3%, alcançando R$ 7,5 bilhões. O Ebitda avançou 36% no trimestre, chegando a R$ 1,4 bilhão. O lucro líquido foi de 498 milhões, variação positiva de 262,6% na comparação com o quarto trimestre de 2016. O último trimestre de 2017 ainda concentrou R$ 694 milhões em investimentos.

A CPFL Energia, há 105 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização e serviços. Desde janeiro de 2017, o Grupo faz parte da State Grid, estatal chinesa que é a segunda maior organização empresarial do mundo e a maior companhia de energia elétrica, atendendo 88% do território chinês e com operações na Itália, Austrália, Portugal, Filipinas e Hong Kong.

Com 14% de participação, a CPFL Energia é líder no mercado de distribuição, totalizando mais de 9,1 milhões de clientes em 679 cidades, entre os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Na comercialização, é uma das líderes no mercado livre, com participação de mercado de 14% na venda para consumidores finais. É líder na comercialização de energia incentivada para clientes livres entre as comercializadoras.

Na geração, é a terceira maior agente privada do País, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis, como grandes hidrelétricas, usinas eólicas, térmicas a biomassa, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) e usina solar. Considerando a participação acionária na CPFL Renováveis, maior empresa de geração da América Latina a partir de fontes alternativas de energia, a capacidade instalada do Grupo CPFL alcançou 3.283 MW, no final do exercício de 2017.

A CPFL Energia possui ações listadas no Novo Mercado da B3 e ADR Nível III na NYSE, além de participar do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 pelo 13º ano consecutivo. O Grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os maiores investidores brasileiros, por meio do Instituto CPFL.

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