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29/03/2018 - 07:22

FGV IBRE debate os desafios na regulamentação de mercados financeiros na Europa e no Brasil

Evento contará com a participação do ex-ministro da Fazenda, Marcílio Marques Moreira.

Como evitar uma nova crise global, como a de 2008, que abalou mercados financeiros em vários países? De que forma os bancos centrais e outras agências reguladoras podem evitar o limite excessivo e a expansão descontrolada dos mercados financeiros? Essas perguntas serão respondidas no dia 5 de abril, no seminário Challenges of regulating financial markets in Europe and in Brazil (Desafios da regulamentação dos mercados financeiros na Europa e no Brasil).

Promovido pelo Centro de Estudos Monetários do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), o evento trará ao Rio de Janeiro Andreas Dombret, membro da diretoria executiva do Banco Central da Alemanha (Deutsche Bundesbank). O executivo alemão vai trocar ideias com Otavio Ribeiro Damaso, diretor de Regulação do Banco Central do Brasil. A proposta é que os dois diretores de banco central apresentem seus pontos de vista sobre a regulação dos mercados financeiros, com foco em casos europeus e brasileiros.

A mesa será mediada por José Júlio Senna, chefe do Centro de Estudos Monetários do FGV IBRE e ex-diretor do Banco Central do Brasil. O debate contará, ainda, com comentários do ex-ministro da Fazenda, Marcílio Marques Moreira, que integra o Conselho de Diretores da FGV.

Segundo o chefe do Centro de Estudos Monetários do FGV IBRE, há alguns anos, o mundo atravessou uma severa crise financeira e boa parte desse fenômeno aconteceu por conta da precária regulação dos sistemas financeiros.

“Na época, as autoridades regulatórias não fizeram um bom trabalho, assumiram riscos e as perdas foram generalizadas. Os governos dos diversos países precisaram efetuar políticas que colocaram em risco a independência dos bancos centrais. Nosso Banco Central executou medidas para enfrentar esse período e pode enriquecer a discussão compartilhando sua experiência”, explicou José Júlio Senna.

Aberto ao público, o encontro será realizado das 10h às 12h30, no auditório do 12º andar. Os organizadores alertam que todo o seminário será realizado em inglês.

.Evento: Desafios na regulamentação dos mercados financeiros na Europa e no Brasil, dia 5 de abril, das 10h às 12h30, na Sede da FGV (Praia de Botafogo, 190, Auditório 12º andar, Botafogo/RJ). Informações: [email protected]|Inscrições: http://www.fgv.br/eventos/?P_EVENTO=3799&P_IDIOMA=0

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), avançou 0,64% em março, ante 0,07% no mês anterior. No ano, o índice acumula alta de 1,47% e nos últimos 12 meses, de 0,20%. O índice dos últimos 12 meses é a referência para a maioria dos reajustes de contratos imobiliários.

Em março de 2017, o índice havia subido 0,01% e acumulava alta de 4,86% em 12 meses. Os dados foram divulgados no dia 28 de março (quarta-feira) pela Fundação Getulio Vargas.

Preços ao produtor 1 O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,89% em março, após registrar queda de 0,02% no mês anterior. Os preços dos bens finais avançaram 0,57% em março, após recuarem 0,71% em fevereiro, com o principal destaque para o subgrupo de alimentos in natura, com a variação passando de -2,24% para 9,86%.

A taxa de variação do grupo bens intermediários passou de 0,87% em fevereiro para 0,69% em março, sendo o destaque para o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, com o percentual passando de -0,61% para -2,58%.

Os dados mostram também avanço de 1,54% no índice do grupo matérias-primas brutas. Em fevereiro, o índice havia registrado queda de 0,23%. As principais contribuições para a alta partiram de: soja em grão (-0,11% para 5,78%), milho em grão (0,15% para 11,41%) e leite in natura (-2,47% para 5,98%). Em sentido oposto, as principais quedas foram nos itens minério de ferro (0,38% para -1,88%), mandioca (7,82% para -2,39%) e suínos (-1,17% para -7,23%).

Preços ao consumidor — O estudo mensal da FGV mostrou ainda que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,14% em março, ante 0,28% em fevereiro. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo transportes (1,16% para 0,40%), com destaque para a gasolina, cuja taxa passou de 2,10% para 0,18%.

Também apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos educação, leitura e recreação (1,01% para -0,29%); alimentação (0,07% para -0,08%); saúde e cuidados pessoais (0,51% para 0,36%); comunicação (-0,05% para -0,17%) e despesas diversas (0,20% para 0,12%). As principais influências observadas partiram dos seguintes itens: cursos formais (2,05% para 0,00%), carnes bovinas (-1,24% para -2,26%), medicamentos em geral (0,24% para 0,00%), tarifa de telefone móvel (0,24% para -0,57%) e cartório (1,18% para 0,13%).

Por outro lado, tiveram aumento os grupos habitação (-0,21% para 0,19%) e vestuário (-0,56% para 0,53%). Os maiores aumentos ficaram por conta de tarifa de eletricidade residencial (-1,74% para 0,83%) e roupas (-0,46% para 0,79%).

Custo da Construção — O estudo da FGV apontou também que o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,23% em março, contra 0,14% em fevereiro. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços ficou em 0,50%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,32%. O índice que representa o custo da mão de obra não registrou variação entre fevereiro e março.

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