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30/03/2018 - 08:10

Startout Brasil leva 15 startups a Berlim

As empresas selecionadas são da área de big data, biotecnologia, inteligência artificial, tecnologia industrial, energética e financeira e internet das coisas.

O StartOut Brasil, do mundo, selecionou 15 empresas que participarão do 3º Ciclo de Imersão, que acontecerá em Berlim, na Alemanha, entre os dias 13 e 18 de maio deste ano. As empresas selecionadas foram: Kryptus – Shaping Trusted Bonds, PluriCell Biotech, Pipefy, SHELFPIX, TNS Solution, Rocket Chat, VM9, Reciclapac, Mercado Bitcoin, Órbita Tecnologia, Birmind, AWA – AnnuitWalk Accessibilities, Flying to the sun, Macofren, Intelup.

A delegação será integrada por quatro empresas de São Paulo (SP), e uma de Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Nova Friburgo (RJ), Porto Alegre (RS), Piracicaba (SP), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Sorocaba (SP). Os setores das 15 escolhidas são: big data, solução para empresas, biotecnologia, inteligência artificial, tecnologia industrial, energética e financeira, internet das coisas, entre outras.

Para Marcia Nejaim, diretora de Negócios da Apex-Brasil, os resultados obtidos em curto espaço de tempo pelos ciclos do StartOut Brasil demonstram o grande potencial que as startups brasileiras têm para inserção nos mercados internacionais. “Durante a missão realizada a Buenos Aires, em outubro do ano passado, apresentamos a Track Sale a prestadores de serviço e potenciais clientes. Logo em seguida, a empresa anunciou sua expansão para a Argentina, com expectativa de faturar nos primeiros três meses deste ano 4,5 milhões de pesos. Da mesma forma, a Aya Tech esteve com representantes da Paris&Co, agência de desenvolvimento econômico e inovação de Paris, durante a missão realizada em dezembro. O encontro ajudou a empresa ser selecionada para participar de um programa de aceleração na capital francesa. Esses exemplos mostram que o projeto está no caminho certo”, avaliou.

“O programa Startout Brasil mostra na prática que as startups brasileiras têm potencial para internacionalização, para se tornarem empresas de classe mundial”, destaca a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes. Segundo ela, as primeiras iniciativas até agora são um exemplo bem-sucedido de resultados promissores a partir da ação integrada de diversas instituições públicas e privadas do ecossistema de startups no Brasil. “Empreendedores com mindset global, DNA internacional, podem internacionalizar suas startups, com ganhos e perspectivas favoráveis para seus negócios e para a economia brasileira por meio do empreendedorismo competitivo”, enfatizou.

Antes da missão, entre 26 de março e 11 de abril, as startups passarão por um período de capacitação que inclui sessões de treinamento de pitch online, consultoria com especialistas em negócios, interação com mentores com experiência no mercado alemão, e acesso à trilha para internacionalização de startups na Plataforma Passaporte para o Mundo da Apex-Brasil. Haverá ainda um evento presencial em abril envolvendo todos os participantes da missão, além de especialistas e mentores.

Em Berlim, as 15 startups selecionadas terão a oportunidade de se aprofundar no ecossistema de inovação local por meio de workshops com empreendedores, especialistas do mercado local e prestadores de serviços essenciais para a expansão internacional, treinamento de pitch presencial, visitas a incubadoras, aceleradoras e parques tecnológicos locais. Em paralelo a esta imersão, serão realizadas agendas de negócios com potenciais clientes e parceiros. Além disso, os participantes deste ciclo de imersão vão para a CUBE Tech Fair, que ocorrerá de 15 a 16 de maio e reúne diversas startups do mundo todo.

A feira tem como propósito principal fazer a ligação entre as startups e investidores e corporações. Após a missão, as empresas interessadas em se expandir para o mercado alemão contarão ainda com apoio de equipes da Apex-Brasil especializadas em internacionalização e da embaixada do Brasil em Berlim, para definição da melhor estratégia de softlanding. A edição em Berlim é a terceira do programa, que já contou com missões para Buenos Aires e Paris. Para o ano de 2018, ainda estão programadas missões para Miami e Lisboa.

Berlim — Inclusiva, internacional e diversificada, a capital da mais rica economia europeia batalha para se tornar também o principal ecossistema de startups do continente. Berlim é hoje o segundo melhor ecossistema da Europa, atrás apenas de Londres, segundo o relatório “Startup Ecosystem Report 2017”, do Startup Genome.

Atualmente, a cidade tem entre 1800 e 2400 startups tecnológicas ativas, sendo, depois do Vale do Silício, a cidade com o maior número de startups estrangeiras. Por esse motivo, Berlim é considerada um dos mais inclusivos e diversificados ecossistemas do mundo, em grande parte devido à capacidade da cidade de atrair fundadores e talentos internacionais, graças ao custo de vida acessível, alto padrão de vida e ao ambiente amigável para imigrantes.

Além disso, Berlim tem mais de 600 investidores instalados, e, em média, 20% do venture capital que circula em todo o país passa por companhias de alta tecnologia da capital.

StartOut Brasil — O StartOut é um projeto fruto da parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

O objetivo é proporcionar aos empreendedores capacitação e mentoria personalizada, de acordo com a oportunidade e interesse da empresa com o mercado-alvo; participação em missão com agenda voltada à prospecção de clientes e investidores e ainda um apoio pós-missão para definição de estratégia de internacionalização e/ou softlanding no mercado-alvo.

O programa é destinado a startups brasileiras já estabelecidas, que já tenham faturamento e que tenham uma equipe 100% dedicada ao negócio, fluência em inglês (a fluência no idioma do país de destino é desejável, mas não essencial) e que demonstrem capacidade de se expandir internacionalmente sem comprometer suas operações no país.

As startups serão avaliadas levando em consideração o grau de inovação, mapeamento preciso do ecossistema que ela está interessada e maturidade da empresa e equipe. Além disso, o processo de seleção conta com um especialista do ecossistema de destino que avalia as startups em relação ao seu potencial de negócios no mercado. | www.startoutbrasil.com.br

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