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03/04/2018 - 07:14

Produção no pré-sal bate novo recorde em fevereiro de 2018: 2,3% ante janeiro, diz ANP


Em fevereiro de 2018, 302 áreas concedidas e uma de partilha, operadas por 29 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 73 são marítimas e 230 terrestres. Vale ressaltar que, do total das áreas produtoras, duas encontram-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras sete são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

A produção do pré-sal em fevereiro de 2018 totalizou 1,763 milhão de boe/d, um aumento de 2,3% em relação ao mês anterior, e correspondeu a 53,3% do total produzido no Brasil. Foram produzidos 1,408 milhão de barris de petróleo por dia e 56 milhões de metros cúbicos diários de gás natural por meio de 83 poços. A produção total no pré-sal superou o recorde anterior, de 1,723 Mboe/d no mês de janeiro, conforme dados no Boletim mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural da Agência Nacional de Petróleo, Gas Natural e Biocombustíveis (ANP).

— Os poços do pré-sal são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº 12.351/2010— explica a reguladora.

Dados nacionais — Em fevereiro de 2018, a produção de petróleo do País foi de 2,617 milhões de barris por dia (bbl/d), um aumento de 0,1%, na comparação com o mês anterior e redução de 2,2%, se comparada com fevereiro de 2017.

Já a produção de gás natural totalizou 110 milhões de m³ por dia, uma redução de 2,3% em comparação ao mês anterior e aumento de 3%, se comparada com o mesmo mês de 2017.

Aproveitamento do gás natural — O aproveitamento de gás natural no Brasil no mês de fevereiro alcançou 96,7% do volume total produzido. Foram disponibilizados ao mercado 60,5 milhões de metros cúbicos por dia.

A queima de gás totalizou 3,6 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de 10,5% se comparada ao mês anterior e de 9% em relação ao mesmo mês em 2017.

Campos produtores — O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural. Produziu, em média, 850 mil bbl/d de petróleo e 36,2 milhões de m3/d de gás natural. Os campos marítimos produziram 95,5% do petróleo e 83,5% do gás natural. A produção ocorreu em 7.698 poços, sendo 704 marítimos e 6.994 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 93,9% do petróleo e gás natural.

De acordo com a ANP o Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.079. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 94. A FPSO Cidade de Saquarema, produzindo no campo de Lula foi a instalação com maior produção de petróleo. Produziu 150,3 Mbbl/d por meio de 7 poços a ela interligados. A instalação Polo Arara, produzindo nos campos de Arara Azul, Araracanga, Carapanaúba, Cupiúba, rio Urucu e Sudoeste Urucu, por meio de 34 poços a ela interligados, produziu 7,8 MMm3/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.

— Em fevereiro de 2018, 302 áreas concedidas e uma de partilha, operadas por 29 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 73 são marítimas e 230 terrestres. Vale ressaltar que, do total das áreas produtoras, duas encontram-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras sete são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais— continua a agência.

O grau API médio foi de 27, sendo 37,5% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 47,7% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 14,7% óleo pesado (<22 API).

— As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 122,2 mil boe/d, sendo 97,2 mil bbl/d de petróleo e 4 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 117,2 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 4,9 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 380 boe/d em Alagoas, 2.175 boe/d na Bahia, 62 boe/d no Espírito Santo, 2.088 boe/d no Rio Grande do Norte e 227 boe/d em Sergipe— conclui a ANP.

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