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26/04/2018 - 08:20

Lucro da Telefônica Brasil cresce 10,2% e atinge R$ 1,1 bilhão no 1T18

Ebitda totaliza R$ 3,8 bilhões no primeiro trimestre de 2018, um aumento anual de 7,2%, com margem de 35,0%. Empresa registra o nono trimestre consecutivo com redução de custos. Custos operacionais caem 1,2% ante IPCA-12M positivo de 2,7%. Receita Operacional Líquida avança 1,6% no trimestre, mantendo trajetória de crescimento ao longo dos últimos trimestres. Investimentos do trimestre totalizam R$ 1,5 bilhão, correspondente a 14,4% da receita operacional líquida do período. Empresa realiza forte expansão de 4G+ (nome comercial do 4,5G), com a adição de 250 novas cidades à sua cobertura no período. Base de clientes de ultra banda larga segue crescendo, com cobertura de fibra (FTTH) em 89 cidades.

São Paulo — A Telefônica Brasil divulgou no dia 25 de abril (quarta-feira) o balanço financeiro e operacional do primeiro trimestre de 2018. No período, a empresa realizou um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão, resultado 10,2% superior ao primeiro trimestre do ano anterior, e registrou sólido crescimento do Ebitda, que totalizou R$ 3,8 bilhões. O fluxo de caixa livre da atividade do negócio também apresentou forte avanço, da ordem de 48,1%, atingindo R$ 1,0 bilhão, em função da gestão eficiente em custos e da melhora do resultado financeiro.

A receita operacional líquida cresceu 1,6% no primeiro trimestre em relação a igual período do ano anterior. Já os custos operacionais apresentaram queda de 1,2% no período. “Pelo nono trimestre consecutivo, tivemos queda de custos, em decorrência do compromisso da companhia com controle dos gastos, por meio de simplificação, eficiência e digitalização”, revela o Chief Financial Officer da Telefônica Brasil, David Melcon.

O Ebitda apresentou crescimento anual de 7,2%, enquanto a margem EBITDA atingiu 35,0%, 1,8 ponto percentual superior a igual período do ano anterior. Segundo Melcon, o fluxo de caixa operacional (calculado pela diferença entre o EBITDA e o Capex) atingiu R$ 2,2 bilhões, com aumento de 1,5% no trimestre no comparativo anual.

Os investimentos, que totalizaram R$ 1,5 bilhão no período, foram destinados principalmente à ampliação da rede móvel de quarta geração, com foco na expansão da 4G+ (nome comercial da 4,5G, que oferece velocidade até duas vezes mais rápida que a 4G). Nos três primeiros meses do ano, a empresa levou 4G+ a 250 novas cidades, chegando ao final de março em 364 municípios com este tipo de conexão. A companhia também destinou, ainda, grande parte dos recursos à cobertura em fibra ótica, alcançando a marca de 216 localidades conectadas à ultra banda larga via fibra, das quais 89 cidades com FTTH (Fiber-to-the-Home). “Aceleramos os investimentos voltados para as melhores tecnologias tanto na cobertura fixa quanto na móvel, com a finalidade de oferecer uma melhor experiência no uso de dados, que é a grande demanda dos clientes”, destaca o Chief Operating Officer (Vice-presidente Executivo) da Telefônica Brasil, Christian Gebara.

Negócio móvel segue crescendo — A receita líquida móvel cresceu 4,2% no primeiro trimestre de 2018 no comparativo anual, atingindo R$ 6,7 bilhões. O resultado foi impulsionado pela receita de dados e serviços digitais, que é hoje a principal alavanca de crescimento de receita da companhia, e que apresentou expansão de 17,4% sobre igual período de 2017. No trimestre, a representatividade da receita de dados e serviços digitais sobre a receita líquida de serviço móvel aumentou para 77,8%, uma evolução de 9,2 pontos percentuais sobre igual período do ano anterior. Também foi positivo o desempenho da receita líquida de aparelhos, que avançou 20,8% no comparativo anual.

No negócio fixo, a receita líquida apresentou redução de 2,5% no primeiro trimestre de 2018 em comparação ao mesmo período do ano passado, impactada pela queda das receitas de voz e pela redução da tarifa de interconexão ocorrida em fevereiro.

Já a receita de banda larga cresceu 15,7% no comparativo anual, impulsionada pela evolução da receita de Ultra Banda Larga (UBB). “De fato, a empresa vem empreendendo esforços em direção ao aumento da base de Ultra Banda Larga, seja por meio da migração de clientes para velocidades mais altas ou em razão da expansão da rede de FTTH”, explica Eduardo Navarro, Presidente-executivo da Telefônica Brasil. No final de março, a receita com clientes UBB já representava 64,4% da receita de banda larga do período e cresceu 22,5% no comparativo a igual período do ano passado.

Paralelamente, a receita de TV por assinatura registrou queda de 1,5% no comparativo anual. A companhia mantém sua estratégia mais seletiva para este serviço, com foco em produtos de maior valor, como IPTV, que apresentou crescimento de receita de 66,7% no comparativo anual, de forma a proporcionar a melhor experiência para o cliente e otimizar a rentabilidade do negócio.

Avanço dos acessos pós-pagos —A empresa registrou um total de 97,8 milhões de acessos no primeiro trimestre, dos quais 75,1 milhões eram móveis, volume 1,5% superior ao do mesmo período do ano anterior. Com isso, a empresa manteve-se na liderança de mercado, com 31,8% de participação em fevereiro (fonte: Anatel) e também na liderança em terminais com a tecnologia 4G, com participação de 33,5%.

Por mais um trimestre, o pós-pago continua crescendo de maneira consistente, alcançando 37,5 milhões de acessos, um avanço de 10,9% no comparativo anual. Aproximadamente metade da base de acessos móveis da empresa é de acessos pós-pago, um incremento de 4,2 p.p. em relação a igual período de 2017. Até fevereiro, a companhia havia conquistado 25,2% das adições líquidas do mercado, registrando market share de 41,5%.

Já o parque pré-pago teve sua base reduzida em 6,4% em relação a igual período do ano anterior, devido à forte migração para planos controle e à política de desconexão de clientes inativos, dentro das regras da Anatel.

No mercado de M2M (Máquina a Máquina), a base de acessos seguiu expandindo e chegou a 6,7 milhões em março, um incremento de 26,4% comparado ao ano anterior, com participação de mercado de 41,4%.

No negócio fixo, base total de acessos somou 22,7 milhões no primeiro trimestre, com redução de 2,3% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. As justificativas incluem principalmente o desempenho dos acessos de voz, em queda, e TV por assinatura sobre DTH (satélite), devido à maturidade do serviço e da estratégia da TV por assinatura sobre IPTV, respectivamente.

Os acessos de voz fixa totalizaram 13,7 milhões no período, uma redução de 4,0% quando comparados ao ano anterior, principalmente em função da substituição fixo-móvel e pela migração do uso de voz para dados. Já os acessos em banda larga fixa registram 7,4 milhões de clientes, com crescimento de 1,5% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. A base de clientes de UBB cresceu 9,9% no comparativo anual e já atinge 4,6 milhões de acessos, dos quais 1,4 milhão são na tecnologia FTTH, crescimento de 47,2% em relação ao ano anterior.

Como resultado da estratégia de despriorizar a tecnologia DTH, a empresa registrou no primeiro trimestre do ano redução nos acessos de TV por assinatura da ordem de 4,2% no comparativo anual, fechando o período com 1,6 milhão de assinantes. Em contrapartida, a companhia percebe melhora na tendência de aumento dos acessos de IPTV, que avançaram 52,9% no primeiro trimestre de 2018, devido a maior penetração deste produto nas novas cidades lançadas em 2017.

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