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26/04/2018 - 08:20

Vale registra lucro líquido de US$ 1,590 bilhão no 1T18


Embora uma queda de 36% em relação ao ano anterior, a companhia teve uma forte geração de caixa operacional no primeiro trimesre de 2018, que, somada aos recursos da venda dos ativos de fertilizantes e ao Project Finance de Moçambique, suportou o aumento do fluxo de caixa em relação ao quarto trimestre de 2017, totalizando US$ 5,015 bilhões, a melhor performance desde o primeiro trimestre de 2011, o que permitiu uma redução substancial da dívida líquida de US$ 3,242 bilhões no trimestre.

A mineradora brasileira Vale divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2018 no dia 25 de abril (quarta-feira), onde demonstra em relatório que seu lucro líquido foi de US$ 1,590 bilhão no primeiro trimestre de 2018 em relação aos US$ 771 milhões do quarto trimestre de 2017, aumentando US$ 819 milhões, principalmente como resultado dos seguintes impactos: (a) menores perdas não caixa nas variações monetárias e cambiais (US$ 660 milhões); (b) menores impairments e outros resultados de ativos não circulantes (US$ 399 milhões), o que representou uma melhora dos US$ 18 milhões negativos no primeiro trimestre de 2018 em relação aos US$ 417 milhões negativos no quarto trimestre de 2017. O lucro líquido básico foi de US$ 1,787 bilhão no primeiro trimestre de 2018, ficando em linha com o do quarto trimestre de 2017.

A flexibilidade da cadeia de valor da Vale levou ao recorde de volumes de vendas de minério de ferro e pelotas para um primeiro trimestre, apesar do desafio de uma menor produção sazonal. Consequentemente, o Ebitda (Lucro antes de juros,, impostos e depreciação) ajustado foi de US$ 3,971 bilhões no primeiro trimestre de 2018, permanecendo praticamente em linha em relação ao quarto trimestre de 2017.

CEO da Vale, Fabio Schvartsman

— Estamos bem posicionados para gerar retornos significativos aos nossos acionistas, alavancando nosso portfólio de produtos premium e flexível. Estamos satisfeitos porque a Vale mostrou notável flexibilidade e uma ótima performance durante um primeiro trimestre muito complexo, o que foi fundamental para alcançarmos o mesmo Ebitda do quarto trimestre de 2017, apesar do desafio de volumes sazonalmente menores — comentou o CEO da Vale, Fabio Schvartsman. E concluiu: —Estou comprometido em transformar a Vale em uma empresa mais previsível, para que, em qualquer cenário de preços, o mercado possa facilmente prever seu desempenho. Isso só será possível se tivermos total controle de tudo que não seja preços, o que significa que teremos uma política de alocação de capital muito rigorosa, um foco constante em desempenho e esforços contínuos de otimização de custos —.

CFO da Vale, Luciano Siani Pires

. A Vale teve uma forte geração de caixa operacional no primeiro trimestre de 2018, que, somada aos recursos da venda dos ativos de fertilizantes e ao Project Finance de Moçambique, suportou o aumento do fluxo de caixa em relação ao quarto trimestre de 2017, totalizando US$ 5,015 bilhões, a melhor performance desde 1T11, o que permitiu uma redução substancial da dívida líquida de US$ 3,242 bilhões no trimestre. — O primeiro trimestre de 2018 foi marcado pela desalavancagem, com a dívida líquida atingindo US$ 14,9 bilhões, o menor nível desde o 2T11, mesmo pagando US$ 1,4 bilhão de remuneração aos acionistas. No curto prazo, atingiremos a meta de US$ 10 bilhões da dívida líquida, e nosso sólido balanço e forte geração de caixa nos permitirão aumentar substancialmente a remuneração aos acionistas — destacou o CFO da Vale, Luciano Siani Pires.

— De acordo com a nossa estratégia de adotar um processo rigoroso de alocação de capital baseado em retornos, o CAPEX atingiu US$ 890 milhões, o menor nível para um primeiro trimestre desde 1T05, seguindo a tendência de ficar abaixo de US$ 1 bilhão trimestralmente, e reforçando o nosso guidance para o CAPEX de US$ 3,8 bilhões em 2018— comentou o diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores, Luciano Siani Pires.

. O segmento de Minerais Ferrosos teve um ótimo resultado no primeiro trimestre de 2018, com o Ebitda ajustado atingindo US$ 3,408 bilhões no 1T18, como resultado das contribuições de maior qualidade e prêmio médio, que aumentaram o preço realizado wmt CFR/FOB da Vale, refletindo: (a) a flexibilidade das operações; (b) a gestão ativa de nossa cadeia de valor; (c) o aumento da participação dos produtos premium no total de vendas.

Peter Poppinga, diretor-executivo de Minerais Ferrosos e Carvão

. O portfólio de produtos premium e flexível da Vale é o mais bem posicionado para se beneficiar da tendência de "flight to quality". No primeiro trimestre de 2018, a Vale atingiu mais um marco na melhora do teor de Fe, na realização de preço e na contribuição de pelotas, que resultou na redução do Ebitda breakeven, de minério de ferro e pelotas para US$ 30,5/dmt no 1T18. Isto significou uma redução de US$ 1,7/t em relação ao 4T17 e um maior Ebitda ajustado por tonelada dos Minerais Ferrosos, que totalizou US$ 39,8/t no 1T18, representando um aumento de US$ 3,7/t em relação ao 4T18. — A Divisão de Minerais Ferrosos da Vale está seguindo sua estratégia bem definida de value over volume e tem otimizado progressivamente a realização de preço e margens baseadas na proporção crescente de produtos premium assim como a gestão ativa de sua cadeia de valor — destacou Peter Poppinga, diretor-executivo de Minerais Ferrosos e Carvão.

. A decisão da vale de reiniciar a planta de pelotização tubarão ii e a negociação de melhores condições para o prêmio da pelota em média us$ 60/wmt para o ano, ficando us$ 15/wmt acima de 2017, foram percebidas nos resultados, com o ebitda ajustado de pelotas, totalizando us$ 763 milhões no 1t18, o que equivale a um aumento de 13% em relação ao 4t17, e representando 19% do total do ebitda ajustado da vale.

A Vale é um player de níquel premium com um mix de produtos único e posição de mercado diferenciada, tendo se beneficiado dos maiores preços de níquel no 1T18, resultando em um Ebitda ajustado de Metais Básicos de US$ 644 milhões. — Estamos focados em melhorar ainda mais a competitividade do negócio de Metais Básicos, otimizando as margens e mantendo a opcionalidade do níquel num cenário de maior demanda por níquel Classe I. No primeiro trimestre de 2018, compensamos parcialmente as limitações de produção não planejadas na mina de Coleman em Sudbury com o foco de marketing na maximização da realização de preço de nosso mix de produtos prêmio — comentou Eduardo Bartolomeo, diretor-executivo de Metais Básicos.

A VNC registrou seu melhor resultado pelo segundo trimestre consecutivo, com um Ebitda ajustado de US$ 28 milhões no primeiro trimestre de 2018, refletindo os maiores preços de níquel e cobalto. Os resultados do segmento de Carvão da Vale continuaram a melhorar no 1T18, impulsionados por maiores preços realizados, demonstrando o esforço da empresa em aumentar a participação de contratos atrelados ao preço-referência, o que resultou em uma melhora de 41% no EBitda ajustado do segmento de Carvão, no montante de US$ 104 milhões no 1T18, apesar dos menores volumes de produção.

Dividendos — A Vale anunciou em 29 de março de 2018 uma nova política de dividendos, que foi elaborada para ser: (a) ao mesmo tempo agressiva e sustentável por um longo período; (b) aplicável em qualquer cenário de preço; (c) previsível em relação às datas de pagamento e ao montante a ser distribuído. A política entrará em vigor a partir dos resultados do primeiro semestre de 2018. Assim, de acordo com a nova política, os resultados do 1T18 indicam um pagamento mínimo da remuneração aos acionistas de US$ 1,033 bilhão, o qual será aumentado para o pagamento em setembro de 2018, aplicando-se o indicador de 30% sobre o Ebitda ajustado menos o investimento corrente do 2T18.

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