Governo estadual lança Balanço e Matriz Energética do Estado do Rio

Objetivo é indicar pontos fortes da economia do setor e sinalizar para investidores áreas atraentes para aporte.

A Subsecretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico lançou no dia 16 de maio (quarta-feira), no auditório do Palácio Guanabara, o Balanço Energético do Estado do Rio de Janeiro (2015 e 2016) e a Matriz Energética do Estado do Rio de Janeiro (2017 a 2031). Os estudos foram resultado do esforço conjunto do governo do estado, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Petrobras.

Os estudos, com foco no Estado do Rio de Janeiro, fornecem informações que possibilitam remodelar a base de dados energética do Estado, auxiliando politicas públicas para possibilitar a segurança necessária de suprimento de energia e, com isso, estimular o interesse de potenciais investidores.

Mais do que um importante banco de dados sobre energia no Rio de Janeiro, o Balanço Energético é uma ferramenta de planejamento do Governo do Estado para a promoção da segurança energética fluminense nos próximos anos.

- Estamos caminhando para um novo ciclo. A missão desse documento é fundamental para oferecer subsídios para aqueles que venham investir ou pretendam fomentar qualquer tipo de investimento na área de energia do estado. É imprescindível tornar transparentes esses dados para o conhecimento do perfil energético fluminense, com suas demandas e potencialidades – explica o Subsecretário de Desenvolvimento Econômico, Paulo Renato Marques.

Já Matriz Energética do Rio de Janeiro desenvolve um panorama das condições de oferta e demanda de energia para os próximos quinze anos (2017-2031), tendo como um de seus objetivos específicos fornecer elementos para garantir o suprimento de energia à população e aos meios de produção, com qualidade e menor custo, tendo em vista o desenvolvimento do Estado e o bem-estar da sociedade. O estudo tem fundamental importância para gerar orientações de ações na área energética analisando os aspectos tecnológicos, econômicos, financeiros, sociais, ambientais, institucionais, de recursos humanos e a interligação entre eles, usando como base a estrutura final da energia, as potencialidades energéticas e considerações socioambientais, assim como as politicas energéticas estadual e setoriais e as novas tendências tecnológicas.

O Balanço realizado mostra uma redução na demanda por energia, como reflexo da recessão econômica vivida pelo país. Mesmo assim, o Rio de Janeiro manteve sua importância como produtor de petróleo e gás natural. Comparado com 2014, a produção de energia primária apresentou crescimento de 14,4% em 2016, correspondendo a mais de 1/3 de toda a energia consumida no Brasil. Setores como indústria e transportes, que são diretamente dependentes da atividade econômica, tiveram seus consumos totais de energia reduzidos em 8,5 e 12,3% em relação a 2014, respectivamente.