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23/05/2018 - 07:23

Violência aumenta os gastos do comércio com segurança no 1T18, diz CDLRio

Com o aumento da violência, o comércio varejista carioca gastou R$ 450 milhões com segurança de janeiro a março desse ano, quase 20% a mais do que no mesmo período de 2017. O investimento foi com a contratação de vigilantes, equipamentos eletrônicos, grades, blindagens de portas, reforço de vitrines e seguro. O número é da pesquisa “Gastos com segurança em estabelecimentos comerciais” do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu 500 lojistas. A pesquisa mostra também que dos entrevistados 120 já tiveram seus estabelecimentos assaltados, furtados ou roubados, cerca de 15% mais do que no mesmo período do ano passado.

Do total dos gastos, R$ 280 milhões foram com segurança privada e vigilantes, R$ 150 milhões com equipamentos de vigilância eletrônica e R$ 20 milhões com gradeamento, blindagens, reforços de portas, de vitrines e com seguros.

De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, é como se fosse mais um tributo pago pelos lojistas, já massacrados pelo peso da burocracia e da alta carga tributária. “A violência urbana na cidade do Rio de Janeiro vem prejudicando bastante o comércio, já afetado pelo quadro econômico do país e, em especial pela crise do Estado do Rio, que tem influido profundamente no comportamento do consumidor, que por um lado fica com medo de sair de casa e por outro reduz seus gastos, entre eles as compras. Não é sem razão que mais de 9.100 estabelecimentos comerciais fecharam suas portas entre janeiro e dezembro na cidade em 2017, 31,7% a mais do que no mesmo período do ano passado e mais de 21 mil em todo o Estado do Rio, 26,5% a mais em relação a 2016.

Ele lembra que esses R$ 450 milhões poderiam ter sido investidos na ampliação do negócios, como novas lojas, reformas, treinamento de pessoal, gerando mais emprego e renda. “Estamos conscientes de que a reversão da violência implica no estabelecimento de um pacto entre o Estado e a sociedade organizada, pois é consenso que o poder público não pode sozinho resolver o problema. Esta é uma tarefa que todos nós devemos estar comprometidos: autoridades e as lideranças das instituições representativas. Esperamos que a intervenção federal na segurança pública no Rio de Janeiro traga de volta a paz ao nosso estado”, diz Aldo Gonçalves.

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