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05/06/2018 - 09:47

Gripe, vacina e dose de bom senso

A campanha nacional contra a gripe alerta que, o quanto antes se vacinar, mais rápida será a garantia da proteção no inverno. Somente após 15 dias da vacinação começam a surgir os anticorpos que protegerão contra a gripe. O inverno chegará no dia 21 de junho. Antes, é preciso deixar o medo de lado e vencer preconceitos dos que ainda resistem à vacina.

É comum algumas pessoas dizerem que tomaram a vacina e, dias depois, estavam gripadas. Na maioria das vezes não se trata de gripe e, sim, resfriado, que pode ser provocado por vários vírus e não pelo influenza. A vacina é produzida com vírus inativado e fracionado. Em outras palavras, é com vírus morto, não pode provocar a doença.

As infecções das vias respiratórias têm maior facilidade de ocorrer no inverno, e muitas são agravadas por alergias. Em temperaturas mais baixas, o confinamento favorece a propagação de vírus e a contaminação. Tanto em casa, como nas creches, escolas e ambientes de trabalho, costumamos ficar em ambientes fechados, sem ventilação, e isso se acentua nos dias frios, aumentando a propagação de vírus.

As infecções respiratórias mais comuns são a rinite, a rinossinusite, amigdalites e otites, nas vias aéreas superiores; e as pneumonias, broncopneumonias, bronquiolites e síndrome respiratória aguda grave (influenza), nas vias aéreas inferiores.

Vale frisar que crianças, adultos e idosos podem se proteger de gripes e outros males à saúde típicos do frio com uma medida simples: lavar as mãos regularmente. Muitas crianças têm agenda e vida social intensa. Ficam cansadas e isso também pode afetar a imunidade. Pessoas de todas as faixas etárias devem seguir o calendário de vacinação do governo, da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Imunizações.

O que diferencia a gripe do resfriado é a intensidade de sintomas e o local das vias respiratórias afetadas. Em geral, nos quadros de gripe, os sintomas são mais intensos e, no resfriado, são mais leves e têm menor duração. Na gripe pelo vírus influenza, a agressão pulmonar é frequente, com a síndrome respiratória aguda grave. É preciso especial atenção nos casos de infecções das vias aéreas no inverno. É importantíssimo buscar um serviço de saúde, para que o diagnóstico e a conduta terapêutica sejam realizados o mais breve possível.

Para se cuidar, muitas pessoas recorrem aos antialérgicos, anti-inflamatórios e ao uso de antibióticos. A automedicação é um risco à saúde. É preciso uma avaliação de um médico para identificar se os sintomas apresentados são de gripe ou de resfriado, para que assim possa ser feito o tratamento adequado.

A gripe é provocada pelo vírus Influenza e é uma doença mais grave, sendo o mais importante a profilaxia. Com medidas para prevenir ou atenuar doenças, como a vacina. Já o resfriado é provocado por diversos tipos de vírus e pode evoluir para uma pneumonia. Crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas estão mais propensos a contrair os vírus. Ressaltando que poucas horas de sono, má alimentação, e estresse contribuem para a queda da imunidade. ?

. Por: Paulo Cesar Guimarães, membro do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria do RJ e diretor da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase). ?

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