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Fashion Rio quer o estilo brasileiro no cenário mundial


Com um proposta que traz nova concepção de moda a partir do Rio de Janeiro e Brasil, idéia baseada no nosso artesanato, riqueza e inclusão social.

A largada foi dada no domingo, dia 14 de janeiro e a idealizadora e coordenadora do evento Eloysa Simão numa grande maturidade profissional, cerca por inúmeros colaboradores, parceiros e muita gente interessada na temporada outono-inverno 2007, no Rio de Janeiro.

Na coletiva de imprensa a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, Sebrae, Associação Basileira da Indústria Têxtil e o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia Indústria e Serviços, Júlio Bueno foram unânimes em creditar o grande crescimento do setor de moda no Rio de Janeiro, e hoje carro-chefe de desenvolvimento social e econômico contribuidor da balança comercial do Brasil.

Exportações no setor de moda do Rio de Janeiro cresce 58% e contribui com o PIB brasileiro - Desde 2001, data da instalação do Fórum da Moda do Sistema Firjan, o estado do Rio de Janeiro viu sua participação nas exportações crescer mais de 58%, enquanto na mé­dia, o Brasil apresentou decréscimo de 8,94%. Estes números, que apresentam o histórico das exportações no período de 2001 a novembro de 2006, confirmam a vocação do esta­do como lançador de moda e o acerto do plano estratégico da Firjan para o setor.

Em 2006, o Sistema Firjan completou cinco anos de ações orientadas para o desenvol­vimento do setor no Rio. Nesse período, realizou, em 2002, a primeira edição do Fashion Rio, e, em 2003, foi a vez do Fashion Business estrear como marco no calendário da moda. -Os dois eventos funcionam como vitrines importantes para a produção de moda fluminense nos mercados interno e externo, contribuindo para a inserção definitiva do Rio no cenário internacional da moda- comemora a Firjan.

Traduzindo em números o sucesso dos eventos e o dinamismo do setor, em 2001, o es­tado do Rio de Janeiro era o quinto maior exportador de moda do país, comercializando U$ 10,4 milhões. Em 2006, o estado firmou-se como terceiro maior exportador, totalizando U$16,5 milhões em vendas, somente até novembro.

Em 2001, os produtos fluminenses eram exportados para 40 países, e os principais desti­nos eram EUA, Argentina, Chile, Bolívia e Uruguai. Já em 2006, o Rio de Janeiro exportou para 57 países e ampliou seus domínios para a Europa: agora Portugal e Itália fazem parte do grupo dos cinco países que mais importam a moda fluminense.

Um recente levantamento realizado pelos sindicatos do interior do estado que coordenam os pólos de moda apoiados pela Firjan revela que, em toda a cadeia produtiva da moda, são gerados 92 mil empregos diretos e indiretos. O Rio de Janeiro possui 10 pólos de moda, que reúnem cerca de 4 mil empresas. O setor é o terceiro empregador de mão-de-obra do estado.

Um dos fatores que garantem o sucesso desta indústria no Rio é a diferenciação dos produtos através do design, que confere alto valor agregado aos mesmos. A criatividade somada à qualidade, gera valor adicional na economia e renda para os trabalhadores. O Rio de Janeiro é o estado brasileiro com maior valor agregado nas exportações de moda e supera em 270% o preço médio da moda nacional exportada. Até novembro de 2006, os produtos do Rio eram exportados ao preço médio de U$ 59,69/Kg, enquanto o preço médio do restante do país era U$ 22,13/Kg.

Esses dados da moda fluminense confirmam a tendência que o IBGE já sinalizava em 2004, na última Pesquisa Industrial Anual (PIA). A pesquisa indicou que o valor agrega­do dos produtos fluminenses é de 53,4%, enquanto a média nacional para o setor é de 46,1%. O valor agregado é resultado da relação entre o valor da transformação e o valor da produção, excluindo-se os custos. O valor de transformação representa a capacidade da indústria de transformar os insumos em produto final, ampliando valor e gerando rique­za na economia.

Outro dado que atesta a boa fase da indústria da moda no Rio de Janeiro é o aumento na arrecadação de ICMS do setor. Entre os anos de 2000 e 2005, o total de imposto recolhido aumentou 71,1%, enquanto a inflação registrada no período foi de 58,4%. Mesmo depois do Governo do Estado diminuir a alíquota do ICMS do setor de 19% para 2,5%, a arreca­dação continuou a crescer, resultando em um aumento real de 8%.

Pólos de Moda do Rio de Janeiro - O estado do Rio de Janeiro conta com 10 pólos de moda, que agregam quase 4 mil em­presas e geram aproximadamente 92 mil empregos diretos e indiretos em toda a cadeia de produção, de acordo com as estimativas dos sindicatos das indústrias de vestuário e confecções de cada região. Para divulgar a capacidade criativa e produtiva da indústria de moda do estado e promover o desenvolvimento sustentado deste setor, o Sistema Firjan apoia a participação dos pólos no Fashion Business, onde as coleções são expostas para compradores e lojistas de todo o Brasil e do exterior.

Além da exposição no Fashion Business, o Sistema Firjan promove parcerias entre pólos de produção e grifes do Fashion Rio, com o objetivo de divulgar nas passarelas o que se fabrica nas diversas regiões do estado e promover a troca de experiências entre os participantes da cadeia da moda. Para esta edição, são quatro as parcerias pólo / grife que serão apresentadas nas passarelas do Fashion Rio.

A Mara Mac levará para o seu desfile cintos e sapatilhas produzidos no Pólo de Acessó­rios; a Tessuti levará peças do Pólo de Lingerie de Nova Friburgo; a Redley produziu cami­sas e jeans em parceria com o Pólo de Moda Sul Fluminense e a Cantão, que desenvolve peças em tricô e malha com o Pólo de Moda de Petrópolis, levará a parceria para além das passarelas. Todas as roupas da nova coleção produzidas naquele pólo e vendidas nas lojas da grife trarão tags com o dizer "Fabricado no Pólo de Moda de Petrópolis" e as vitrines exibirão adesivos do pólo.

Em edições anteriores, outras grifes já haviam experimentado nas passarelas peças de­senvolvidas nos pólos. A Frankie e Amaury e o Pólo do Sul Fluminense desenvolveram peças em jeans. O estilista Walter Rodrigues usou, em sucessivas coleções, lingerie e aviamentos produzidos em Nova Friburgo. A grife Santa Ephigênia desfilou peças em tricô desenvolvidas em conjunto com o Pólo de Moda de Petrópolis, a grife Zigfreda contou com o apoio do Pólo de Moda do Noroeste Fluminense (Itaperuna) para o desenvolvimento de peças em lingerie, e a Totem desfilou peças produzidas no Pólo de Moda Praia de Cabo Frio.

Moda Sul Fluminense (Valença) - reúne aproximadamente 400 unidades produtivas en­tre médias, pequenas e micro empresas, além de ateliês, espalhados por 20 municípios. São confecções, facções, lavanderias e tecelagens que, juntas, empregam mais de 4.000 pessoas na região. Além do jeanswear, principal produto da região, outros segmentos se destacam como: fitness, moda noite, lingerie, moda infantil, beachwear, sportwear e alta costura produzida pelas famosas bordadeiras de Barra Mansa.

Moda de Petrópolis - atualmente com mais de 800 indústrias de confecção, que geram 30.000 empregos (indústrias, distribuidores e pontos de vendas) com faturamento mensal de cerca de R$ 100 milhões em mais de 8 milhões de peças/mês vendidas em todo o país. Os produtos principais são malha e tricô.

Moda íntima de Nova Friburgo - é o maior pólo confeccionista de moda íntima do país (lingerie dia, fitness e moda praia), com cerca de 800 confecções formais que geram 20.000 empregos. Além do mercado interno onde participa com 25% do consumo de linge­rie, Nova Friburgo tem também forte foco para exportação, já comercializando seus produ­tos para o Mercosul, União Europeia, África, Oriente Médio, Japão e Estados Unidos. Moda do Noroeste Fluminense (Itaperuna) - representa 13 municípios da Região e reúne 300 fábricas, de micro, pequeno e médio porte, que geram 10.000 empregos e movimen­tam R$ 15 milhões por mês na economia regional. O pólo produz lingerie noite e fornece pijamas e camisolas para butiques e magazines nacionais, além de exportar para países da Europa e Mercosul.

Moda Niterói - reúne 250 confecções e gera mais 5.000 empregos diretos. A produção de Niterói é diversificada e multisetorial com empresas de moda feminina, masculina, praia e esporte, além de acessórios em couro, calçados, bolsas, jóias, bijuterias, e ainda ateliês de customização e alta costura.

Moda Praia Cabo Frio - com 400 empresas que geram 5.500 empregos, a moda praia produzida na região é exportada para Espanha, Itália, França, Portugal e México.

Moda São Gonçalo - além do tradicional jeans, já conhecido por lojistas de todo o país, ali também são produzidas moda feminina e surfwear.

Moda de Campos - conta com 100 empresas formais e tem produção bem diversificada embora o forte ainda seja o jeans. Malharia, moda íntima e peças customizadas em ateliês são os demais produtos oferecidos pelo pólo que hoje gera cerca de 2.500 empregos.

Acessórios - Calçados, Bolsas e Similares do Rio - é formado por mais de 400 empresas no município do Rio de Janeiro, sendo que cerca de 60% produz calçados, e o restante, bolsas e outros artefatos. As empresas, na maioria de pequeno porte, geram 10.000 em­pregos. Produtos artesanais e diferenciados de grifes são produzidos neste pólo.

Têxtil do Rio - conta com aproximadamente 250 empresas que geram em média 5.000 empregos diretos na produção dos mais variados tipos de tecido, além de bordados e rendas. É formado por pequenas e médias empresas. A força das tecelagens pode ser avaliada nas exportações, onde 75% do que é produzido no Estado do Rio de Janeiro é vendido para outros Estados, e cerca de 5% segue para outros países. | Crédito da foto: José Paulo/Fator Brasil

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