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08/06/2018 - 07:18

IGP-DI acelera e apresenta alta de 1,64% em maio, diz FGV/IBRE

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 1,64% em maio, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando foi de 0,93%. Com este resultado, o índice acumula alta de 3,91% no ano e de 5,20% em 12 meses. Em maio de 2017, o índice havia caído 0,51% e acumulava alta de 1,07% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou de 1,26% em abril para 2,35% em maio. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou de 0,21% em abril para 1,05% em maio. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 3,05% para 8,92%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,62% em maio após registrar alta de 0,20% em abril.

O índice do grupo Bens Intermediários subiu 3,30% em maio, contra 2,00% no mês anterior. O principal responsável por esta aceleração foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 1,24% para 2,22%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 2,06% em maio, ante 0,97% no mês anterior.

No estágio das Matérias-Primas Brutas a variação foi de 2,80% em maio. Em abril, a taxa havia sido de 1,68%. Contribuíram para a alta do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-2,79% para 7,76%), aves (-3,04% para 7,32%) e café (em grão) (-0,06% para 4,00%). Em sentido oposto, vale citar soja (em grão) (8,49% para 2,98%), cana-de-açúcar (0,52% para -3,40%) e bovinos (-1,19% para -2,02%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,41% em maio, ante 0,34% no mês anterior. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para o avanço da taxa do IPC partiu do grupo Habitação (0,26% para 0,73%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 0,78% para 3,94%.

Também apresentaram avanço em suas taxas de variação os grupos Transportes (0,07% para 0,48%) e Comunicação (0,07% para 0,20%). Nessas classes de despesa, as principais influências observadas partiram dos itens gasolina (0,17% para 2,57%) e tarifa de telefone residencial (-1,07% para -0,32%).

Em contrapartida, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (1,12% para 0,70%), Educação, Leitura e Recreação (0,12% para -0,37%), Alimentação (0,29% para 0,24%), Vestuário (0,60% para 0,41%) e Despesas Diversas (0,13% para 0,06%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os maiores recuos foram observados nos seguintes itens: medicamentos em geral (2,36% para 0,65%), salas de espetáculo (2,54% para 0,28%), frutas (3,17% para -2,77%), roupas (0,79% para 0,46%) e clínica veterinária (1,32% para -0,12%).

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,19% em maio, ante 0,37% no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 43 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 26 apresentaram taxas abaixo de -0,06%, linha de corte inferior, e 17 registraram variações acima de 0,50%, linha de corte superior. Em maio, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 53,25%, ficando 2,96 pontos percentuais abaixo do registrado em abril, quando o índice foi de 56,21%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,23% em maio, contra 0,29% no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,39%. No mês anterior, a taxa havia subido 0,31%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,10%, ante 0,27% no mês anterior.

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