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16/06/2018 - 06:54

Nova diretoria do IBI Brasil é eleita para biênio 2018/2020


O presidente eleito, Jacques Pinto, é diretor executivo no Brasil e regional da América Latina na MC-Bauchemie

Durante uma Assembleia Geral Extraordinária, 48% dos associados mantenedores do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI) — elegeram como novo presidente para o biênio 2018/2020 Jacques Pinto, antes vice-presidente administrativo-financeiro. No mesmo dia, houve também a Assembleia Geral Ordinária, com a prestação de contas do exercício anterior.

O processo de apuração de votos obedeceu ao Edital de Convocação, sendo seguido pelos depoimentos do atual presidente de Conselho Deliberativo (Sergio Guerra), do Diretor Executivo (José Miguel Morgado) e de Jaques. Ao final das sessões (AGE e AGO) foi realizado nas instalações do IBI um coquetel de confraternização. A nova diretoria é formada por: Vice-Presidente Técnico – Firmino Soares Siqueira Filho (Isolar) | Vice-Presidente Administrativo-Financeiro – Sergio Guerra (Denver) | Vice-Presidente de Marketing – Marcelo Ming (Sika).

Demais membros do Conselho: Dimitri Nogueira (Weber Saint Gobain) | Gerson Marin (Enval) | Josué Quini (Masterpol) Rolando Infanti Filho (Vedacit) | Valporê Mariano de Oliveira JR (Viapol).

Suplentes: Alexandre Soncini (Detalhes)| Moisés Freitas (Dow Brasil).

O presidente eleito tem 48 anos, é formado em administração de empresas (PUC/SP) com especialização em finanças e é diretor executivo no Brasil e regional da América Latina na MC-Bauchemie. Ele iniciou sua carreira na área de controladoria, seguindo para o mercado financeiro, até assumir em 1996 a área comercial da Ranex, empresa com atuação no mercado de impermeabilização por cristalização, que em 2001 passou a fazer parte da MC-Bauchemie, grupo multinacional alemão privado com mais de 50 anos de atuação, presente em 40 países.

Entrevista com o novo presidente para o biênio 2018/2020 Jacques Pinto: Como começou a participar do IBI?. Jacques Pinto -Tive boa experiência no mercado da construção e impermeabilização e há pelo menos dez anos temos participando no IBI Brasil, tendo pessoalmente sido conselheiro nas duas últimas gestões (quatro anos). Sempre observei a importância de instituições como o IBI na Europa e acredito que em mercados como o brasileiro, o trabalho na área técnica e institucional é fundamental para o desenvolvimento do mercado da construção.

Qual seu principal objetivo frente à presidência do IBI Brasil neste próximo biênio? . JP -O IBI Brasil se desenvolveu e teve presença importante nos últimos anos, com atuação ativa nas áreas técnica e de normatização. Meu principal objetivo é contribuir para transformá-lo em uma organização cada vez mais profissional, nacional e independente economicamente. Vamos ampliar ainda mais as ações nas áreas de comunicação e marketing para que toda a cadeia nos conheça melhor. Sinto que precisamos de uma adequação ao atual cenário, ampliando a nossa representatividade em nível nacional, incluindo a criação de escritórios regionais.

Como você avalia o mercado brasileiro de impermeabilização e o que pode ser feito para que amplie ainda mais sua participação na economia? . JP -O mercado brasileiro de impermeabilização é um dos maiores do mundo, porém o consumo de impermeabilizantes e produtos químicos para construção no Brasil ainda é muito menor em termos per capita do que nos países desenvolvidos. Portanto há muito a se desenvolver!

Porém, atravessamos momentos difíceis em quase todos setores da economia, com uma importante queda no PIB, chegando a 8%. Existem perspectivas de melhora deste cenário, sobretudo a partir de 2019, porém é preciso aguardar a definição do cenário político, com a eleição do próximo presidente e a definição dos rumos que serão dados. Mas gosto sempre de lembrar que o Brasil possui mais de 220 milhões de habitantes, com um déficit habitacional, de infraestrutura e de saneamento enorme. Ou seja, ainda há muito espaço para crescer, de comprar e reformar o imóvel e de se investir em infraestrutura. Outro fator que deve ser observado é que o mercado imobiliário estava com um estoque elevado, sem lançamentos significativos entre 2016 e 2017. Agora, com os estoques mais baixos, as construtoras voltam a fazer lançamentos. Este cenário aponta para a retomada dos investimentos do setor e com certeza vão afetar de forma positiva o segmento de impermeabilização.

Como você avalia o segmento de impermeabilização do Brasil no que se refere a inovação e tecnologia? Temos patamares semelhantes aos dos países desenvolvidos? . JP-Das mantas, aos produtos acrílicos, passando pelas resinas sintéticas e produtos cimentícios, o Brasil tem de tudo, acompanhado o desenvolvimento mundial do setor e hoje detemos a mesma tecnologia utilizada nos mercados mais desenvolvidos, tanto na área de produtos como na de serviços. Vivemos a era da globalização e da informação, então as inovações chegam com velocidade, não há mais barreiras. Algumas obras também são especificadas fora do Brasil, por escritórios de arquitetura e engenharia e que ao serem "tropicalizadas" encontram aqui a mesma tecnologia.

Como você imagina que será o futuro deste mercado e do IBI? . JP-O mercado de impermeabilização não para de crescer e continuará desta maneira. Não há como tornar as estruturas mais funcionais, seguras e duráveis sem as impermeabilizar. É uma tendência mundial!

Quanto ao IBI, através de sua constante profissionalização e expansão nacional, se consolidará ainda mais como a referência em impermeabilização no Brasil.

Considero também que há possibilidade de crescimento através da adição de novos segmentos no instituto. Isto se dá pela grande sinergia entre o segmento de impermeabilização e a indústria química voltada para o mercado da construção, sobretudo nas áreas de recuperação, aditivos para concreto e pisos. A maior parte das empresas associadas oferece tanto produtos como serviços que vão além da impermeabilização, as chamadas especialidades químicas. Há não só a consolidação dos processos industriais, mas com a presença de empresas nacionais e internacionais, há também o domínio de diversas tecnologias, oferecendo maior gama de produtos e soluções.

O IBI Brasil poderá acompanhar também esta tendência. As últimas diretorias já promoveram alterações no estatuto que permitiram ao instituto agregar outras especialidades químicas que não apenas impermeabilizantes. A criação de câmaras setoriais, como a de aditivos para concreto, é um exemplo de um novo segmento de atuação. Manteremos nossa forte atuação na área técnica, na formação e desenvolvimento do mercado, disseminando informações e participando ativamente na criação das normas técnicas.|Equipe Mafer.

O IBI Brasil — O Instituto Brasileiro de Impermeabilização(IBI) foi fundado em abril de 1975. É uma entidade técnica sem fins lucrativos, que tem como finalidade principal o estudo, a pesquisa e o desenvolvimento de produtos, serviços e do mercado de produtos químicos voltados para construção civil. Para tanto, promove ações e parcerias com institutos de pesquisa; órgãos públicos; projetistas e universidades. É administrado por um Conselho Deliberativo, eleito pelos sócios, com mandato de dois anos. Congrega em seu quadro sócios beneméritos, fundadores, fabricantes, aplicadores, distribuidores e revendedores de produtos impermeabilizantes e químicos voltados a construção civil. | www.ibibrasil.org.br

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