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30/06/2018 - 08:26

Migração de indústrias e comércios para o mercado livre cresce 477% no Rio de Janeiro

De janeiro de 2016 a janeiro de 2018, 734 comércios e indústrias migraram para o mercado livre no Estado; modalidade permite economia de até 20% na conta de luz.

Rio de Janeiro — Cada vez mais indústrias e grandes comércios no Estado do Rio de Janeiro têm optado por migrar para o Mercado Livre de Energia, regime de compra e venda de energia elétrica por meio de contratos livremente negociados entre compradores e vendedores. De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), 734 unidades consumidoras haviam migrado para o mercado livre no Estado até janeiro de 2018, alcançando 888 clientes. Isso representa um crescimento de 477% em relação ao mesmo mês de 2016, quando havia 154 consumidores na modalidade.

Com a alta das tarifas das distribuidoras, os consumidores do Rio de Janeiro identificaram no mercado livre uma alternativa para diminuir a conta de luz e enfrentar o cenário mais adverso da economia. Por meio da migração, as empresas podem ser beneficiadas com a redução de custos e a previsibilidade da conta. A economia pode variar entre 15% a 20% em relação ao valor pago pelo fornecimento no mercado cativo.

Se, no passado, o mercado era puxado por grandes indústrias, a migração hoje tem sido puxada por varejistas, universidades, bancos, hospitais e outros clientes de menor porte. Isso fica claro nos dados da CCEE, que mostram que, hoje, quem lidera a migração para o mercado livre no Estado são as empresas da área de serviços, setor que representa 24% do número total de clientes, com 214 unidades consumidoras e crescimento de 548% em relação ao mesmo período. Outro segmento relevante no Estado é o comércio, com expansão de 505% no número de unidades consumidores, somando 381, representando 42,9% do total de clientes.

O ritmo de migração no Rio de Janeiro é superior, inclusive, à média nacional, que foi de 188% na comparação entre março de 2016 e igual período de 2018. Atualmente, existem 11.417 unidades consumidoras no mercado livre em todo o Brasil, o que significa que o mercado livre fluminense representa 7% do número total de unidades consumidoras no ambiente de livre contratação do Brasil.

Os números da CCEE mostram a forte evolução do mercado livre no Estado. Para efeito de comparação, havia 154 unidades consumidoras neste ambiente de contratação de energia em janeiro de 2016. Em janeiro de 2017, esse número havia crescido para 566. E, em janeiro de 2018, chegando a 888 estabelecimentos comerciais, empresas de serviços e indústrias.

"O consumo de energia do Rio de Janeiro é considerável, e o Estado reúne companhias de relevância nacional em termos de produção e serviços. As empresas da região podem ser beneficiadas por estarem no mercado livre, ao considerar que a tarifa para quem está no mercado cativo é alta. Na migração para o mercado livre é possível ter economia expressiva na compra de energia", afirma a diretora de Inteligência de Mercado da CPFL Energia, Fabiana Avellar.

CPFL Brasil no Rio de Janeiro — A CPFL Brasil atende o mercado livre no Rio de Janeiro há seis anos com equipe local. Ao final do último mês de maio, a carteira de clientes era composta por 63 unidades consumidoras. A companhia possui contratos de venda de energia com empresas do setor de hotéis, comércio varejista e atacadista, indústrias entre outros. Entre as cidades que a CPFL Brasil possui clientes no Estado estão Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Niterói, Volta Redonda e Porto Real.

Além de aproveitar as oportunidades de crescimento no mercado livre na região, a CPFL Brasil também conta com profissionais voltados para oferecer soluções energéticas customizadas para os clientes. O Grupo CPFL, além da venda da energia, oferece também serviços de eficiência energética, geração distribuída e infraestrutura em energia por meio da CPFL Eficiência e da CPFL Serviços.

Entenda o mercado livre — O setor elétrico brasileiro é composto por dois ambientes de contratação distintos: o mercado cativo, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras de energia, tais como a CPFL Paulista (SP) e Light (RJ), e o mercado livre, no qual os consumidores com demanda igual ou superior 500 kW negociam livremente as condições comerciais do seu contrato, como preço, índice de reajuste e prazo.

No mercado livre, o consumidor tem dois tipos de contrato: o de energia, no qual firma diretamente com comercializadoras e geradores negociando livremente as condições comerciais, e o relativo ao uso da rede elétrica, pago às distribuidoras, cuja tarifa é regulada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Atualmente, o mercado livre representa 30% de toda a energia consumida no Brasil, e estão nele grandes indústrias e estabelecimentos comerciais do país.

A CPFL Energia, há 105 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização e serviços. Desde janeiro de 2017, o Grupo faz parte da State Grid, estatal chinesa que é a segunda maior organização empresarial do mundo e a maior companhia de energia elétrica, atendendo 88% do território chinês e com operações na Itália, Austrália, Portugal, Filipinas e Hong Kong.

Com 14% de participação, a CPFL Energia é vice-líder no mercado de distribuição, totalizando cerca de 9,4 milhões de clientes em 679 cidades, entre os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Na comercialização, é uma das líderes no mercado livre, com participação de mercado de 14% na venda para consumidores finais. É líder na comercialização de energia incentivada para clientes livres entre as comercializadoras.

Na geração, é a terceira maior agente privada do País, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis, como grandes hidrelétricas, usinas eólicas, térmicas a biomassa, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) e usina solar. Ao final do primeiro trimestre de 2018, a capacidade instalada do Grupo CPFL alcançou 3.283 MW.

A CPFL Energia possui ações listadas no Novo Mercado da B3 e ADR Nível III na NYSE, além de participar do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 pelo 13º ano consecutivo. O Grupo também ocupa posição de destaque como um dos maiores investidores brasileiros em arte, cultura e esporte.

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