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10/07/2018 - 07:04

Perfil dos pacientes de hospitais privados, segundo Anahp

Hospitais privados na Região Sudeste são 'campeões' em atendimento a idosos acima de 75 anos, revela 10º Observatório Anahp. Dados da 10ª Edição do Observatório Anahp mostram ainda que índice de internações via pronto-socorro crescem de 35,22% para 41,93% em 2017.

A Região Sudeste foi a que mais atendeu pacientes com idade acima de 75 anos e a região Nordeste, quem mais cuidou dos doentes entre 0 e 14 anos. Os dados fazem parte da 10ª edição do Observatório da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), que será lançado no próximo dia 22 de maio.

O anuário revela ainda outros dados — A Região Sul do país foi a que registrou maior frequência de saídas hospitalares (altas) relacionadas à gravidez (12,8%), seguida pela Região Nordeste — também com 12,8%. Nas Regiões Sudeste, Norte e Centro-Oeste, o percentual de saídas classificadas como gravidez foi de 9,8% e 8%, respectivamente.

A Anahp também mapeou o índice de internações de pessoas que chegaram ao hospital privado pelo pronto-socorro. Segundo o Observatório 2018 Anahp, o peso das entradas via pronto-socorro sobre o total de saídas hospitalares apresenta tendência de crescimento, passando de 35,22% em 2014 para 41,93% em 2017.

Esta tendência é comprovada pela análise do total de internações feitas via pronto-socorro sobre o total de atendimentos realizados no próprio pronto-socorro, que subiu de 5,61% em 2014 para 8,15% em 2017. Outro capítulo muito representativo entre as saídas hospitalares para este grupo foi o de gravidez e puerpério, responsável por 10,5% das saídas.

Ainda é possível identificar uma maior incidência de saídas hospitalares classificadas como neoplasias em 2016 – 13,3% contra 10,4% em 2017. Nesse caso, vale destacar que, embora o índice de 2017 tenha sido menor que o registrado no ano anterior, é preciso apontar que ocorreram variações na amostra de hospitais membros respondentes em um dos anos citados, não sendo possível, dessa forma, avaliar tendência de aumento ou redução de frequência nessa patologia. No entanto, quando avaliou-se somente os mesmos hospitais que responderam à esta mesma pesquisa nos anos de 2016 e 2017, verificou-se que também houve redução percentual na participação neoplasias.

Faixa etária — O Observatório Anahp traz dados sobre as altas hospitalares por faixa etária. Entre 2016 e 2017, foi possível visualizar maior variação do percentual de pacientes entre 30 e 44 anos, que passaram de 25,4% em 2016 para 26,3% em 2017.

Quando é feito o cruzamento de dados de saídas por faixa etária e regiões, verifica-se que a região que atendeu mais pacientes acima de 75 anos foi a Região Sudeste, enquanto a região que atendeu mais pacientes na menor faixa etária (0 a 14 anos) foi a Região Nordeste.

Este dado é reflexo da característica etária dos beneficiários de planos de saúde. Na Região Sudeste, 4,4% do total de beneficiários está acima de 75 anos, enquanto na Região Nordeste 21,7% do total de beneficiários está entre 0 e 14 anos.

Mais no quadro abaixo:

Diagnóstico x faixa etária x permanência no hospital — Ao correlacionar o diagnóstico principal à faixa etária, é possível analisar a maior incidência de neoplasias entre pacientes com idade entre 45 e 74 anos. Já as doenças do aparelho respiratório são mais frequentes em crianças e adolescentes – 2,2% na faixa etária de 0 a 14 anos –, seguidos pelos idosos – 1,4% na faixa etária acima de 75 anos.

Quando relacionamos o tempo de permanência ao diagnóstico de saída, identifica-se que o diagnóstico mais frequente na base de hospitais Anahp tem tempo médio de permanência de 7,0 dias (Doenças do Aparelho Geniturinário).

Outras condições prevalentes e com tempo de permanência superior a 7 dias são as doenças do aparelho digestivo (10,2%), circulatório (9,07%) e respiratório (7,1%), as moléstias infecciosas (2,2%) e as doenças da pele (1,2%), que somadas representam 40,9% do total de condições atendidas em 2017.

Já as moléstias infecciosas (tuberculose; hepatite viral; infecções bacterianas, virais ou fúngicas, dentre outros) apresentaram o maior tempo de permanência: média de 12 dias.

É importante observar também o desfecho destas saídas: em 86,0% dos casos, o motivo de saída dos pacientes é por alta médica com o paciente em melhora. As altas administrativas (evasão, transferência externa e a pedido do paciente) representaram 5,3%, enquanto 8,7% são óbitos.

A maior incidência de desfechos negativos foi verificada entre as saídas classificadas como neoplasias, responsável por 55,2% do total de óbitos.

Perfil — A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) é a entidade representativa dos principais hospitais privados de excelência do país. Criada em 11 de maio de 2001, a entidade surgiu para defender os interesses e necessidades do setor e expandir as melhorias alcançadas pelas instituições privadas para além das fronteiras da Saúde Suplementar, favorecendo a todos os brasileiros. Atualmente tem 107 membros — sendo 105 hospitais e duas empresas de homecare.

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