ABS comemora 50 anos do programa GMS

O programa revolucionou o progresso genético em rebanhos de todo o mundo.

O mês de julho de 2018 traz um momento marcante para a ABS: a comemoração dos 50 anos do GMS (Genetic Management System), o programa de acasalamentos que revolucionou a forma como a indicação genética é trabalhada. Com mais de 100 milhões de animais avaliados, a relevância do sistema é indiscutível.

Tudo começou em 1968, quando o Dr. Bob Walton, criador do programa, se tornou o primeiro geneticista do setor. Contratado para desenvolver o programa genético da ABS, Bob começou a partir da análise das filhas dos melhores touros dos Estados Unidos, e compilou o que viria a ser a base de dados que alimenta o GMS até hoje.

“A partir dos dados que colhi, começamos a selecionar os melhores acasalamentos, com base nas características mais desejáveis dos touros que se destacavam na época. Não tínhamos computadores, então tudo era feito manualmente, com papel e caneta”, relembra o doutor.

Foi assim que o GMS deu os primeiros passos no sentido de aperfeiçoar o progresso genético e simplificar o processo de criação de gado. Desde a sua criação, o programa já passou por inúmeras atualizações que multiplicaram as opções disponíveis para os clientes ABS.

“Antes do GMS, observar a produção era a única forma de avaliar o melhoramento das vacas. A partir do sistema, passamos a entender como elas melhoram a sua conformação. O GMS teve um grande impacto na ABS enquanto empresa, e é usado hoje em mais de 50 países”, conta a gerente do GMS, Emily Novinskie.

Ao longo dos anos, foram feitas mudanças no programa para garantir que ele está sempre adequado às últimas tecnologias do setor. “Isso mostra aos nossos clientes que estamos valorizando a evolução dessas tecnologias e os valorizando enquanto clientes e criadores”, explica ela.

Atualmente, o GMS é o programa que processou o maior número de recomendações de acasalamentos do mercado. Com as suas opções de personalização, ele pode ser adequado à produção de cada cliente, trabalhando a genética da forma mais eficiente e eficaz possível, para atender às mais diversas necessidades.

O GMS pode ser usado, por exemplo, como uma ferramenta para aumentar a produção de leite, proteger a saúde do rebanho, ou mesmo melhorar a conformação do animal. Além disso, com a implantação do GMS 2.0, em 2016, o programa cresceu e diversificou ainda mais o seu leque de funcionalidades.

O sistema tornou-se, assim, uma referência na proteção contra a consanguinidade, recessivos e haplótipos e ainda promove a facilidade do parto de novilhas.