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Taxista e waverruner, essa dupla salva vidas!

André Schad é taxista. Mas, o que seus passageiros nem imaginam é que o motorista é voluntário no Corpo de Bombeiros na cidade de Santos, todos os anos no verão, como salva-vidas. “Amo tanto ser salva-vidas que não consigo ficar longe do mar, por isso em época de temporada meu ponto é na praia. A gratidão das pessoas que eu salvo faz valer a pena qualquer sacrifício”.

Há seis anos, André se aperfeiçoa na profissão de resgate em mar aberto. Fez o curso básico para pilotar waverunners em salvamentos e hoje, garante que consegue socorrer às vítimas mais rápido. “ Quando avistamos uma pessoa que precisa de ajuda no mar, vem a tensão e a adrenalina. A gente quer chegar o mais rápido possível, o jet ajuda no sucesso da missão” declara o voluntário.

A ação integrada do salva-vidas com o veículo, é denominada jet resgate que, por ser veloz, propicia uma rápida intervenção (de 30 segundos a oito minutos aproximadamente) reduzindo o risco de óbito para a vítima.

Em alguns países como Estados Unidos e Austrália, o emprego do jet no resgate de banhistas não é uma novidade, lá o veículo aquático é usado há 20 anos no serviço de salvamento marítimo. Atualmente, no Brasil, cerca de 25 praias em diferentes estados, já aderiram à eficiência do waverunner neste tipo de trabalho. O Ibama e a Polícia Federal também utilizam jets para facilitar fiscalizações e patrulhas marítimas.

Marcelo Ulisseia, instrutor de operadores de jet resgate afirma que: “Por ser ágil e eficiente, o waverunner é o veículo aquático mais seguro para realizar salvamentos, principalmente em operações de resgate próximas a regiões costeiras e quando o mar apresenta grandes arrebentações”.

O tenente Alexandre Doll do 17º Grupamento de Bombeiros garante que o uso do jet aumenta significativamente o número de resgates. Até 2004, os salva-vidas do litoral paulista só contavam com a ajuda de pés de pato e bóias.

“Mudamos nossos equipamentos para a Yamaha, porque nos estudos preliminares apresentaram ótimo equilíbrio custo-benefício. Inicialmente trabalhávamos com apenas 7 unidades de waverunners que foram testados em seus limites. Hoje temos 11 veículos aquáticos. Eles ajudam demais nosso trabalho”, comenta o bombeiro.

Eslei Giarolla, gerente de vendas e marketing da Yamaha Naútica diz que “associar a marca a ações de interesse público, como o salvamento de pessoas, é uma iniciativa prioritária. Além de participar dessas atividades sempre que possível, nossa intenção é oferecer algo a mais, como por exemplo, o treinamento dos condutores para as pessoas ou entidades que usam o waverunner em benefício da comunidade”.

No stand da Yamaha Náutica na São Paulo Boat Show 2006, o visitante vai conferir de pertinho, um jet resgate. Um waverunner modificado acoplado a um quadriciclo que é usado para salvar náufragos.

. São Paulo Boat Show 2006, de 5 a 10 de outubro, de 2ª a 6ª feira, das 14h às 22h, sábado e domingo das 12h às 22h, no Expo Transamérica -Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro/SP

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