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14/07/2018 - 07:48

CNC projeta queda de 1,3% na receita de serviços em 2018

Com variação de -3,8% na receita de serviços em maio, na comparação mensal, Confederação calcula perda de R$ 2,2 bilhões no segmento.

De acordo com cálculos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o setor de serviços registrou perda de R$ 2,2 bilhões em maio de 2018, em razão dos reflexos da paralisação dos caminhoneiros. O valor corresponde à queda de 3,8% no volume de receitas dos serviços em maio, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada hoje (13/06) pelo IBGE. “Essa foi a maior queda no indicador desde o início dos comparativos mensais em 2011”, informa o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes.

Diante do cenário, a CNC revisou as expectativas de variação do volume de receitas do setor para este ano de -0,9% para -1,3%. “As atividades de serviços seguem como aquelas a apresentar maior dificuldade em se recuperar da recessão. O fraco nível da atividade econômica interna e a carência de investimentos decorrentes das incertezas relacionadas ao quadro político de 2018 se apresentam como obstáculos à recuperação das atividades, uma vez que a maior parte das receitas tem origem na prestação de serviços entre as empresas”, afirma Fabio Bentes.

Com as perdas do varejo e a retração nos serviços, em maio, o setor terciário teve perdas de R$ 9,6 bilhões (R$ 7,4 bilhões, segundo levantamento da CNC), excluindo os serviços de educação, saúde e financeiros, não cobertos pela PMS/IBGE.

Queda em todos os segmentos — Embora os cinco grupos de atividades acompanhados pela PMS tenham retraído, os destaques negativos foram o transporte terrestre (-15,0%) e as atividades auxiliares de transportes (-6,2%). Em ambos os casos, os recuos também foram históricos.

Impacto nos estados — Ao longo de 2018, as maiores quedas no volume de prestação de serviços ocorrem nos Estados do Rio Grande do Norte (-10,0%), Ceará (-9,4%) e Pará (-8,3%), enquanto apenas Roraima (+4,7%), Espírito Santo (+0,8%) e São Paulo (+0,5%) registram avanço. desde fevereiro de 2016 (+2,22%).

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