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As exportações do Rio de Janeiro chegaram aos US$ 11,46 bilhões em 2006


Mas o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico quer o estado importando mais, e deve trabalhar em cima do que chama de “ Diplomacia Comercial”.

Com a presença de empresários, consulados, representantes de prefeituras, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, de Energia, Indústria e Serviços, Júlio Bueno, a sub-secretária Renata Cavalcanti, da pasta de Energia do estado, a Câmara de Comércio e Indústria de Estado do Rio de Janeiro (CAERJ) apresentou os números da Balança Comercial Fluminense referente a 2006.

De acordo com a CAERJ, através de pesquisa realizada pelo Departamento de Comércio Exterior, indica que os números da Balança Comercial do Estado do Rio de Janeiro, referentes ao ano de 2006, apresentam um volume de exportações de US$ 11,46 bilhões. Trata-se do maior volume exportado em toda a história. Há 10 anos, o Rio de Janeiro exportava apenas US$ 1,88 milhão.

Este valor é 40,02% superior ao ano de 2005 e mantém o Rio de Janeiro no 4° lugar no ranking dos estados exportadores, sendo superado por São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

De janeiro a dezembro, o saldo comercial da balança fluminense também apresenta recorde: superavit de US$ 4,19 bilhões.

Os principais produtos fluminenses exportados em 2006 são óleos brutos de petróleo, óleos combustíveis, lubrificantes, outras gasolinas, laminados e semi-manufaturados, motores para veículos, ferro e aço, ligas de alumínio e automóveis com motor diesel.

Os Estados Unidos mantiveram-se como o principal destino das exportações fluminenses, seguidos de Chile, China, Portugal, Bahamas, Argentina, Peru, Cingapura, França e Coreia do Sul.

As principais empresas exportadoras são Petrobras, CSN, Shell, Petrobras Distribuidora, Volkswagen, Peugeot-Citroèn, Rio Polímeros, Michelin, Valesul Alumínio e FMC do Brasil.

A CAERJ ressalta os dez municípios que mais exportaram até agosto de 2006: Duque de Caxias, Rio de Janeiro, Itaguaí, Resende, Porto Real, Volta Redonda, Barra Mansa, Itatiaia, Niterói e São Gonçalo.

A participação do Estado do Rio de Janeiro no volume de exportações brasileiras no ano de 2006 é de aproximadamente 8,34%.

As importações do Estado também cresceram no ano de 2006. Em doze meses, o volume chegou a US$ 7,27 bilhões, 8,52% acima do mesmo período de 2005. Os setores que sobressaem na pauta importadora no período são Combustíveis e lubrificantes (28,67%), Insumos industriais (26,29%), Bens de capital (18,27%), Bens de consumo Duráveis e não Duráveis (13,01%) e Peças e acessórios de equipamentos de transporte (11,48%).

Os Estados Unidos permanecem como o principal país de origem dos produtos importados, seguidos da Arábia Saudita, Argentina, França, Iraque, Alemanha, China, Reino Unido, Itália e Austrália.

As principais empresas importadoras são Petrobras, CSN, Peugeot-Citroén, GE, Ministério da Aeronáutica, Bayer, Michelin, Fundação Oswaldo Cruz, Aker Promar e Glaxosmithikline.

A CAERJ ressalta os dez municípios que mais importaram até agosto de 2006: Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Petrópolis, Itaguaí, Duque de Caxias, Porto Real, Niterói, Macaé, Belford Roxo e Resende.

Ao término da apresentação da Balança Comercial teve a coletiva de imprensa com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Júlio Bueno que estava acompanhado da sub-secretária estadual de Energia Renata Cavalcanti. De acordo com o Júlio Bueno o Brasil assim como países emergentes, ou de terceiro mundo, tem a grande oportunidade de obter um crescimento real neste século, principalmente, nos setores de petróleo, siderurgia, energia e agroindústria, - e isto o Rio de Janeiro pode alcançar porque já possui estes setores em franco desenvolvimento – lembra o secretário.

Agora, ele acredita em equívoco, acreditar no grande crescimento de um estado ou país, a partir somente de uma balança comercial de exportação – é melhor ter importação, e explica: importação gera ICMS.

Ele disse que pretende trabalhar em cima do que chama de “ Diplomacia Comercial”, e da Agenda 21, traduzindo: lutar por uma carga tributária e juros mais baixos, e realizar uma grande transformação a partir de logística, tecnologia e qualificação, para se conseguir empresas com valore agregado – as comoditties por exemplo, favorecem os países em desenvolvimento, vide a China - observa Júlio Bueno. Ele também já tem planos para o InvestRio que deve sofrer mudanças, ele se tornará mais ágil e com mais competência com uma gestão privada, para atender melhor a pequena e média empresa.

Segundo ele, está ainfa na fase do mapeamento, afinal, ele é recém-chegado do governo do Espírito Santo e tem que inteirar da economia fluminense. Mas uma coisa é certa, o governo federal já acenou liberação de 1 bilhão de reais para começar a construção de um grande Pólo Logísitico no Rio de Janeiro – setor que o secretário defende tanto para compor o grande salto desenvolvimentista dentro da Agenda 21. | Foto: esq./dir. Renata Cavalcanti, sub-secretária de estado de Energia; Julio Bueno, secretário de estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços e Mario Augusto Scangarelli, gerente de Pesquisas Econômicas da CAERJ | Crédito: José Paulo/Fator Brasil

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