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21/07/2018 - 08:31

Por que votar diferente em 2018?

Eleição após eleição, nossas reclamações sobre a atuação dos políticos nunca mudam, assim como os escolhidos POR NÓS para Nos Representar, também pouco variam. Podemos encontrar algumas justificativas para essa situação:

- Primeiro, a maioria das pessoas não quer se envolver com a política, muito menos se candidatar a algum cargo. Isso nos leva à famosa frase de Platão "Não há nada errado com aqueles que não gostam de política, mas serão governados por aqueles que gostam";

- A forma obrigatória de distribuição dos fundos partidário e eleitoral já é Por Lei para os que têm maior representatividade no Congresso Nacional, fazendo com que o poderoso fique ainda mais poderoso e os pequenos não tenham vez;

- A propaganda eleitoral "gratuita" na televisão segue o mesmo princípio. Quem é maior e faz mais coligações tem mais tempo de aparição = mais poder de influência. Coligações são formadas sem nenhum princípio ideológico, apenas para ganhar tempo de televisão e para trocar favores futuramente;

- Depois, dentro dos partidos, há a escolha dos "preferidos", dos que possuem mais chances de ganhar uma eleição e que cumprirão com as metas da legenda, sejam elas quais forem, de maneira mais eficaz. Essa escolha se dá, inclusive, para o direcionamento massivo dos recursos obtidos através do fundo eleitoral para um ou outro cacique da tribo, que costumam não variar.

O cenário eleitoral de 2018, segundo o Estudo do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), prevê uma renovação possivelmente menor, pois há maior número de candidatos que vão tentar a reeleição; redução para 45 dias do tempo de campanha; base eleitoral já consolidada de quem tem mandato; maior poder de barganha dos atuais congressistas nas negociações com os partidos por tempo de TV e recursos do fundo eleitoral para financiar suas candidaturas.

Segundo a Revista Galileu, o cenário da Câmara dos Deputados é: 90,1% de homens, 80% brancos, 99,8% ditos heterossexuais, 59% entre 40 e 59 anos, 80% com ensino superior completo, renda média de R$33.733,00, 43% empresários. Os números não representam necessariamente a sociedade brasileira. Se isso estivesse repercutindo em bons serviços públicos para a população, ótimo, mas é de comum acordo que não é bem o que está ocorrendo.

As novidades que estão surgindo, desde novas lideranças políticas a novos partidos políticos (novos de verdade, e não dissidências partidárias, ou grupos sindicalistas ou religiosos) querem cravar a mensagem de que só mudaremos nosso país se mudarmos as lideranças políticas e a forma de atuar politicamente, e isso só depende de nós, do nosso voto.

O Brasil é nosso! O poder da mudança está em nossas mãos! Cidadão, você é quem manda!

. Por: Carolina Cavalcante, pré-candidata a deputada estadual por São Paulo pelo Novo.

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