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28/07/2018 - 07:56

Usiminas registrou prejuízo líquido de R$19,1 milhões no 2T18


Ante lucro líquido de R$157,2 milhões no primeiro trimestre de 2018.

Belo Horizonte (MG) — A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A., Usiminas (B3: USIM3, USIM5 e USIM6; OTC: USDMY e USNZY; Latibex: XUSIO e XUSI) divulgou no dia 27 de julho (sexta-feira), os resultados do segundo trimestre do exercício de 2018.

Os principais indicadores operacionais e financeiros foram o volume de vendas de aço de 1,0 milhão de toneladas, volume de vendas de minério de ferro de 1,4 milhão de toneladas. Ebitda ajustado consolidado de R$518,8 milhões e margem de Ebitda ajustado de 16,2%, capital de giro de R$3,7 bilhões, caixa em R$1,1 bilhão e investimentos de R$66,8 milhões, todos em 30 de junho de 2018.

A receita líquida do segundo trimestre de 2018 foi de R$3,2 bilhões, estável em relação à do primeiro trimestre de 2018, destacando-se os maiores preços de aço no mercado doméstico e na exportação, compensados por menores volumes de venda de aço e de minério de ferro no período.

O Ebitda ajustado foi de R$518,8 milhões no segundo trimestre de 2018, contra R$641,2 milhões no primeiro trimestre de 2018, uma redução de R$122,4 milhões, principalmente devido ao impacto da provisão pela autuação do Governo do Rio Grande do Sul, que impactou o Ebitda do segundo trimestre de 2018 em R$62,4 milhões e ao resultado negativo da Unidade de Bens de Capital que apresentou Ebitda negativo em R$19,9 milhões no segundo trimestre de 2018 contra Ebitda positivo de R$32,7 milhões no primeiro trimestre de 2018. O destaque positivo foi o resultado da Unidade de Transformação do Aço, que apresentou Ebitda de R$37,3 milhões nosegundo trimestre de 2018 , contra R$28,5 milhões no primeiro trimestre de 2018.

Lucro líquido — No segundo trimestre de 2018, a companhia registrou prejuízo líquido de R$19,1 milhões, ante lucro líquido de R$157,2 milhões no primeiro trimestre de 2018, principalmente devido à variação cambial no período.

“Os primeiros quatro meses de 2018 mostraram recuperação consistente da economia brasileira. Nesse período, as projeções para os principais indicadores econômicos foram constantemente revisadas de forma a refletir as perspectivas positivas para o país.

No entanto, em maio, a percepção da população e dos agentes econômicos foi duramente abalada pela paralisação dos caminhoneiros, que coincidiu com o momento de forte elevação do câmbio. Esses fatos somados a incertezas relacionadas à eleição presidencial trouxeram a tona algumas fragilidades da economia brasileira e criaram espaço para a instalação de uma crise de confiança que permanece até o momento presente.

A piora se reflete no indicador de confiança dos empresários industriais que, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), recuou para 49,6 pontos em junho, ligeiramente abaixo da linha divisória de 50 pontos, que separa empresários confiantes e sem confiança. Ao longo do segundo trimestre, o dólar americano apresentou alta volatilidade nos mercados internacionais e valorização de 16% contra o Real. A cotação saiu de 3,31 no início de abril e chegou a 3,86 Reais/Dólar ao final de junho. A inflação também cresceu no período mas a perspectiva anual permanece abaixo da meta de 4,50% estipulada pelo Banco Central.

A Produção Industrial (IBGE), com dados disponíveis até maio, registrou alta de 2,0% no indicador que compara os primeiros cinco meses com igual período em 2017. Os setores industriais intensivos no consumo de aço tiveram altas mais expressivas. A produção de bens de capital avançou 9,5% e a de bens duráveis, 13,9%”, destaca a empresa em nota.

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