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03/08/2018 - 08:01

Produção de gás natural cresce 2,7% em junho


Quanto a produção de petróleo, foram produzidas 2,590 milhões de barrispor dia (bbl/d), menos 0,7% ante o mês de maio e 3,2% comparada com o mesmo mês em 2017.

De acordo com dados do boletim da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em junho de 2018, a produção de petróleo e gás do Brasil foi de aproximadamente 3,313 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

Foram produzidos 2,590 milhões de barris de petróleo por dia (bbl/d), uma redução de 0,7% na comparação com o mês anterior e de 3,2%, se comparada com junho de 2017.

Já a produção de gás natural totalizou 115 milhões de m³ por dia, um aumento de 2,7% em comparação ao mês anterior e de 3,4%, se comparada com o mesmo mês de 2017.

Pré-sal — A produção do pré-sal em junho totalizou 1,763 milhão de boe/d, uma redução de 4,2% em relação ao mês anterior. O principal motivo da queda foi a parada para manutenção da FPSO Cidade de Paraty, localizado no campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos.

— Foram produzidos 1,405 milhão de barris de petróleo por dia e 57 milhões de metros cúbicos diários de gás natural por meio de 89 poços. A produção no pré-sal correspondeu a 53,2% do total produzido no Brasil— destaca a reguladora.

— Os poços do pré-sal são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº 12.351/2010— explica.

Aproveitamento do gás natural — O aproveitamento de gás natural no Brasil no mês de junho alcançou 96,4% do volume total produzido. Foram disponibilizados ao mercado 63,4 milhões de metros cúbicos por dia.

— A queima de gás totalizou 4,2 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 0,7% se comparada ao mês anterior e redução de 7,9% em relação ao mesmo mês em 2017— continua a a gência.

Campos produtores — O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural. Produziu, em média, 835 mil bbl/d de petróleo e 35,7 milhões de m3/d de gás natural. Os campos marítimos produziram 95,7% do petróleo e 78,8% do gás natural. A produção ocorreu em 7.475 poços, sendo 722 marítimos e 6.753 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 92,9% do petróleo e gás natural.

— Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.066. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 92.

A FPSO Cidade de Maricá, produzindo no campo de Lula, foi a instalação com maior produção de petróleo. Produziu 148,5 mil bbl/d por meio de oito poços a ela interligados.

A instalação Polo Arara, produzindo nos campos de Arara Azul, Araracanga, Carapanaúba, Cupiúba, Rio Urucu e Sudoeste Urucu, por meio de 40 poços a ela interligados, produziu 8,1 milhões de m3/d e foi a instalação com maior produção de gás natural — informa a reguladora de petróleo, gás e combustíveis.

— Em junho de 2018, 308 áreas concedidas, uma área de cessão onerosa e uma de partilha, operadas por 33 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 77 são marítimas e 233 terrestres. Vale ressaltar que, do total das áreas produtoras, duas encontram-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD) e outras 11 são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais — completa.

O grau API médio foi de 27, sendo 37,9% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 46,8% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 15,3% óleo pesado (<22 API).

— As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 113,3 mil boe/d, sendo 90,3 mil bbl/d de petróleo e 3,7 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 109,3 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 4,1 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 319 boe/d em Alagoas, 1.846 boe/d na Bahia, 44 boe/d no Espírito Santo, 1.649 boe/d no Rio Grande do Norte e 209 boe/d em Sergipe— conclui a ANP.

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